A Doença de Parkinson é comemorada mundialmente no dia 11 de abril, desde 1997, através da iniciativa conjunta entre a Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA – European Parkinson’s Disease Association) e a Organização Mundial de Saúde, com a finalidade de relembrar a data de nascimento do Dr. James Parkinson, o médico inglês que pela primeira vez descreveu esta doença, e impulsionar para uma maior consciencialização sobre esta enfermidade.
Desde abril de 2015 que esta doença é representada por uma tulipa vermelha e que é utilizada por várias associações e organizações congéneres em todo o mundo.
Curiosamente, anos antes, em 1981, o floricultor holandês J.W.S. Van der Wereld, diagnosticado com a Doença de Parkinson, apresentou uma tulipa vermelha e branca que tinha desenvolvido pouco tempo antes. Designou-a de “Dr. James Parkinson” para homenagear o médico que caracterizou aquela enfermidade.
Essa tulipa de cor vermelha cardeal brilhante, com uma orla branca nas pétalas e a base externa esbranquiçada, recebeu alguns prémios em vários países europeus.
A doença de Parkinson, que ainda é incurável, atinge os movimentos corporais, provoca tremores, rigidez, instabilidade na postura e alterações na marcha, é referenciada desde os tempos mais longínquos.
É mencionada como Kampavata (em sânscrito “Kampa” que quer dizer tremor), no Ayurveda, o mais antigo sistema de saúde indiano de que há notícia, existente há mais de cinco mil anos, tendo sido iniciado no território onde hoje se situa a India e o Paquistão.
Documentos antigos chineses referem descrições que suscitam à doença de Parkinson. Na medicina ocidental, o médico Galeno descreve esta doença como “a paralisia agitação”.
Em 1817 foi publicado o texto “An Essay on The Shaking Palsy” de James Parkinson, tendo sido o primeiro documento médico a debater esta doença.
James Parkinson nasceu a 11 de abril de 1755 em Shoreditch, Londres, e faleceu na mesma cidade, a 21 de dezembro de 1824, vítima da consequência de um AVC.
Oriundo de uma família de classe média alta de Londres, seu pai John Parkinson, que era boticário e cirurgião de Hoxton Square, foi o grande orientador e inspirador na sua escolha profissional. Mais tarde, em 1794 com a morte deste, James Parkinson herdou a botica, a assistência médica e seu desempenho no mesmo local.
Uma das suas preocupações era o bem-estar, as condições de vida da população, principalmente dos que padeciam de doenças mentais.
Enquanto estudava medicina no London Hospital Medical College dedicou-se igualmente ao estudo da filosofia, grego, latim e taquigrafia. Obteve o diploma pelo Royal College of Surgeons.
Em 1777, James Parkinson foi condecorado com a medalha da Sociedade Humanitária de Londres, por ter auxiliado o pai, quando tentavam ressuscitar um homem que tentara o suicídio por enforcamento.
Para além de se interessar pela área médica, pela geologia e paleontologia (foi homenageado dando o seu nome a alguns fósseis como Parkinsonia parkinsoni, um molusco; Apiocrinus parkinsoni, um animal marinho; Rostellaria parkinsoni, o caracol e Nipadites parkinsoni, uma árvore), os primeiros anos de carreira de James Parkinson foram também marcados pela política.
Intercedendo sempre pelos menos protegidos, acérrimo critico do governo do primeiro ministro William Pitter e admirador dos ideais da Revolução Francesa, James Parkinson, sob o pseudónimo de Old Hubert (O Velho Hubert) redigiu e publicou mais de duas dezenas de panfletos ordenando que fossem efetuadas profundas alterações tanto na sociedade, como na política da Grã-Bretanha, defendendo a presença do povo no parlamento e o voto universal.
Por se envolver em sociedades políticas secretas, foi suspeito de ter participado numa conspiração para assassinar o rei George III com a intenção de provocar um tumulto de forma a abalar a sociedade inglesa. No entanto, o plano não foi concretizado porque muitos dos revoltosos foram presos ou desterrados para a antiga colónia britânica, a Austrália. James Parkinson ainda foi investigado, no entanto saiu salvo.
Publicou em 1804, o primeiro volume de “Remanescentes orgânicos do mundo antigo” onde expôs através das suas ilustrações, fósseis de animais e de minerais. O segundo e terceiro volume desta obra foram publicados em 1811.
Publicou em 1805, a obra acerca da doença, a gota, sob o título “Observações sobre a natureza da gota, sobre os nódulos das juntas e sobre a influência da alimentação na gota e no reumatismo”.
Em 1812, foi o primeiro a identificar a rotura de apêndice vermiforme como causa de peritonite aquando do falecimento de uma criança de cinco anos, quando trabalhava em sintonia com um dos seus filhos, John, também médico. Com este estudo procurou alertar para a urgência no tratamento cirúrgico desta doença.
James Parkinson publicou em 11 de abril de 1817, o texto científico intitulado “An Essay on The Shaking Palsy” (Um Ensaio sobre a Paralisia Agitante), onde descrevia os sintomas inerentes à doença (instabilidade na postura e tremores em várias partes do corpo, principalmente em mãos e braços) que padeciam seis dos seus doentes. Esta obra foi o primeiro documento médico a debater esta doença. Desde essa época até aos nossos dias que os critérios de diagnóstico pouco se alteraram.
Anos mais tarde, o médico francês Jean-Martin Charcot (1825-1893) propôs o nome de Doença de Parkinson à doença da paralisia agitante.
A Doença de Parkinson é considerada a segunda doença neurodegenerativa progressiva do sistema nervoso central mais frequente na população mundial, para além da Doença de Alzheimer.
Pensa-se que em todo o mundo existam 10 milhões de doentes de Parkinson. Em Portugal, estima-se que 20 mil portugueses padeçam desta doença e todos os anos são identificados mais dois mil novos casos desta patologia.
Segundo a Organização Mundial de Saúde cerca de 1% da população mundial a partir dos 65 anos sofrem da Doença de Parkinson.
Esta doença, ainda incurável, crónica, de evolução progressiva, que afeta os movimentos corporais surge quando ocorre a destruição de células nervosas. Ainda é desconhecida a sua patologia, mas julga-se que para além de terem causas de origem genética (3 a 4% dos pacientes) e ambiental, consideram-se também fatores de risco a hereditariedade (2 a 5%) e o envelhecimento (a maior percentagem), afetando os indivíduos de ambos os sexos, mas com um ligeiro predomínio para os do sexo masculino.
Clinicamente falando, a Doença de Parkinson ocorre quando os neurónios de uma determinada região cerebral (substância negra) morrem. Normalmente, estas células são responsáveis pela produção da dopamina, que é um neurotransmissor que ajuda a transmitir mensagem entre as diversas áreas do cérebro que controlam os movimentos corporais. Quando as células da substância negra morrem, verifica-se uma diminuição dos níveis da dopamina, o que provoca dificuldades no controlo tanto ao nível muscular como ao nível dos movimentos corporais. Os músculos são afetados quer durante o repouso quer durante a atividade.
De forma geral os primeiros sintomas motores desta doença manifestam-se de forma lenta a partir dos 50 anos (podendo surgir precocemente aos 30 ou 40) e só anos depois do início da doença. Por isso é muito difícil diagnosticá-la porque só é possível descobri-la quando os tremores e a lentidão aparecem.
O investigador Hugo Vicente Miranda, do Centro de Investigação de Doenças Crónicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, afirma que a doença tem início “quando surge a perda de olfato, a obstipação ou a depressão e que precedem as questões motoras — quando já se perdeu 60% da população de neurotransmissores de dopamina, essenciais para que a parte motora do cérebro seja ativada e permita coordenar os movimentos.”
Esta enfermidade apresenta-se em várias manifestações, variando de individuo para individuo. Os sintomas motores mais comuns e os mais precoces são os tremores de mãos e pernas e a lentidão de movimentos. Com a evolução da doença, os sintomas tornam-se mais agressivos, esta vai adulterando progressivamente o sistema nervoso central obrigando a que as transmissões de mensagens entre as células nervosas não se realizem normalmente. Surgem sintomas motores (rigidez muscular, dificuldades na marcha, lentidão e descoordenação de movimentos, desequilíbrio, tendência à queda, alterações da postura corporal e da expressão facial), mas também podem surgir sinais não motores (como perturbações do sono, dificuldade em engolir, perda de olfato, depressão, apatia, obstipação, perturbações da micção, voz monocórdica, produção de uma escrita com letra a pouco e pouco cada vez mais pequena e a diminuição dos reflexos).
Por não existir nenhuma análise laboratorial que confirme esta doença, a realização do diagnóstico da Doença de Parkinson, só é possível através da observação dos sinais, dos sintomas, das queixas do paciente, a história clínica familiar e por exames neurológicos efetuados pelo médico neurologista que possam despistar eventualmente outras doenças neurológicas curáveis e que também afetam os movimentos corporais de forma involuntária.
Apesar da Doença de Parkinson não ter cura, atualmente existem numerosas opções terapêuticas que têm como objetivo o controlo dos sintomas, o atraso da progressão da doença e a melhoria da qualidade de vida do paciente.
Para além dos medicamentos (que devem ser usados durante toda a vida do doente), cuja função é elevar os níveis da dopamina que se apresenta insuficiente, existe ainda a possibilidade de os pacientes serem selecionados (de acordo com os estádios da doença) para serem sujeitos a intervenções cirúrgicas.
Para além da medicação é essencial que o doente com Doença de Parkinson disponha de terapia ocupacional, exercícios físicos, fisioterapia, fonoaudiologia, apoio psicológico e nutricional, para que amplie a sua capacidade de resposta e adaptação do organismo face às manifestações próprias da doença, por forma a melhorar a sua atividade diária, a sua independência e que tenha principalmente uma melhor qualidade de vida. É fundamental que a família mais próxima obtenha informações e orientações para que possa apoiar da melhor maneira possível os doentes, de modo a evitar que estes fiquem deprimidos, desmotivados e com baixa autoestima.
Nos últimos anos vários investigadores, tanto nacionais como estrangeiros, têm debruçado sobre esta patologia procurando novas formas de a dominar.
Num artigo publicado no Jornal do Médico em 2015, investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM) coordenados por Joaquim Ferreira, professor do Departamento de Neurologia e Farmacologia Clínica da Universidade de Lisboa, anunciavam que era possível detetar e diagnosticar a Doença de Parkinson (identificando a “Substantia nigra”) através da realização de uma ressonância magnética. Referiam que, esta identificação propicia direcionar a terapêutica "seleccionando um plano adequado para optimizar os recursos farmacológicos disponíveis e permitindo a definição do prognóstico, com marcadas implicações pessoais e familiares" e que “estes exames de imagem podem responder a dúvidas relativas ao diagnóstico da doença de Parkinson ou à sua diferenciação relativamente a outras situações clínicas.”
No mesmo ano foi publicado um outro artigo na RTP-NOTICIAS, onde referia os ensaios clínicos de fase III do medicamento Opicapone para a Doença de Parkinson que os Laboratórios Bial desenvolveram e indicavam uma “diminuição significativa do período de imobilidade dos doentes, estando o produto em análise pela Agência Europeia do Medicamento”
Nessa altura a Bial já tinha investido 200 milhões de euros para o desenvolvimento do medicamento tendo “o estudo envolvido 600 pessoas de 106 centros”.
De acordo com este estudo Joaquim Ferreira mencionou que "nos últimos 10 anos tem havido poucas opções de novos tratamentos para a doença de Parkinson e o Opicapone pretende dar resposta à necessidade de um inibidor COMT mais potente".
Os dados deste ensaio clínico foram apresentados no 12º Congresso Internacional sobre as Doenças de Alzheimer e Parkinson e Distúrbios Neurológicos relacionados, que se realizaram em Nice em 2015.
Nos últimos anos vários investigadores, tanto nacionais como estrangeiros, têm debruçado sobre esta patologia procurando novas formas de a dominar.
Temos por exemplo, um grupo de investigadores portugueses, entre os quais Hugo Vicente Miranda, Tiago Outeiro (do Departamento de Neurodegeneração Experimental do Centro Médico da Universidade de Göttingen, Alemanha) e Luísa Lopes (do Instituto de Medicina Molecular), que realizaram um estudo científico em 2018, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, apoiado numa informação cientificamente comprovada há já sessenta anos de que existe relação entre a doença da Diabetes e a Doença de Parkinson. Nesse estudo referem que “os doentes que desenvolvem diabetes tipo 2 entre os 25 e os 45 anos têm mais 400% de hipótese de sofrer de doença de Parkinson” e descobriram “que um derivado do açúcar acumulado no sangue devido à diabetes (glucose) pode modificar proteínas, provocar a morte de neurónios e falta de dopamina, o que leva aos sintomas da doença de Parkinson”.
Numa entrevista publicada em janeiro de 2021, o neurocientista Miguel Castelo-Branco (do Institute for Biomedical Imaging and Translational Research, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra) falou acerca de uma investigação (realizada pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra - CHUC, em colaboração com os investigadores do Coimbra - CIBIT e do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde – ICNAS) com o intuito de “estudar a capacidade que o cérebro tem de se readaptar ao longo da vida na saúde e na doença” e criar “de forma única um conjunto de métodos funcionais e moleculares de imagem que permitissem avaliar os movimentos oculares – uma função que na doença de Parkinson está alterada muito precocemente”.
Este estudo, foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences no início deste ano, tendo como primeira autora Diliana Rebelo, investigadora do CIBIT, onde foi demonstrado que “a falência do sistema de execução de movimentos oculares é compensada nas fases iniciais da doença pelo recrutamento aumentado da parte do sistema visual que os programa”. Verificaram a “compensação funcional ao nível das estruturas que estão na base da comunicação entre os neurónios: as sinapses”, “os níveis de um tipo de recetores (D2) de dopamina, que é a molécula chave na doença de Parkinson, ajustavam-se em várias partes do cérebro, relacionadas com a programação de movimentos oculares. Esse ajustamento tinha uma relação íntima com o padrão de compensação funcional encontrado”, concluindo que “há uma espécie de reorientação dos circuitos oculares, de reformação de conexões, mesmo a nível molecular. É quase como se houvesse um ‘shift’ para a parte mais posterior do cérebro”. “A descoberta de um elo entre plasticidade sináptica e reorganização da atividade cerebral na doença de Parkinson abre caminho para, em trabalhos futuros, se entender os limites da reorganização do cérebro adulto e na aplicação à reabilitação neurológica” e de que “a reabilitação em doentes de Parkinson é possível. Estes resultados podem ter impacto para atrasar o declínio”.
De acordo com Miguel Castelo-Branco “este trabalho também dá informação sobre o efeito dos fármacos, isto é, fornece informação que pode ser relevante para a terapêutica, porque a dopamina é a molécula central na doença de Parkinson … Ao olharmos para os mecanismos de compensação molecular, ficamos com muito mais informação sobre os efeitos terapêuticos dos fármacos … nomeadamente dá pistas para ajudar a prevenir efeitos secundários associados à terapêutica”.
Também um estudo realizado por investigadores do centro médico John Hopkins nos EUA e publicado na revista científica americana Neuron, em 2019, Ted Dawson co-autor e professor de neurologia da Faculdade da Universidade Johns Hopkins, demonstra as inferências de que a Doença de Parkinson pode começar no intestino.
Este novo estudo baseia-se num trabalho realizado em 2003, pelo neuroanatomista alemão Heiko Braak (1937-) onde demostrava que indivíduos “portadores da doença de Parkinson tinham concentrações da alfa-sinucleína defeituosa em partes do sistema nervoso que controlam o trato gastrointestinal” e supunha que “a doença avança nos nervos conectando o trato gastrointestinal com o cérebro”.
Visto que “a doença de Parkinson é caracterizada pela acumulação de uma proteína defeituosa, chamada alfa-sinucleína, nas células do cérebro” originando “que os tecidos neurais morram, deixando para trás grandes pedaços de matéria cerebral morta conhecida como corpos de Lewy. A morte das células cerebrais é o que afeta a habilidade da pessoa se movimentar, pensar ou regular emoções”. Ted Dawson afirma que é o aparecimento dessas proteínas combina com alguns dos primeiros sinais da Doença de Parkinson como o sintoma de obstipação.
Após várias experiências efetuadas Dawson concluiu que, de uma forma geral “a proteína alfa-sinucleína defeituosa pode ser transmitida do estômago para o cérebro por meio do nervo vago” e afirma que “esta é uma descoberta emocionante para o campo e apresenta um alvo para intervenção precoce na doença”.
Nos tempos difíceis em que vivemos, devido à pandemia de Covid-19, as populações ficam mais confinadas provocando nas pessoas nomeadamente nas que sofrem da Doença de Parkinson, um agravamento das suas condições por se mexerem pouco, podendo ficar com atrofias, limitação nos movimentos, perda de reflexos, perda da comunicação e estímulo, podendo aumentar a depressão e a ansiedade. O doente sem apoio familiar pode ainda incorrer numa diminuição no apoio domiciliário devido à escassez de recursos humanos que a pandemia provocou, alterando as suas condições de higiene, alimentar, tratamento e acesso à medicação.
Face às condicionantes da Doença de Parkinson é importante lembrar que necessitamos de prevenir estas situações, tentar que as rotinas que eram feitas anteriormente à pandemia continuem a ser realizadas, manter as atividades, apoiar nas atividades domésticas e auxiliar nas áreas da alimentação e higiene. O doente de Parkinson deve ser incentivado a escrever, a pintar ou realizar atividades simples, fazer exercícios físicos de acordo com as indicações do médico, na impossibilidade de ir à fisioterapia e evitar que esteja demasiado tempo em frente à televisão. Como é uma doença crónica, estes pacientes necessitam de avaliações médicas sucessivas e continuadas, dado que o controlo da doença só é conseguido através de acompanhamento médico regular. Na situação em que vivemos, as consultas médicas podem ser efetuadas presencialmente ou por teleconsulta, de acordo com a opinião médica.
Referências bibliográficas:
Cientistas portugueses fazem descoberta relacionada com doença de Parkinson. Disponível em: https://bomdia.eu/cientistas-portugueses-fazem-descoberta-relacionada-com-doenca-de-parkinson/. [Acedido em 10-04-2021]
Desvendada mais uma peça da relação intrincada entre a diabetes e a doença de Parkinson. Disponível em: https://www.publico.pt/2020/04/26/ciencia/noticia/desvendada-peca-relacao-intrincada-diabetes-doenca-parkinson-1913592. [Acedido em 10-04-2021]
Estudo alerta que origem da doença de Parkinson está na barriga. Disponível em: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/1370074/estudo-alerta-que-origem-da-doenca-de-parkinson-esta-na-barriga. [Acedido em 10-04-2021]
James Parkinson. Disponível em: https://www.wikiwand.com/en/James_Parkinson. [Acedido em 10-04-2021]
Quem foi James Parkinson. Disponível em: https://hospitaldocoracao.com.br/novo/midias-e-artigos/artigos-nomes-da-medicina/quem-foi-james-parkinson/. [Acedido em 10-04-2021]
Portugueses descobrem como detetar Parkinson com análise ao sangue. Disponível em: https://iasaude.pt/index.php/informacao-documentacao/comunicacao-social/recortes-de-imprensa/4165-portugueses-descobrem-como-detetar-parkinson-com-analise-ao-sangue. [Acedido em 10-04-2021]
World PD Day. Disponível em: https://www.parkinsonnet.lu/en/news-events/world-pd-day-2019. [Acedido em 10-04-2021]
Lurdes Barata
Área de Biblioteca e Informação
Equipa Editorial