É sempre antes do grande momento em que a ação acontece, que se vive o maior pico de adrenalina. É o momento em que se revisita a responsabilidade e o seu aparente peso, sinal de que algo vai mudar incontornavelmente.
Primeiro voo de um momento profissional, primeira ideia a ser lançada, primeiro respirar diante da vida, primeiro toque na pele de um bebé que nasce.
Neste mês falamos de primeiros voos. Nos voos que nos mudam internamente, que mexem nas instituições, que nos tocam e transformam, nos voos que salvam alguém.
Voos, que, através da música, da dança e do teatro, se encenam em cima do palco e nos fazem voar para outra dimensão. Contrariemos aquilo a que assistimos no Sarau Cultural, que proibia a população de assistir à arte e os obrigava a viver de uma forma monótona.
Há voos que antes de se concretizarem se constroem nos nossos sonhos, que se cruzam e confundem com aquilo que está na nossa imaginação, mas que queremos rapidamente que se torne real.
A propósito de primeiros voos, abril começou com a Futurália, a feira onde os mais novos se aconselham sobre qual a melhor rampa de lançamento, qual a melhor escola para os preparar para o futuro.
No mês em que se celebra a sua partida, nesta edição escolhemos ainda, para rubrica Um Livro, Uma História, uma das obras mais emblemáticas de Karin Boye.
Joana | Leonel | Cristina
Equipa Editorial