O Sarau Cultural, um projeto desenvolvido pelos alunos da FMUL, apresentou este ano a sua XVIII edição. Em conversa com Isabel Ponte e o Manuel Sant’Ovaia, os dois coordenadores gerais fazem um balanço do espetáculo, deste ano.
Manuel Sant’Ovaia, aluno do 6º ano e Coordenador Geral do XXVIII Sarau Cultural. Começando pela componente artística, com particular destaque para a música, toca violino desde os seus 7 anos, altura em que entrou na Academia de Música de Lisboa, onde estudou até aos 18 anos. Durante 3 anos fez também parte da Orquestra Sinfónica Juvenil.
Ao ingressar na Faculdade de Medicina de Lisboa, não julgava que teria oportunidade de manter esta paixão artística. No entanto, teve uma agradável surpresa quando descobriu que existia a Orquestra Médica de Lisboa, que passou a integrar desde o 1º ano. Foi através deste grupo que se interessou pelo Sarau Cultural e decidiu inscrever-se para a organização deste incrível projeto. Iniciou este percurso na Comissão Organizadora em 2017 no Departamento de Música e terminou este ano como Coordenador Geral.
Quanto ao futuro, pretende continuar a estar envolvido na Orquestra Médica nos anos vindouros e acredita que as experiências vividas na preparação do Sarau Cultural o irão marcar certamente na sua perspetiva e postura enquanto profissional de saúde.
Isabel Ponte, aluna do 6º ano, sente-se concretizada por estar no final da meta do curso de Medicina. A par com o gosto pela Medicina, divide este sentimento com outra paixão: O Teatro.
Iniciou o seu percurso artístico em 2011, quando se juntou ao Grupo de Teatro A Pontilha, em São Miguel. Com a ambição de manter a veia artística acesa, juntou-se ao Grupo de Teatro Catarse no 2º ano, considerando que a sua integração neste grupo lhe abriu portas para várias oportunidades na FMUL, entre as quais a participação no Sarau Cultural, primeiramente como artista e, posteriormente, enquanto membro da Comissão Organizadora. Foi acolhida por esta equipa em 2018, enquanto no Departamento de Guião e Teatro e, neste momento, como Coordenadora Geral.
Acredita que a possibilidade aliar as suas paixões artísticas com a atividade médica permitirá, não só, manter a sua sanidade mental, como transpor para a sua prática os frutos do que outrora semeou com tanto carinho.
Leonel Gomes
Equipa Editorial