À porta as filas adensam-se com centenas de rostos ansiosos que espreitavam pelo vidro a tentar antecipar o que os esperava. Na entrada da FIL e já do lado de dentro, um tapete representativo do espírito solidário com a Ucrânia. Na mesma linha da frente dois grandes titãs a dar imagem inicial: Universidade Nova e de Lisboa recebiam as primeiras visitas.
Grupos de escolas, de diversos pontos do país entravam, uns sem norte e outros com presença cirúrgica no curso que pretendem escolher.
Dentro do grande quadrado reservado à Universidade de Lisboa, a Faculdade de Medicina encaixava-se num canto escondido, nem por isso escondido dos olhares curiosos. Jovens do secundário e professores faziam verdadeiras visitas de estudo, devidamente separados em pequenos subgrupos, igual a dizer por áreas de interesse. Da equipa repartida entre alunos e colaboradores da Faculdade de Medicina, no primeiro dia, o André assumia na frente o papel de relações públicas, qual representante turístico de um lugar promissor que capta interessados mais distraídos ou divididos. Distribuídos pelos 9 m2 de espaço de stand, a dupla de alunos e colaboradores dividia-se em blocos de comunicação, a mensagem alvo era igual, a força de trabalhar num campus entre hospital, academia e a investigação.
Os preparativos iniciaram a 29 de março, entre caixas cheias de flyers com toda a informação sobre o Mestrado Integrado em Medicina (MIM) e Licenciatura em Ciências da Nutrição (LCN) e da AEFML. Caixas com sacos que iriam servir para colocar diversos brindes para oferecer aos alunos interessados por esta Faculdade, como por exemplo, squeeze me, lápis e post-it.
O carro foi-se enchendo, parados em frente ao hospital, no piso 2, “discutíamos” que não iria caber tudo. O certo é que coube, o carro seguiu cheio de caixas e com vários modelos anatómicos, algumas em cima da Cristina. Mas, não foi por isso que não deixou de existir boa disposição e muitas gargalhadas!
Dia 30 de março, estava tudo a postos para receber os alunos do ensino secundário e a receita repetiu-se nos dias seguintes!
Durante 4 dias o ritual era o mesmo, abrir o stand e deixar a postos os modelos de Anatomia, os flyers, e o Merchadising. Antes da entrada geral de alunos, regressavam as mesmas caras das Faculdades vizinhas, das concorrentes, com formas de comunicação variadas e para todos os públicos. De música ao vivo, a espetáculos de dança, a demonstrações militares de como pegar numa arma, ou treinar a defesa, eram apenas alguns dos cenários possíveis a encontrar.
Durante a Futurália, a par e passo com o cansaço habitual houve boa disposição e espírito de equipa, o ingrediente principal para o sucesso.
Alunos e colaboradores, independentemente do departamento de origem, uniram-se num objetivo comum, promover a nossa Escola.
Cristina Bastos | Joana Sousa | Leonel Gomes
Equipa Editorial