Rui Rodrigues, licenciou-se em Biologia pela Universidade de Coimbra (UC), em 2013. Defendeu a sua tese de Mestrado em Biologia Celular e Molecular, em 2015, com nota máxima, também pela UC, tendo realizado o seu trabalho experimental no Instituto de Medicina Molecular (iMM), Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL).
Atualmente, é estudante de doutoramento no iMM-FMUL, num projeto em colaboração com o Instituto de Ciências da Vida da Universidade de Amesterdão (Holanda). Tem como objetivo estudar o papel dos canabinóides na regulação de processos cerebrais como a neurogénese pós-natal, sendo o seu mais recente trabalho publicado um artigo-perspetiva sobre o papel das células estaminais neurais adultas em doenças psiquiátricas.
É coautor de 7 artigos científicos e membro de 5 sociedades/associações científicas nacionais e internacionais. Já participou em 21 eventos científicos, tendo recebido 11 prémios para a participação nos mesmos sendo, também, cofundador do projeto “Fala-me Neuro”, uma iniciativa de comunicação de neurociência para o público português.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde aprovou a primeira substância à base da planta da canábis para fins medicinais, em Portugal. Na entrevista, este é um dos temas abordados e, também, falamos do seu projeto de doutoramento e o que defende sobre o papel dos recetores de canabinóides do tipo 2 e do exercício físico nas células estaminais neurais.
Leonel Gomes
Equipa Editorial