Assinala-se hoje, 2 de março de 2021, um ano de pandemia, em Portugal. Os primeiros dois casos de covid surgiram, um deles, no Hospital Santo António e outro no São João, ambos no Porto. Quase 805 mil casos da doença foram registados até agora e há a lamentar 16.351 mortes devido ao novo coronavírus. Neste ano de pandemia, mais de 720 mil pessoas recuperaram da covid-19.

Ao longo deste ano, Portugal viu-se obrigado a reforçar o Sistema Nacional de Saúde, levando os hospitais a atravessar momentos de rutura nos internamentos. As fronteiras terrestres com Espanha foram encerradas e houve, também, restrições no tráfego aéreo. Todos os portugueses atravessaram medidas muito restritas de confinamento.

Neste momento, estamos a viver o décimo segundo estado de emergência, razão suficiente para que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa deixasse uma mensagem de esperança a todos os portugueses - “Como a história e a ciência nos ensinam, a pandemia irá, inevitável e felizmente, um dia terminar. A esperança em tornar esse dia mais próximo reside, em larga medida, na vacinação em massa, presentemente dificultada pela escassez da entrega de vacinas pelos produtores.”

Um ano depois e ainda muito longe de vislumbrar a imunidade de grupo, é para ela que se pretende caminhar globalmente. Em Portugal, já foram administradas mais de 860 mil doses de vacinas, processo que se iniciou a 27 de dezembro de 2020. Mas qual será o tempo de espera para alcançar a imunidade de grupo dentro do país? Qual o tempo de se abrirem as fronteiras? Quando ficará o mundo desconfinado deste vírus mortal? Respostas que um ano volvido ainda não se encontram.