
Cães, palhaços e “Anjos”, cruzaram-se nos corredores proporcionando um dia diferente do esperado numa unidade de saúde. Ouviu-se música, gargalhadas e foram trocados muitos abraços e tiradas muitas selfies. A receita deste ano surtiu efeito! No final estavam todos comum sorriso rasgado.
Foi ontem, mas o CHULN continua em festa. Este ano o dia da criança foi celebrado de forma extensiva e em vez das iniciativas decorrerem apenas no dia 1 de junho, decorreram várias e diversas atividades durante toda a semana. Workshops, “Banda Bandaletes”, visitas caninas, Palhaços Nariz Vermelho, Capitão América e até os “Anjos” passearam pelos corredores das várias alas da pediatria e levaram alguma alegria e boa disposição ao que aqui estão internados ou que tenham passado pela consulta externa. Pais, crianças e toda a equipa participaram nas atividades.
No dia 1 de junho os irmãos Sérgio e Nelson Rosado passaram toda a manhã a visitar os diversos serviços da Pediatria e até os elevadores serviram para fazer selfies.
Sempre disponíveis para conversar e para dar um abraço, os irmãos lá foram parando numa porta, junto a uma cama ou até do lado de fora de quartos que estavam em isolamento, mas através da janela, lá trocavam dois dedos de conversa ou faziam a fotografia possível.


Mas não são apenas os Anjos que “receitam alegria”, a Operação Nariz Vermelho andava a fazer o mesmo quando se encontraram no corredor. Um verdadeiro encontro de titãs!
À medida que se ia avançando pelas unidades de infeciologia, pneumologia, consulta externa, cirurgia ou gastroenterologia espreitavam rostos surpreendidos e sorridentes. O caminho foi sendo seguido até um cantinho muito acolhedor que existe no HSM e que está quase a celebrar 15 anos de existência: O Espaço familiar Ronald McDonald.
Da parte da tarde houve ainda interação entre a Bea, atriz da companhia de “Teatro Cais 21” e as crianças que ali estavam– Espaço Familiar Ronald McDonald- com os pais. Contaram-se histórias em grupo, falou-se de animais de estimação e foi uma tarde agradável e diferente para estes meninos e meninas. Algumas destas crianças, embora acompanhadas pelos pais, estão deslocadas e fora do seu espaço de conforto. Qualquer iniciativa que possa trazer alguma normalidade e alegria, pode funcionar melhor que um remédio.