É o primeiro Estomatologista em Portugal a pertencer ao restrito grupo de médicos da Sociedade Americana de Cirurgiões da Articulação Temporomandibular (American Society of Temporomandibular Joint Surgeons - ASTMJS). David Ângelo, Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), foi referenciado para a Sociedade Americana por um médico norte-americano e por dois cirurgiões espanhóis que pertencem à ASTMJS. O Médico Estomatologista tem realizado vários trabalhos científicos na área da Articulação Temporomandibular (ATM) e o seu trabalho tem sido reconhecido em todo o mundo. Entre o dia 3 e 5 de março, David Ângelo participou no encontro anual da ASTMJS, que se realizou em San Diego, Califórnia (EUA).
A disfunção da articulação Temporomandibular “é uma patologia incapacitante dos músculos da mastigação e/ou da articulação Temporomandibular (área onde a mandíbula se articula com o osso do crânio), mais comum em mulheres entre os 20 e os 50 anos de idade. Para além de dores intensas no maxilar e na face, a disfunção pode comprometer a mastigação dos alimentos, bloquear a articulação e/ou limitar a abertura da boca, em alguns doentes de forma severa”, explicou o Médico.
“Pertencer à Sociedade Americana de Cirurgiões da ATM significa passar a poder discutir diretamente os casos clínicos mais complexos com cirurgiões reconhecidos internacionalmente, todos eles com longos anos de experiência no tratamento da disfunção da ATM”, explicou.
O Professor criou um protocolo de tratamento único a nível mundial, que permite uma recuperação mais rápida dos pacientes com disfunção da ATM e resultados mais duradouros. Este protocolo é composto por três sequências: a preparação pré-cirúrgica; o tratamento cirúrgico da disfunção da ATM; e o acompanhamento pós-operatório híbrido com exercícios de fisioterapia, terapia da fala e recuperação gradual da função mastigatória.
“O protocolo de recuperação foi um dos meus projetos mais elogiados na entrevista de dezembro com os especialistas da sociedade americana da ATM. Para além dos artigos científicos, apresentei mais de 500 cirurgias que realizei – artrocenteses, artroscopias, cirurgias abertas e próteses de ATM – com dois anos de acompanhamento comprovado”, mencionou o médico.
A Faculdade de Medicina não podia estar mais orgulhosa do Professor!
Fonte: Região de Leiria