Porto: A Epidemia de Peste de 1899. Circunstâncias e Consequências
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capa de livro

 

No primeiro dia em que se debate o caminho da Educação Médica, a Faculdade de Medicina recebe o seu antigo Diretor, o Professor Catedrático aposentado J. Martins e Silva, que fará o lançamento oficial do seu mais recente livro - Porto: A Epidemia de Peste de 1899. Circunstâncias e Consequências.

Com encontro marcado para dia 8, às 17h20, o evento contará com a apresentação de Constantino Sakellarides, Professor Catedrático Jubilado da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, tendo ainda exercido funções de Diretor da Escola Nacional de Saúde Pública e primeiro Presidente da Fundação para a Saúde - SNS. Director-Geral da Saúde de 1997 a 1999. 

Também ele responsável pela publicação de algumas obras com implicações médicas,  Constantino Sakellarides deu particular foco ao tema da peste.

Sobre o autor, recordamos a última entrevista dada à Faculdade. Sobre o livro aguçamos a curiosidade com uma breve nota do seu conteúdo.

Esperamos por todos no Grande Auditório João Lobo Antunes!

  


O autor descreve, como assunto nuclear desta obra distribuída por 4 partes e 17 capítulos, o aparecimento, evolução e dramáticas consequências induzidas pela peste bubónica na cidade do Porto.

Encoberta e mansa, a epidemia chegou àquela cidade do Porto em maio de 1899.

O diagnóstico bacteriológico foi estabelecido no início de julho.

A doença, inicialmente temida pela população, foi posta em dúvida quando, nas últimas semanas desse mês, diminuiu o número de vítimas.

Tal atitude pouco mudou com a subsequente escalada de infectados e mortos. A epidemia foi reconhecida e comunicada internacionalmente somente em agosto.

Seguiu-se o isolamento da cidade com um cordão sanitário, que originou uma grave crise socioeconómica e política, atribuída por alguma imprensa local às contradições e deficiente resposta governamental.

O desemprego e miséria resultantes criaram uma população revoltada contra autoridades governamentais e médicos.

A situação começou a normalizar, no fim desse ano, com a suavização das restrições e a virtual anulação da epidemia.