FMUL recebe dois países num só dia
Share

Com propósitos e fins institucionais semelhantes, o Diretor da Faculdade de Medicina, Fausto Pinto, recebeu visitas dos Estados Unidos e de Angola.

Paula M. Termuhlen, cirurgiã oncológica e Diretora de Medicina da Western Michigan University e o embaixador da República de Angola, Carlos Fonseca foram as duas personalidades que dominaram a agenda protocolar dentro da Faculdade.

uma mulher e homem sentados à mesa

dois homens. um entrega lembrança ao outro

 

Reunião com Angola

Acompanhado pela delegação angolana, Carlos Fonseca foi apresentado a uma breve história sobre a Faculdade e às origens da própria Universidade. Num roteiro guiado pessoalmente pelo Diretor Fausto Pinto, conheceu alguns dos pontos mais icónicos da Instituição, laboratórios de Investigação, auditórios, salas, o centro de simulação e a bioimagem, todos espaços espalhados pelos três edifícios do campus.

Como reforçar os laços entre dois países e instituições que já se unem também pela língua portuguesa, foi a reflexão conjunta que mereceu a análise e nota que espelham a calorosa ligação. “Foram já tantos os nossos quadros que se formaram aqui (Faculdade de Medicina) (…) Quero, por isso, olhar para o futuro com maior cooperação”, afirmou o embaixador Carlos Fonseca. Reflexo dessa ligação entre países é a atual ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, médica cardiologista que, estando atualmente em Angola, passou pela Cardiologia do Hospital Universitário de Santa Maria.

Numa calorosa visita que terminou com uma cordial troca de livros e uma figura de artesanato angolana em madeira, ficou a promessa de novo encontro para intensificar sinergias.

 

Entre o privado e o público. Duas realidades que se ligam

Realidade diferente para alguém que chega de uma faculdade de Medicina privada, onde um “só ano da FMUL, tem o mesmo número de alunos que toda a Faculdade do Michigan”, foi Paula M. Termuhlen quem fez o paralelo. Não querendo perder a oportunidade de visitar a histórica instituição portuguesa, a experiente cirurgiã mostrou forte interesse nas razões históricas e clínicas que levariam Egas Moniz a receber o Prémio Nobel da Medicina em 1949. A exercer funções de Diretora desde maio do passado ano, o foco sobre planos de formação de mestrados e doutoramentos pareceu merecer-lhe o maior tempo de diálogo. Numa provável ligação futura entre instituições, que visam os mesmos fins para os seus estudantes, formar bons médicos, a relação humana e a sedimentação de princípios humanos, passou a ser elo comum de interesse. Elo de duas Escolas que reconhecem que a hábil técnica aprendida não basta para se ser bom médico. Que educação médica, como encurtar o longo tempo de formação e equilibrá-lo com a necessidade de fortalecer a experiência clinica, foram linhas que se cruzaram num interessante debate de fortes ideias e alguns contrastes de culturas e meios.

 

Dois encontros que prometem ter repercussões mais à frente, é o que veremos em breve.

várias pessoas a visitar uma sala que simula partos

​​​​​​várias pessoas a visitar uma sala

 

várias pessoas a visitar uma sala

várias pessoas a visitar os espaços da faculdade