Viver Abril é refrescar a memória com conceitos basilares de igualdade e liberdade: liberdade de pensamento, de escolha, de opinião ou simplesmente, liberdade para criar algo novo.
Em Portugal, há 47 anos atrás, marcámos o mês de abril com cravos, com capitães, vozes da rádio, músicas de reação, organizações e movimentos libertadores. Em 2021, é impressionante como damos continuidade às nossas conquistas. Aqui, na nossa casa, temos a liberdade de cuidar e de relembrar quem para nós é importante, o que nos faz assinalar dias que merecem o devido destaque: o dia nacional do doente com artrite reumatoide, o dia mundial da atividade física - onde salientamos o papel que a FMUL tem vindo a desempenhar nesta área com a atividade MedFit, dia Mundial da Saúde, assinalado com uma reflexão sobre os cuidados de saúde pelo nosso Diretor, dia mundial da doença de Parkinson – com o comentário do Prof. Joaquim Ferreira, dia mundial da voz, dia Internacional da Malária e não tão menos relevante, o dia Mundial de Prevenção e Segurança no Trabalho.
Foi igualmente em abril que falámos com o Professor Francisco Antunes sobre uma estratégia transparente de vacinação e concluímos que nunca como hoje, tivemos tantas razões para celebrar a semana internacional das vacinas.
Demos especial destaque ao conceito de liderança com a conferência, protagonizada pelo Vice-Almirante Silvestre Correia, ditando o arranque do curso Operating Theatres Leadership and Perioperative Practice Management, que veio reforçar os laços entre a FMUL e a Universidade de Cambridge. Com grande simbolismo e expetativa, brindámos ao regresso do Sarau Cultural da AEFMUL e da Corrida Solidária e ao lançamento do curso Emergências Cardiovasculares.
De olhos postos no futuro, foi também neste mês que assistimos ao Webinar “The iSTARS Project: an opportunity to develop a data science program in health and medicine”, e aproveitando a ordem de desconfinamento, regressámos à faculdade onde não só as aulas mas também algumas iniciativas decorreram em modo presencial: O Kick-off do projeto emotional Cities.
Conhecemos, em maior detalhe, as várias mudanças e adaptações que todo o Serviço de Patologia Clínica do CHULN sofreu, devido à pandemia Covid-19, demos voz aos mais desfavorecidos e colocámos a doença de chagas sob os holofotes.
At last but not the least, ainda sobre quem tem a liberdade de criar, um reconhecimento merecido endereçado aos professores Mamede de Carvalho e João Costa, dois dos vencedores do Prémio BIAL de Medicina Clínica 2020.
Sobre abril, sobre igualdade e liberdade, mas também sobre direitos e deveres lançamos um desafio: “Os espíritos de primeira ordem, que produzem as revoluções, desaparecem; os espíritos de segunda ordem, que tiram proveito delas, permanecem.” François Chateaubriand.
Isabel Varela e Sónia Teixeira
Equipa Editorial