Reunião de alinhamento com a equipa. Trocam-se ideias soltas, como bolas devolvidas e usadas para aproveitar o movimento umas das outras. Em cima da mesa vários temas que consideramos importantes, onde desfiamos linhas paralelas. Perguntamos em forma de remate que tema tem mais uma edição e é quando a bola cai ao chão.
Teremos sempre de encontrar similaridades entre o todo? Não poderemos assumir que há diferença, porque é mesmo assim?
Ao longo desta edição tentamos refletir sobre os vários caminhos abertos e que nos apresentam projetos, pessoas e realidades diferentes e sem um obrigatório sentido em comum.
Não será, por isso, de estranhar que se aborde a conferência que decorreu este mês do “I AM…ME”, uma iniciativa do Departamento de Saúde Pública e Sexual da AEFML e do Gabinete de Apoio ao Estudante da FMUL, que teve como principal objetivo a discussão e reflexão sobre as temáticas de identidade, igualdade e violência de género. Esse foi o nosso ponto de partida para conhecer Margarida Queirós, professora associada no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT), que desenvolve investigação sobre temas da igualdade de género e ordenamento do território. Mas igualmente para olhar para dentro da nossa comunidade e ouvir a Marta Croca e a Marta Godinho que batalham para sensibilizar sobre a persistente desigualdade nas sociedades.
Quisemos cruzar o caminho e ir mais longe ainda. Haverá efeitos biológicos e emocionais diante da desigualdade do nosso meio-ambiente? Essa é a pergunta de Bruno Miranda, médico Neurologista que acaba de nos apresentar o projeto eMOTIONAL Cities.
Perspetivamos que as cidades do futuro possam vir a ter em mente as fragilidades de pessoas com debilidade, como é o caso dos doentes de Parkinson. Celebrada mundialmente no dia 11 de abril, o que tem a tulipa vermelha e branca a ver com a Doença de Parkinson?
É curioso como na base de tudo residem as dúvidas, as perguntas. E há uma área especializada para responder a tantas dúvidas, a Ciência e os seus estudantes investigadores. Do mesmo lado do campo temos o cientista e Professor da FMUL Domingos Henrique e os estudantes do Programa Doutoral do CAML. Será a Ciência e a investigação só um campo de magia, ou um processo de crescimento que passará pelo desencanto? Perguntámos o mesmo a ambos e assim arrancamos um longo caminho de comunicação sobre a investigação e o doutoramento. Conhecemos ainda o Rui Rodrigues, formado com nota máxima pela Universidade de Coimbra, é atualmente estudante de doutoramento no iMM-FMUL. Sobre o papel dos recetores de canabinóides do tipo 2 e do exercício físico nas células estaminais neurais é do que vamos falar.
Fazemos ainda um ponto de situação sobre os Social Builders Academy e o encontro de jovens empreendedores.
E terminamos no conforto de uma conversa prometida há muito, com a médica internista Ana Tornada, como evidência do que de mais positivo se faz e vive para os “filhos” desta grande casa conjunta, Hospital e Faculdade.
Regressemos ao princípio. Agora? Sim. O tema escolhido para este mês é o 111, número que nos encanta e chama a atenção quando o nosso olhar nele se trava. Ordem para começo, para os grandes desafios e descobertas. Procure mais significados ou trave-se apenas neste. Se em caso de felicidade não souber no que pensar, olhe para o 111.
Até ao próximo mês!