Momentos
Da FMUL para toda a parte
O processo de pré-candidatura aos programas de mobilidade a realizar no próximo ano lectivo (2012/2013) revelou uma não surpreendente adesão por parte dos estudantes de Medicina da FMUL.
Não surpreendente, porque todos os anos se tem verificado um significativo volume de fluxos, tanto de estudantes em mobilidades rumo ao estrangeiro, como de estudantes oriundos das faculdades parceiras que vêm realizar na FMUL uma parte do seu percurso curricular no âmbito da sua formação como futuros médicos.
O Programa Erasmus é, sem dúvida, o programa europeu de maior sucesso na promoção de mobilidades entre estudantes universitários. Numa relação bilateral entre as instituições parceiras inscritas, este programa europeu tem sido responsável pela circulação de um grande número de estudantes, que funcionam como agentes de mudança e de divulgação de diferentes paradigmas, diferentes mentalidades e diferentes metodologias. A riqueza obtida pelos vários intervenientes, em termos de transmissão de conhecimento, é inquestionável.
As instituições mais concorridas pelos nossos alunos continuam a ser as francesas e as italianas, nomeadamente as universidades de Paris e de Roma. Os motivos desta preferência prendem-se com o reconhecimento de um ensino vastamente reputado e de qualidade. Outro motivo terá a ver com a beleza e o carácter histórico e cosmopolita destas cidades.
Surgiu, no entanto, este ano, uma nova tendência entre as candidaturas que foram apresentadas no Núcleo de Cooperação Internacional (NCI) para o próximo ano lectivo. Uma significativa percentagem dos candidatos demonstrou interesse no Reino Unido e no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro.
Muitos destes estudantes propuseram-se a ir para hospitais de Londres com o intuito de realizar estágios clínicos, no âmbito do seu 6º ano. Houve, por parte do coordenador Erasmus da nossa faculdade, um esforço no sentido de se estabelecerem contactos que facilitassem a concretização destas mobilidades e a verdade é que alguns estudantes já obtiveram aceitação e irão seguramente estagiar nos conceituados hospitais londrinos que os vão acolher.
O crescente interesse na realização de mobilidades para o Brasil será talvez consequência, 1º, da também crescente vinda de estudantes brasileiros em intercâmbio para a FMUL, 2º, do reconhecimento de uma Medicina avançada e de qualidade praticada no Brasil, 3º, da ideia de que o Brasil é hoje um país em expansão, que pode vir a oferecer aos melhores profissionais um bom nível de vida, em contraste com a situação económica que se vive atualmente em Portugal.
Para os alunos que já concluíram o seu processo de candidatura e já obtiveram aceitação por parte da Universidade brasileira de acolhimento, surgiu recentemente um obstáculo à sua mobilidade. A greve que se faz sentir há vários meses nas universidades federais por todo o pais ameaça comprometer a concretização destas mobilidades. O NCI e a Reitoria da UL tem estado a envidar esforços no sentido de garantir a estes alunos a possibilidade de cumprir os planos de estudos ou de estágio propostos, no entanto, existe ainda o risco de virem a não se concretizar, caso não se levante a greve rapidamente.
Podemos fazer uma síntese dos fluxos que irão ter lugar dando destaque aos principais Países de acolhimento:
Mobilidades para estudos:
1º lugar - Itália
2º lugar - França
3º lugar - Alemanha
Mobilidades para estágios:
1º lugar - Brasil
2º lugar – Reino Unido
3º lugar – França
Cada vez mais a circulação de estudantes dentro do espaço europeu e entre os países de língua oficial portuguesa se revela um fator de mudança e de melhoria na formação da nossa comunidade académica. As vantagens vão necessariamente ter repercussões muito positivas na nossa sociedade que se quer desenvolvida e atualizada. A ideia de que podemos circular além-fronteiras e “beber” de outras sociedades o conhecimento que só se adquire estando lá, é um poderoso motor de desenvolvimento e carece de incentivo.
Tânia Simões
Equipa Editorial
news@fm.ul.pt
Não surpreendente, porque todos os anos se tem verificado um significativo volume de fluxos, tanto de estudantes em mobilidades rumo ao estrangeiro, como de estudantes oriundos das faculdades parceiras que vêm realizar na FMUL uma parte do seu percurso curricular no âmbito da sua formação como futuros médicos.
O Programa Erasmus é, sem dúvida, o programa europeu de maior sucesso na promoção de mobilidades entre estudantes universitários. Numa relação bilateral entre as instituições parceiras inscritas, este programa europeu tem sido responsável pela circulação de um grande número de estudantes, que funcionam como agentes de mudança e de divulgação de diferentes paradigmas, diferentes mentalidades e diferentes metodologias. A riqueza obtida pelos vários intervenientes, em termos de transmissão de conhecimento, é inquestionável.
As instituições mais concorridas pelos nossos alunos continuam a ser as francesas e as italianas, nomeadamente as universidades de Paris e de Roma. Os motivos desta preferência prendem-se com o reconhecimento de um ensino vastamente reputado e de qualidade. Outro motivo terá a ver com a beleza e o carácter histórico e cosmopolita destas cidades.
Surgiu, no entanto, este ano, uma nova tendência entre as candidaturas que foram apresentadas no Núcleo de Cooperação Internacional (NCI) para o próximo ano lectivo. Uma significativa percentagem dos candidatos demonstrou interesse no Reino Unido e no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro.
Muitos destes estudantes propuseram-se a ir para hospitais de Londres com o intuito de realizar estágios clínicos, no âmbito do seu 6º ano. Houve, por parte do coordenador Erasmus da nossa faculdade, um esforço no sentido de se estabelecerem contactos que facilitassem a concretização destas mobilidades e a verdade é que alguns estudantes já obtiveram aceitação e irão seguramente estagiar nos conceituados hospitais londrinos que os vão acolher.
O crescente interesse na realização de mobilidades para o Brasil será talvez consequência, 1º, da também crescente vinda de estudantes brasileiros em intercâmbio para a FMUL, 2º, do reconhecimento de uma Medicina avançada e de qualidade praticada no Brasil, 3º, da ideia de que o Brasil é hoje um país em expansão, que pode vir a oferecer aos melhores profissionais um bom nível de vida, em contraste com a situação económica que se vive atualmente em Portugal.
Para os alunos que já concluíram o seu processo de candidatura e já obtiveram aceitação por parte da Universidade brasileira de acolhimento, surgiu recentemente um obstáculo à sua mobilidade. A greve que se faz sentir há vários meses nas universidades federais por todo o pais ameaça comprometer a concretização destas mobilidades. O NCI e a Reitoria da UL tem estado a envidar esforços no sentido de garantir a estes alunos a possibilidade de cumprir os planos de estudos ou de estágio propostos, no entanto, existe ainda o risco de virem a não se concretizar, caso não se levante a greve rapidamente.
Podemos fazer uma síntese dos fluxos que irão ter lugar dando destaque aos principais Países de acolhimento:
Mobilidades para estudos:
1º lugar - Itália
2º lugar - França
3º lugar - Alemanha
Mobilidades para estágios:
1º lugar - Brasil
2º lugar – Reino Unido
3º lugar – França
Cada vez mais a circulação de estudantes dentro do espaço europeu e entre os países de língua oficial portuguesa se revela um fator de mudança e de melhoria na formação da nossa comunidade académica. As vantagens vão necessariamente ter repercussões muito positivas na nossa sociedade que se quer desenvolvida e atualizada. A ideia de que podemos circular além-fronteiras e “beber” de outras sociedades o conhecimento que só se adquire estando lá, é um poderoso motor de desenvolvimento e carece de incentivo.
Tânia Simões
Equipa Editorial
news@fm.ul.pt