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Os dias foram intensos.
4 dias. 8 horas por dia. 113 estudantes de Medicina e Nutrição. 14 elementos das equipas administrativas da Faculdade. Todos compareceram por amor à camisola.
São cerca de 70 mil os potenciais candidatos ao ensino superior que chegam a cada hora e nos olham sem saber sempre ao certo o que procuram. Sozinhos e entre amigos da mesma idade, professores e psicólogos e pais que nos olham e pedem apenas pelo olhar algum alento na mensagem para que os filhos não quebrem diante da pressão das médias, ou do caminho falhado à primeira tentativa.
Na FIL há dois pavilhões com cerca de 380 stands que estão representados por 15 diferentes países. Anualmente a FIL recebe praticamente 400 escolas de todo o país. Distribuídos pelos dias, cerca de 1000 sacos da Faculdade de Medicina são oferecidos com canetas, lápis, porta-chaves, carregadores USB, cadernos, fitas e cubos anti-stress. Só em flyers a Faculdade de Medicina produz cerca de 3000 mil unidades divididas entre Mestrado Integrado em Medicina, Nutrição e informações extra sobre a Associação de Estudantes e o Gabinete de Apoio ao Estudante.
Cada vez mais visitados por grupos que estão no 9º de escolaridade, há duas grandes perguntas que se impõem: que área escolher e se há capacidade para chegar à tão desejada média que os leve à primeira escolha, seja ela qual for.
A frustração é, aliás, e cada vez mais tema com o qual não se lida, ou sequer se engloba no leque de situações possíveis de aparecer.
Espalhados pelo stand, que este ano foi ampliado para o dobro do tamanho, os alunos dividem-se entre sofás, bancas com modelos anatómicos e bancos de pé alto. O stand da Universidade de Lisboa é o maior do pavilhão e abraça as suas 18 faculdades de forma evidente e imediata para quem entra no pavilhão 4.
O centro do futuro está na FIL ao longo destes dias e essa é talvez a grande razão para que os principais partidos parlamentares e o Presidente da República visitem a Feira, assim como alguns Reitores das Universidades e diretores das Faculdades. Seja qual for a escolha desta geração, ela tem nas mãos a continuidade do tempo e das decisões. Mas terão eles a real noção disso? E entenderão eles a responsabilidade desse papel?
Uma coisa é certa, não estar nestas Feiras do Ensino Superior é não entender a importância que as faculdades e as suas equipas têm para ajudar os jovens a decidir e planear o futuro da forma mais adequada e com o tempo certo para as grandes decisões.
Pois afinal escolher Medicina e a nossa Faculdade é uma escolha única e que muda o rumo de qualquer um.