O mês da primavera não trouxe apenas o sol, com ele vieram também feitos e datas importantes que merecem a nossa especial atenção.
Em março celebrou-se o Dia Internacional da Audição, sobre o qual recolhemos o testemunho do otorrinolaringologista e professor da cadeira de ORL da FMUL, o Prof. Óscar Dias, que teve a oportunidade de marcar presença no programa televisivo “A Nossa Tarde”, da RTP1, com o objetivo de sensibilizar a população para os cuidados do ouvido.
O início do mês foi marcado também pela celebração do Dia Internacional da Mulher. Sobre este dia, tem-se tornado cada vez mais evidente a urgência para a prática do equilíbrio e paridade de género nas organizações, fundamentado pela nossa Prof.ª Ana Sebastião.
Alvo de destaque foi também a doença renal crónica, no Dia Mundial do Rim.
Porém, os dias comemorativos e alusivos à Saúde não terminam aqui: No Dia Mundial do Sono, que partilha o calendário com o Dia do Pai, foi a vez de Miguel Meira e Cruz, Diretor da Unidade de Sono do Centro Cardiovascular da Universidade de Lisboa, obrigar-nos a refletir sobre o sono adaptado à nova realidade pandémica.
David Ângelo, Professor Assistente e Diretor Clínico do Instituto Português da Face, mostra-nos de que forma as doenças da cavidade oral e as doenças sistémicas podem estar relacionadas, no Dia Mundial da Saúde Oral.
Sabia que usar meias “descasadas” é uma iniciativa que assinala o Dia Internacional da Síndrome de Down? – Independentemente da curiosidade, reveja o que o Dr. Miguel Palha, Fundador da Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 e pediatra do neuro desenvolvimento, tem a dizer sobre a perspetiva parental da doença.
Sobre a Pandemia da Covid-19 - e porque ainda não nos é permitido não falar sobre ela - fez no dia 11 de março um ano em que foram identificados os primeiros 2 casos em Portugal.
No nosso Campus, o CHULN tratou 450 doentes com Covid-19 nos Cuidados Intensivos. No mundo morreram mais de 17 mil profissionais de saúde.
Entre os dias 1 e 13 de março, o Instituto de Medicina Molecular (IMM) realizou um novo estudo serológico com o “objetivo de avaliar a percentagem da população com anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2.”
Apesar de num mês termos passado para uma média diária de 500 novas infeções, Marc Veldhoen, Professor da FMUL e investigador do iMM, escreveu um artigo de opinião no jornal Público, onde descodifica a ficha técnica de um vírus que nos poderá conduzir a uma 4ª vaga, de acordo com a “profecia” da DGS, comentada pelo nosso Prof. Miguel Castanho.
Por seu turno, o Prof. António Vaz Carneiro, defensor da qualidade da evidência científica, deu alguns esclarecimentos sobre o cenário de reinfeção do vírus à revista Prevenir é Saúde.
No que concerne ao tema vacinas, março foi um mês forte nas suas cambalhotas. Se por um lado, começámos o mês com boas notícias sobre o fato das vacinas serem alvo de constantes atualizações, segundo o Prof. Luís Graça. Por outro, e para surpresa de muitos, os decisores políticos nacionais decidiram ir à boleia de países como Alemanha, Áustria e Dinamarca que suspenderam a vacina da AstraZeneca durante cerca de uma semana. Sobre o sucedido, reveja o comentário da Prof.ª Cristina Sampaio na SIC Notícias e ainda o comunicado do CEMP que questiona a suspensão da vacina.
Mas começámos este artigo a falar de sol, certo? Então é nessa estrela central do Sistema Solar que nos vamos focar, porque coisas boas e determinantes também aconteceram: O AIMS Meeting, o maior congresso médico, organizado pelos nossos estudantes, foi um sucesso e nós fomos visitá-los nos bastidores. A iniciativa pioneira, no nosso país, do Consórcio RISE – Rede de Investigação em Saúde esteve em destaque numa reportagem na RTP1, o INFARMED finalmente aprovou receitas renováveis defendidas pela FMUL e SPC e a mais recente edição do Jornal Hospital Público entrevistou o nosso Diretor, Prof. Fausto J. Pinto, sobre os cuidados paliativos de insuficiência cardíaca avançada, unidade que é pioneira a nível nacional.
Isabel Varela
Equipa Editorial