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muher da cruz vermelha ajuda senhora idosa
News nº
99
Março 2020
(Visite a edição completa)
Reportagem / Perfil
Sónia Teixeira – ao serviço dos outros

 

O voluntariado nunca fora coisa que lhe tivesse passado pela cabeça. Mas quando entrou na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, onde se formou em Psicologia com um mestrado na área de Cognição Social Aplicada, em 2008, foi da pluralidade das pessoas que encontrou e com quem conviveu que abriu outros horizontes. Dessa riqueza, como a própria refere, apercebeu-se que para muitos o voluntariado era rotina das suas vidas. Então sentiu que era área que precisava de explorar. Se numa primeira fase apostou num apoio dentro da área da saúde mental, onde teve ainda curto contacto, constatou rápido que a Psicologia era o seu campo de ação natural, então por que não experimentar algo completamente novo do seu próprio conhecimento. 

A Sónia tem 34 anos e é natural do Carregado. Se durante muitos anos se ficou por Lisboa, porque era a cidade onde todas as suas rotinas se desenvolviam, há poucos meses decidiu voltar às origens, para poder ter a sua própria casa e gerir com mais folga todos os seus custos. Trabalha na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa no Gabinete de Inovação e Empreendedorismo, mas antes passou por agências de publicidade e estudos de mercado qualitativos. Ainda esteve na Unidade de Epidemiologia do Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública da FMUL enquanto gestora de projetos de âmbito internacional, aproximadamente durante 2 anos, só depois entrou com contrato para o Gabinete de Inovação e Empreendedorismo.

Voltemos ao Carregado cujas ligações são várias. Foi lá que se foi apercebendo da existência da Cruz Vermelha, onde  uma amiga lhe referiu a Instituição onde fazia pré-urgência hospitalar. "Mas isso é assustador" diz-me agora a recordar como tudo começou, agora que já descreve os seus plantões de noite e relata com grande familiaridade a forma como presta socorro aos outros. 

Depois de se inscrever como voluntária de pré-urgência hospitalar e ficar um ano à espera de notícias, foi chamada para a primeira reunião. Aí explicaram-lhe que, mesmo sendo voluntários, todos os que entram na Cruz Vermelha trabalham em turnos de longas horas e alguns fins-de-semana por mês, sempre com o propósito de socorrer a população. Aceitou o desafio até porque a área da Saúde é a sua por excelência, quer por formação, quer por paixão. Mas aceitou-o principalmente com a consciência que estar na área pré-hospitalar é terreno argiloso para quem não sabe lidar bem com o imprevisto e o stress. De forma sempre muito segura, o stress não parece ser algo que a perturbe.

A primeira aprendizagem que fez foi em primeiros socorros. Pertencendo na altura ainda ao Ministério da Defesa, teve formação de ordem unida, acampamento e acantonamento, bem como da História da Cruz Vermelha e a importância do espírito de voluntariado, só depois se formou em suporte básico de vida e outras áreas da pré emergência hospitalar. Foram 4 intensivos meses, todos os fins de dia e aos sábados, ao mesmo tempo que intercalava com o segundo ano de faculdade. Seguiu o processo normal como todos os outros, primeiro estagiária, como terceiro elemento de uma ambulância, onde se observavam todos os procedimentos, depois foi para o terreno. Diz que a maior aprendizagem de todas não se faz nas formações, é o gesto de dar, dar sem esperar a troca do gesto, que nos ensina acima de tudo. Há quase 15 anos como voluntária da pré-urgência hospitalar, habituou-se a entrar em casa das pessoas e a estar disponível para observar e traduzir a vulnerabilidade de quem a recebe. Hoje em dia já formadora certificada pelo INEM de suporte básico de vida e de desfibrilhação automática externa da Cruz Vermelha,  aprendeu que a segurança é sempre o primeiro elemento a ter, mas assume que vulnerabilidade gera a sua própria vulnerabilidade. Ainda assim reforça novamente, "até podemos estar vulneráveis diante de uma situação, mas a nossa segurança sempre em primeiro".

 

Mulher de vestido preto às bolinhas a conversar

Sónia Teixeira há quase 15 anos que é voluntária da pré-urgência hospitalar na Cruz Vermelha de Alenquer

3 voluntários

Num momento mais descontraído com a equipa voluntária

 

Mas será mesmo assim, numa altura em que assistimos a tantas equipas médicas a trabalhar no fio da navalha para salvar outros?

Sim a segurança acima de tudo, sabes porquê? Se não estivermos completamente seguros pode acontecer algo de mal a nós e a quem espera por nós. Mas a disponibilidade para o outro vem a seguir, porque encontramos pessoas de todo o género, em situações sociais difíceis, onde há muita pobreza envergonhada, e repara que estou a falar de um universo diferente de pessoas em relação a Lisboa, estas estão no Carregado (cerca de 30 kms afastado).

 

Ter tido Psicologia ajudou-te a ter base para ires ao encontro destas pessoas que estão mais fragilizadas?

Sónia Teixeira: No voluntariado da Cruz Vermelha há um aspeto muito interessante, há voluntários das mais diversas áreas. Há muitas pessoas de enfermagem, medicina, análises clínicas, imagiologia, mas depois também temos pessoas de áreas totalmente díspares. A Cruz Vermelha não desenvolve tanto essa área, mas há a parte psiquiátrica na pré-urgência, onde eu, aliás, dou formação. Apesar de termos primeiros socorros psicológicos, não há grande aposta. Mas quando me fazes esta questão posso dizer-te que, mais do que a formação académica, na verdade o perfil que a pessoa tem é o que mais ajuda. Claro que a Psicologia também me ajudou, mas o perfil que cada pessoa tem para se adaptar ao embate é que conta.

 

De que tipo de embate falamos? O que faz uma voluntária da Cruz Vermelha em pré-urgência?

Sónia Teixeira: Depende, cada dia é uma realidade diferente. Podemos ter casos de paragem cardiorespiratória, onde tens de fazer suporte básico de vida. Socorremos muitas pessoas idosas e muitas delas já estão em lares, não é um "espetáculo bonito", porque temos outras pessoas à volta e que veem a mortalidade ali muito perto. Há situações duras de ver, como os atropelamentos. Depois há aqui a componente social das pessoas mais pobres e que estão muito desprotegidas. Conto outra história que pode juntar estas duas realidades. Aqui no Carregado temos uma zona muito industrializada com várias marcas cujos centros de reabastecimento se localizam aqui. Há pessoas que trabalham por turnos e essas zonas de distribuição não têm passeios para quem possa deslocar-se a pé. Estávamos em Outubro, era de noite, cerca das 4 da manhã, estava a chover e fomos chamados porque teria havido um atropelamento de alguém, precisamente nesta zona. Um camião atropelou uma senhora porque ela ia entrar no seu turno, ia a pé, mas a chuva não permitiu que o camião a visse e ela foi projetada. O condutor estava desesperado, ele simplesmente não conseguiu ver porque ainda era de noite e chovia torrencialmente. Ele ligou para o 112 e foi através do CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) que nos chamaram, enquanto reserva do INEM. Ao mesmo tempo foram chamando um carro VMER onde vem sempre um médico e um enfermeiro. Mas nós fomos andando para o local e quando chegámos nem a vimos. Ela tinha sido projetada para longe. Vê como isto é vulnerável até para nós... Íamos de lanterna pelo campo onde havia só relva e poças de água e não sabíamos o que íamos ver. Podíamos encontrar qualquer cenário... Encontrei a senhora viva e dirigi-me logo à cabeça, ponto crucial pela estabilização encefalocervical (nota importante: quem vai à cabeça é a chefe de equipa como manda o protocolo), fiquei de joelhos e a segurar a cabeça, enquanto falava com ela para perceber os seus sinais vitais. Estávamos inundadas de lama e um gnr connosco como uma manta a tapá-la porque a qualquer momento  poderia entrar em hipotermia. Nesta altura chegou o médico que é um dos melhores para se trabalhar em urgência pré-hospitalar, cabe a ele tomar a decisão do que se coloca à senhora para a transportar. Ela chegou estável ao Hospital. Na verdade o que nos preocupou mais foi uma amputação quase total que tinha no pulso, mas dentro do que podia ter sido muito grave, ela escapou. Mas nota como há aqui também uma parte social, esta senhora ia a pé, ao frio, à chuva, não quero fazer política, mas o que sinto é que se não fosse a nossa pré-urgência, estas pessoas não teriam ninguém.

 

Trabalhas muito com a pobreza e a solidão, é isso que me queres dizer?

Sónia Teixeira: Não tenhas dúvidas. Principalmente velhotes que, na verdade, ligam apenas porque vivem em profunda solidão e especialmente à noite, 3h ou 4h da manhã, se não fosse o INEM e a Cruz Vermelha, estas pessoas não teriam ninguém...

 

É inevitável não puxar aqui à nossa conversa o tema da pandemia atual, principalmente quando me dizes que um dos vossos principais procedimentos é garantir a vossa própria segurança. Até onde é que se está seguro quando é preciso intervir com um doente? Onde é que acaba a tua segurança para a dares ao outro?

Sónia Teixeira: Este tema será sempre muito interessante sabes porquê? Agora falamos do Coronavírus, mas até aqui falava-se mais dessa segurança e dos casos de HIV. E quando vais ter com a pessoa ela não diz sempre a sua história clínica. Muitas vezes quando chegamos perto de alguém e perguntamos se tem alguma doença, a pessoa responde "eu estou bem", mas esquece-se de dizer os medicamentos que toma, na verdade, sente-se bem porque está medicada. Temos de seguir um protocolo com muitas perguntas e é aí onde detetamos incoerências e que nos podem ajudar a perceber como lidar com aquele caso concreto. Quanto à parte de contágio, usamos sempre luvas e uma farda que só se usa nestas ocorrências, não é a roupa do dia adia. Mas já me aconteceu ir buscar pessoas que me dizem à cabeça, "atenção eu tenho HIV". A nossa postura tem de ser racional, analisas se há feridas ou hemorragias, senão há sangue, à partida, o risco é muito pouco. Claro que tens sempre a parte da gestão emocional, mas aprende-se a gerir. Em relação à covid-19 a equipa de urgência não está, para já, destacada para essas situações, mas há equipas preparadas para tal. Temos uma ambulância preparada só para transporte de suspeitos sinalizados pela Saúde 24 e com colegas devidamente formados e preparados para essas funções. Mas todos nós tivemos formação de 4h a 5h com todas essas explicações. Não integro essa equipa específica porque o meu horário de trabalho não me permite estar antecipadamente destacada para essas urgências.

 

3 Voluntários

Com 2 colegas voluntários durante uma ação de formação

sessão de formação com várias pessoas

Na sessão de formação da Cruz Vermelha de combate à COVID-19 

 

Porque se tivesses tempo útil para ir socorrer, ias?

Sónia Teixeira: Sim!

 

Há sempre algum altruísmo quando somos voluntários, ou mesmo socorristas?

Sónia Teixeira: Não sei... (Fica em silêncio e suspira) Eu nunca pensei nisso... Uma coisa sei, quando faço a pré-urgência e vou socorrer alguém nunca penso: "que boazinha que eu sou!", faço isto porque acho que devo dar parte do meu tempo. Comecei com a ideia do "por que não ir?" e depois  porque queria ir aprender mais. Acho que é um dever... é quase um dever!

 

Já perdeste alguém diante dos teus olhos?

Sónia Teixeira: Sim. Sim. Perdi muitas pessoas no suporte básico de vida, porque os primeiros minutos são cruciais e quando chegamos já passou tempo a mais. Por isso é tão crucial que todos saibam fazer suporte básico de vida, porque os primeiros 3 a 4 minutos são cruciais e isso pode salvar a vida de alguém. E não falo só de mortalidade, mas de danos neurológicos. A evidência científica mostra que a paragem devidamente assistida de imediato aumenta exponencialmente a taxa de sobrevivência.

 

Como é que se arrumam todos estes processos de perdas e episódios que descreves?

Sónia Teixeira: O stress pós-traumático é um tema muito importante e ainda com pouco apoio formal. Mas é um peso enorme porque apanhamos muitas situações. Vê o contraponto, entre o  Carregado e Lisboa, enquanto eu tenho uma urgência por noite, em Lisboa eles têm uma por hora. Imagina o ritmo alucinante que é e a incapacidade de digerir tudo. Agora, em termos de responsabilidade essa é a mesma e deve-se à qualidade da formação e de sabermos fazer um pré-socorro de excelência. Mas a decisão, no momento, vem com o perfil de cada um e, claro, após a aquisição de conhecimentos. Sabemos que há que fazer o melhor possível em cada altura, perceber o que é uma vítima crítica, para ver se precisamos nós próprios de mais apoio, há que avaliar tudo. Depois cada pessoa tem de reconhecer o que vai fazer e se tem de pedir ajuda.

 

O que quer dizer que num cenário ideal não pode haver egos...

Sónia Teixeira: Mas há. É muito difícil não haver. Temos sempre pessoas que pensam, “eu sou  forte e vou aguentar esta situação sozinho”, e nunca se queixam. Não é por acaso, que muitas vezes há um certo humor negro entre estes grupos, mas é uma forma de lidar com a situação. Cada um reage à sua maneira. A minha forma de reagir é chegar a casa e falar sobre o que aconteceu. Depois, há aqui outro lado que convém não esquecer e que é quando alguém morre, não lidamos só nós com esse embate, temos de comunicar aos familiares. Teoricamente este processo de comunicação de morte não nos compete, mas muitas vezes acabamos por ser nós. As minhas situações de morte no local têm sido paragens cardiorrespiratórias e eu sei que muito poucas revertem, geralmente são idosos já com morbilidades, cujo desfecho geralmente é o mesmo.

 

Equipa de voluntários durante a noite

Sónia Teixeira com a equipa de voluntários há 10 anos atrás.

mulher de vestido preto às bolas brancas sentada a conversar

Durante a entrevista

 

Lembras-te da primeira vez que tiveste de ser tu a socorrer?

Sónia Teixeira: Lembro. Lembro-me que foi precisamente no bairro da minha melhor amiga. Era um senhor que tinha um cancro já muito avançado. Ele estava muito cansado, estava a almoçar e sufocou no próprio vómito. Fiz logo compressões, porque na altura não tínhamos ainda desfibrilhador automático externo, e ventilações através de insuflador. Então estive ali, fui apenas técnica de socorro. Não estava, nem nunca está muito a Sónia, eu resguardo-me muito. Só percebi ao certo o que tinha vivido já não estava ali diante daquele cenário. Felizmente, nunca apanhei crianças em paragem, não sei como reagiria, mas o positivo é que revertem geralmente. Felizmente, nunca apanhei situações de suicídio, ou situações extremas de morte, porque a imagem é forte demais.

 

É importante não fingirmos que esse lado da morte existe...

Sónia Teixeira: Mas é um lado duro, porque está associado a imagens, a cheiros... Não é fácil...Volto à ideia de ter o perfil adequado, há situações em que não nos podemos emocionar. Só depois de estabilizar a pessoa e já durante o caminho na ambulância é que nos pode comover mais a situação, porque é quando já não precisamos tanto de raciocinar.

 

Essas alturas de racionalidade são a experiência a dizer o que se deve fazer?

Sónia Teixeira: Não gosto muito de falar só em experiência, porque é a ela que às vezes faz com que haja vícios. É o conhecimento sustentando por evidência científica que nos permite fazer avaliações das pessoas. Tem graça, porque os acampamentos que fiz na formação permitiram-me ir treinando  acidentes e diversas situações semelhantes; saber a parte teórica é mesmo importante, porque a experiência às vezes faz-nos tomar decisões mais rápidas, mas também o excesso de experiência faz com que parem de fazer os protocolos certos e seguem-se os instintos às vezes errados.

 

Neste momento a Sónia está a fazer novo estágio no INEM das 16h às 24h, explica-me que são estes upgrades que a fazem sempre evoluir e ser capaz de ajudar mais os outros. Acha que ainda hoje o suporte básico de vida está pouco lecionado entre médicos e enfermeiros, muitos deles não o sabem realizar quando necessário, só quem está na urgência hospitalar vai estando mais rotinado para este embate de tanto stress.

Dinâmica tanto quanto cerebral, foi o voluntariado que lhe deu uma diferente perspetiva do outro e até isso sente que foi mudando com os anos, já que vê que muitas vezes o voluntariado já não tem um sentido tão altruísta como outrora.

Por outro lado aprendeu também que o ser humano continua a ser sempre surpreendente. Aos sábados vai dar formação na Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha, lá já encontrou alunos menores, pessoas mais velhas e outras muito especializadas, mas o público é cada vez mais vasto.

Diz que teve sorte até agora porque não transporta fantasmas que a tenham marcado, toca-lhe, no entanto, de forma particular o lado social e a solidão acompanha aqueles que tenta salvar quase todos os dias.

 

 

Nota final - Os voluntários TAT (tripulantes de ambulância de transporte) e TAS (Tripulantes de ambulância de socorro) estão a ser chamados a dar disponibilidades para realizarem a triagem de COVID 19 nas tendas hospitalares montadas no Hospital da Cruz Vermelha. Brevemente terão formação para trabalhar na triagem de modo a que enfermeiros e médicos fiquem mais livres para  realizar as funções especificas.

 

Créditos: todas as fotografias relativas ao trabalho de equipa são da autoria da delegação da Cruz Vermelha de Alenquer

Joana Sousa
Equipa Editorial

 

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