Atualmente estamos a viver, a nível mundial, um momento histórico, na consequência da Pandemia do COVID-19.
O COVID-19, um dos sete coronavírus humanos, foi de início considerado um surto, isto é, quando ocorre um aumento de casos de doença numa área definida ou num grupo específico de pessoas, num determinado período.
Os primeiros casos, desta doença, foram divulgados no último dia do mês de dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, capital e maior cidade da província de Hubei, na República Popular da China.
Passado um mês, em 30 de janeiro deste ano a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que, este surto, constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.
Embora o COVID-19 já se tivesse difundido em cinco continentes, a OMS só o considerou como Pandemia no dia 11 de março de 2020.
Neste momento, em termos mundiais, o número de casos ronda os 417.663 infetados, 108.312 recuperados e 18.605 mortes registadas, sendo que 6.167 das vítimas mortais aconteceram em cinco países: China, Itália, Irão, Espanha e França. Neste momento, na Itália, o número de vítimas ocasionadas por esta pandemia é superior ao número que ocorreu no país onde surgiu pela primeira vez.
Em Portugal, os dois primeiros casos suspeitos foram confirmados no dia 2 de março. O vírus que de início manifestou-se no norte do país, espalhou-se rapidamente por todo o território nacional incluindo as ilhas dos Açores e da Madeira. O número de infetados tem vindo a aumentar exponencialmente. Até à data de 24 de março, registaram-se mais de 2.360 casos, dos quais 22 recuperaram e 33 faleceram.
No dia 18 de março, o primeiro-ministro António Costa anunciou algumas medidas decididas em Conselho de Ministros relativas ao estado de emergência em Portugal devido à Pandemia do Covid-19.
As medidas decretadas impõem várias condições e de como serão fiscalizadas pelas forças de segurança:
- Os cidadãos devem cumprir um “dever geral de recolhimento domiciliário” principalmente as pessoas de grupos de risco (com de mais de 70 anos e doentes crónicos) que só podem sair à rua em “situações excecionais”. Os doentes infetados e pessoas em vigilância ficam em confinamento obrigatório
- Encerramento de vários estabelecimentos comerciais, com exceção dos take-away, padarias, supermercados, farmácias e bombas de gasolina
- Os serviços públicos devem funcionar através do teletrabalho, utilizar a via telefónica ou as plataformas online para fins de atendimento. Para atendimento presencial só através de marcação prévia
O termo epidemia provém da fusão dos termos gregos epi, que significa “sobre” e demos que significa “povo”, ou seja, algo que se derrama pela população causando alarme e medo.
Caracteriza-se por um contágio rápido e generalizado, sem limites de tempo nem de espaço, provocando um número elevado de vítimas.
Sob o ponto de vista clínico, a epidemia traduz-se por um repentino número de pacientes sofrendo da mesma doença sem distinção de sexos, idades, raça ou classe social.
A Pandemia é considerada como o pior dos cenários para a saúde humana. Etimologicamente de origem grega, a palavra Pandemia é a união das palavras pan que significa “tudo ou todos” e demos que significa “povo".
A Pandemia é caracterizada quando a doença (já em fase de Epidemia) se generaliza pelos indivíduos localizados nas mais diversas regiões geográficas, como num continente ou mesmo em todo o nosso planeta. Nestes casos, existe um contágio epidémico intercontinental, de gigantescas proporções letais, capaz de ocasionar profundas alterações demográficas, políticas e económicas.
Em anos mais recentes, temos como exemplo, em 2009 quando a Gripe A passou de Epidemia para Pandemia, após a OMS ter verificado existirem casos desta doença em todos os seis continentes, assim como a AIDS, apesar de, neste caso, o número de ocorrências estar a diminuir em todo o mundo.
No entanto, alguns historiadores têm constatado que desde os tempos mais antigos têm existido vários episódios de epidemias e pandemias por todo o planeta, provocando números elevadíssimos de vítimas, com consequências nefastas tanto a nível social, como económico ou político.
Na Antiguidade, a maior pandemia que temos conhecimento ocorreu entre 430 a 427 a.C. durante a Guerra do Peloponeso. Apelidada de Peste de Atenas, Praga de Atenas ou a Peste do Egito, que vitimou naquela altura dois terços da população daquela cidade grega. Apesar de ainda hoje desconhecer-se efetivamente qual o tipo de doença pensa-se que terá sido uma epidemia de febre tifoide (causada pela bactéria 'Salmonella tiphy'). Na época, os médicos ficaram imponentes perante o desconhecimento da natureza da doença.
Em 165 a.C. surgiu a Peste Antonina também conhecida como a Peste de Galeno. Prolongou-se até ao ano 180 a.C. Pensa-se que foi um surto de varíola ou sarampo que afetou de início os Hunos e que terminou por alastrar a todo o Império Romano. Apesar de se ter atribuído a morte do imperador romano Marco Aurélio a causas naturais, presume-se, no entanto, que tenha sido afetado por esta doença.
Fig.2 - Peste de Atenas
Fig.3 - Peste Antonina
Em 250 a.C. surgiu a Peste de Cipriano, nome atribuído em reconhecimento ao bispo de Cartago. De origem desconhecida calcula-se que tenha começado na Etiópia tendo-se espalhando pelo norte de África, passou pelo Egito acabando por chegar a Roma. Na Alexandria vitimou 60% dos seus habitantes. No ano de 444 atingiu a Grã-Bretanha obrigando os Bretões enfraquecidos a procurar a ajuda dos Saxões para combater os Escotos e os Pictos.
Apesar de ser apelidada de “peste”, os sintomas descritos não são idênticos aos da peste bubónica. Temos de considerar que na Antiguidade o termo “peste” era sinónimo de enfermidade contagiosa e de elevada mortalidade.
Ainda hoje, o vírus responsável pela “Peste de Cipriano” é um enigma. Para alguns historiadores pode ter sido uma febre hemorrágica viral, para outros pode ter sido uma gripe causada por um vírus idêntico ao que causou a Gripe Espanhola em 1918.
A Praga de Justiniano deflagrou entre 541 e 750 da nossa era. Foi considerada a primeira pandemia historicamente documentada e o primeiro caso de peste bubónica que vitimou aproximadamente 50 milhões de pessoas, isto é, cerca de 26 % da população mundial, ou seja, mais de metade da população europeia. Originária do Egito generalizou-se pelo Império Bizantino (quando governava o imperador Justiniano I “o Grande”) chegando até ao Mediterrâneo.
Fig.4 - Peste de Cipriano
Fig.5 - Peste Justiniano
Durante o século XI a Europa foi assolada pela Lepra, também conhecida como a Doença de Hansen. Na Idade Média esta doença era encarada como um castigo de Deus e que os doentes tinham sido amaldiçoados. Ainda hoje, a Lepra afeta um vasto número de pessoas por todo o mundo. Como doença bacteriológica é possível a sua cura quando detetada nos estádios iniciais.
A Peste Negra considerada a maior pandemia da história da civilização, iniciou-se em 1347, na Ásia Central. Assolou a Europa (como consequência da falta de saneamento) e foi responsável por dizimar entre um terço (25 milhões) a metade da população (75 milhões). Esta epidemia global de peste bubónica foi verdadeiramente devastadora.
Como consequência da colonização, de alguns países por outros muitos mais desenvolvidos, certas doenças que eram inexistentes em algumas zonas de alguns continentes evoluíram para grandes pandemias como é exemplo a varíola e o sarampo. A comprovar esta afirmação foi o apelidado de Intercâmbio Colombiano quando em 1496, Cristóvão Colombo chegou à América, os Tainos (povo indígena das Caraíbas) eram à volta de 60.000 e em 1548, eram menos de 500. Doenças como o sarampo e a peste bubónica mataram cerca de 90% da população. O império Asteca, por exemplo, foi destruído por um surto de varíola.
Em 1665 a cidade de Londres foi assolada pela peste bubónica, conhecida como a Grande Peste de Londres que matou cerca de 20% da sua população. No ano seguinte, ainda os londrinos estavam a recuperar da Grande Peste quando foram abalados por outra tragédia – o Grande Incêndio de Londres.
As primeiras notícias de pandemias foram originadas pelos vírus da Gripe em 1580 na Ásia. Em apenas 6 meses espalhou-se de início pela Europa, pela Africa e mais tarde pela América do Norte, matando cerca de 10% da população nestas áreas afetadas pela doença.
Mais tarde, em 1729, na Rússia, a Gripe voltou a atacar tornando-se numa pandemia. Em 1732 alastrou-se pelo mundo inteiro matando cerca de 500 mil pessoas em 36 meses. Outros casos de pandemias ocorreram em 1781 na China, infetando a Europa num espaço de 8 meses. Em 1830, uma nova pandemia de Gripe com início também na China passou pela Ásia, Europa e Américas onde infetou cerca de 25% da população.
Após estas, as pandemias começaram a ter nome próprio. Além da gripe, outras doenças originaram grandes pandemias como a cólera, que derivou em 8 grandes pandemias que tomaram o mundo inteiro:
- Em 1817 surgiu a Pandemia de Cólera, a primeira de oito, ao longo dos 150 anos seguintes. Pensa-se que terá começado na Índia onde se alastrou para China e chegou à República do Azerbaijão, Cazaquistão, Turquemenistão e Rússia através do Mar Cáspio e posteriormente ter-se-á espalhado por todo o mundo. Morreram à volta de 150.000 pessoas
- Em 1832, a cólera teve início na Europa alastrando-se aos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra
- Em 1852, surgiu a terceira Pandemia da Cólera provavelmente a mais devastadora de sempre. Afetou gravemente a Rússia causando mais de um milhão de óbitos
- Entre 1863 e 1875 expandiu-se rapidamente entre a população europeia e africana
- A América do Norte sofreu uma forte contaminação no ano de 1866
- Em 1892, infetou principalmente a Alemanha causando mais de 8 mil mortes no país
- No ano de 1899, atingiu a Rússia, mas com o avanço da Saúde Pública, a Europa foi pouco afetada
- Em 1961, a gripe surgiu na Indonésia, alastrou o Bangladesh, a Índia chegando à União Soviética em 1966
Em 1855, iniciou-se a vaga da terceira Pandemia de Peste Bubónica. Teve início na China e espalhou-se rapidamente pela India, atingindo de seguida Hong Kong. Estima-se que tenha provocado 15 milhões de vítimas e que este surto só tenha sido extinto em 1960.
Em 1875, surgiu a Pandemia de Sarampo nas Ilhas Fiji. Por essa altura estas ilhas eram colónias do Império Britânico cujo chefe era Ratu Cakobau. Após o seu regresso de uma viagem que fez à Austrália onde havia uma epidemia de sarampo, acabou por vir infetado e espalhar esta doença, tendo provocado a morte a 40.000 pessoas, um terço da população das ilhas Fiji, à época.
Em 1889, surgiu a Gripe Russa. A Pandemia começou na Sibéria, no Cazaquistão e depois difundiu-se pela Europa, América do Norte e África. No ano seguinte, em 1890, a Gripe Russa tinha já feito cerca de 360.000 vítimas.
Em 1918, surgiu a Gripe Espanhola. Desconhece-se efetivamente a origem geográfica desta pandemia de gripe que assolou todo o mundo entre os anos de 1918-1919. Apesar de não ter origem espanhola ficou conhecida de gripe espanhola, gripe pneumónica, peste pneumónica ou, simplesmente, pneumónica.
Esta Pandemia, teve a designação de “Gripe Espanhola”, pelo fato de ter aparecido quando a Primeira Grande Guerra estava no seu auge. Neste conflito estavam envolvidas as grandes potências mundiais. Numa fileira estavam os aliados (chefiados pelo Reino Unido, França e Império Russo), na outra os Impérios Centrais (Alemanha e Áustria-Hungria) e os Estados Unidos que tentavam evitar a todo o custo que qualquer informação acerca do alcance da doença, a fim de evitar desanimar a sua população com a notícia da existência de que em muitos lugares existiria um número alarmante de civis que estavam adoecendo e morrendo.
Fig.10 - A Gripe Espanhola
Fig.11 - Hospital improvisado durante a Gripe Espanhola
A Espanha, como país neutral, não tinha necessidade de ocultar essa informação e noticiava "a impressão completamente errónea" de que o país fora o mais castigado ou que tenha sido aí que a doença tinha começado.
A primeira notícia sobre a doença apareceu em 22 de maio de 1918 no jornal espanhol El Sol.
Existem várias suposições quanto ao local onde terá começado esta estirpe de “gripe das aves”. Para alguns historiadores esta pandemia ter-se-á iniciado e espalhado a partir de um acampamento militar no Kansas (Estados Unidos da América) entre os militares que mais tarde viajaram para a Europa, para outros, o seu início terá partido da base militar de Etables, no norte da França ou então através dos soldados indochineses que lutaram em França entre 1916 e 1918.
O enorme desenvolvimento da doença terá sido consequência da guerra existente naquela altura porque a concentração de milhões de soldados criou as condições ideais para o desenvolvimento de estirpes de vírus mais agressivos que facilitou a sua propagação por todo o mundo.
Um terço da população mundial foi infetada por este vírus e foi a doença infeciosa que causou maior número de vítimas. Durou cerca de um ano e terá contribuído para cerca de 50 a 100 milhões de mortes em todo o mundo, o que representava até cerca de 5% da população mundial, das quais entre 50 mil a 70 mil em Portugal, entre os anos 1918 e 1919.
A Gripe Espanhola é considerada como a maior pandemia mundial conhecida até hoje, tendo causado mais mortes que a Peste Negra, ao longo de vários séculos e quase três vezes mais que o número de mortos derrubados na Primeira Guerra Mundial. Com esta gripe foram contagiadas cerca de 500 milhões de pessoas e matou mais pessoas em 25 semanas do que a SIDA em 25 anos.
O vírus da “Gripe Espanhola” foi 25 vezes mais mortal, quando comparado com outros vírus idênticos. Uma das suas caraterísticas foi a sua elevada mortalidade entre pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos.
Os primeiros casos da Pneumónica em Portugal ocorreram em maio de 1918 e durante dois anos dizimou dezenas de milhares de pessoas. Algumas zonas do país perderam 10% da sua população.
O combate à doença, liderado por Ricardo Jorge, então Diretor Geral de Saúde, passou pelo encerramento das escolas, a proibição de feiras e romarias. Dezenas de espaços públicos funcionaram como enfermarias para assistência aos doentes, no entanto o número de vítimas era tão grande que ao longo de várias semanas foram vividas situações de verdadeiro caos. Dois conselhos sugeridos na época à população de forma a evitar o contágio foram: lavar frequentemente as mãos e cobrir a boca e o nariz após espirrar.
Em fevereiro de1957, surgiu a Gripe Asiática, uma das maiores epidemias mundiais de gripe. Teve início no Norte da China, onde o vírus expandiu-se rapidamente, atingindo em cerca de dois meses, Singapura e Hong-Kong, onde se disseminou para outros pontos do globo, como o continente Australiano, Índia, Africa, a Europa, Estados Unidos, e em cerca de 10 meses alastrou por todos os países. Em Portugal, a gripe entrou no dia 7 de agosto, através do desembarque de passageiros provenientes de África, no navio Moçambique, onde a epidemia se fazia sentir de uma forma intensa. Esta Pandemia matou 1,1 milhões de pessoas em todo o mundo.
A rápida passagem entre o continente africano e a Europa deveu-se à existência de um elevado fluxo de pessoas entre ambos os pontos, em consequência de, nessa altura, serem em grande número as colónias europeias em diversos países africanos.
Em 1968 surgiu a Gripe de Hong Kong. Em julho desse ano surgiu o primeiro caso de gripe naquela cidade. Causou grande impacto na Guerra do Vietname, quando foi levada para os Estados Unidos espalhando-se rapidamente por todo o mundo. Passados três meses o vírus tinha chegado à Europa, Índia, Austrália e às Filipinas. Em todo o mundo esta pandemia matou cerca de um milhão de pessoas, incluindo meio milhão de residentes de Hong Kong, o que constituía 15% da sua população.
Em 1981 surgiu o VIH/SIDA. A disseminação deste vírus explodiu nos EUA no início dos anos 80. A sua origem foi identificada em chimpanzés em África. Mais de 35 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas com a SIDA. Apesar de avanços na medicina que permitem aos pacientes gerir a doença, ainda não foi encontrada uma cura.
Em 2009 surgiu a Pandemia de Gripe (inicialmente designada de gripe suína) que foi rotulada de Gripe A em abril desse ano. De início foi um surto de uma variante de gripe suína cujos primeiros casos ocorreram no México do mês de março de 2009 atingindo pouco tempo depois o continente europeu e a Oceânia.
Esta pandemia de gripe causada pelo vírus H1N1, provocou a morte de 203 mil pessoas em todo o mundo devido a problemas respiratórios, tendo recaído principalmente sobre as pessoas mais novas (entre os 5 e os 24 anos) e sobre as populações de algumas regiões do continente americano.
Estudos efetuados indicaram que o número de mortes foi quase 20 vezes maior em países como a Argentina, o Brasil e o México enquanto que os países menos atingidos foram a Nova Zelândia, a Austrália e grande parte da Europa.
Presentemente, estamos muito melhor preparados para enfrentar uma nova pandemia, através da realização de programas e campanhas de vacinação, e devido aos progressos desenvolvidos no último século nas tecnologias da comunicação, que permitem que o mundo reaja muito mais rápido à ameaça de uma pandemia planetária.
Atualmente temos à nossa disposição novos recursos, como por exemplo termômetros inteligentes conectados à internet, cujas medições permitem detetar o início de uma epidemia em qualquer local do mundo, de simulações feitas por computador que podem ajudar a prever o avanço do contágio por um vírus e de inúmeros medicamentos disponíveis.
Contudo, no mundo interligado em que vivemos, um vírus pode generalizar-se com maior facilidade, podemos ser surpreendidos pela resistência dos vírus às terapêuticas disponíveis ou então os vírus podem passar, dentro de uma espécie, criar novas variantes, que contagiam outras espécies, entre elas o ser humano, sendo necessário desenvolver com a maior rapidez possível novos medicamentos capazes de destruí-los.
Existem atualmente ainda outras doenças como o Ébola, o Zika, o Dengue e o Chikungunya que são patologias de preocupação mundial. Pela sua enorme facilidade de contaminação podem originar grandes pandemias estando por isso a serem estudadas de forma intensiva pela comunidade científica.
Alguns investigadores, cientistas e o especialista em doenças infeciosas David Quammen, referem que assim que o coronavírus estiver controlado, o Mundo precisa de se começar a preparar para uma próxima pandemia, porque novos surtos pandémicos irão surgir mais tarde ou mais cedo.
Se para vários ambientalistas o aumento do risco de contrair novos vírus é devido ao aumento da população em todo o mundo, também a Campanha pela Natureza do National Geographic afirma que haverá no futuro mais doenças como a Covid-19 como consequência de vários fatores como a continua desflorestação e à conversão de animais selvagens em animais de estimação, em alimentos ou em medicamentos. Entretanto a República Popular da China já decretou a proibição do consumo de animais selvagens.
Muitos investigadores realçam a importância de serem tomadas medidas urgentes e serem criados novos regulamentos a fim de protegermos o nosso planeta.
Referências:
Gripe pneumónica, a pandemia de 1918-1919. Acedido em 12/03/2020 https://ensina.rtp.pt/artigo/gripe-pneumonica-pandemia-1918-1919/
Principais pandemias. Acedido em 12/03/2020 https://www.infoescola.com/doencas/principais-pandemias/
Centenário da Gripe Espanhola, que de Espanha só tem o nome. Acedido em 12/03/2020 https://www.jn.pt/nacional/centenario-da-gripe-espanhola-que-de-espanha-so-tem-o-nome-9286387.html
Pandemia de gripe de 2009 matou muito mais pessoas do que se pensava. Acedido em 12/03/2020 https://www.publico.pt/2013/11/27/ciencia/noticia/pandemia-de-gripe-de-2009-matou-muito-mais-pessoas-do-que-se-pensava-1614123
Revisitando a espanhola: a gripe pandêmica de 1918 no Rio de Janeiro. Acedido em 12/03/2020 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702005000100006
La peste de Cipriano, la extraña epidemia que causó la caída de Alejandría. Acedido em 12/03/2020 https://www.asdigitalnews.com/l/la-peste-de-cipriano-la-extrana-epidemia-que-causo-la-caida-de-alejandria/
A epidemia da pneumónica em Portugal no seu tempo histórico. Acedido em 12/03/2020 https://journals.openedition.org/lerhistoria/4036
A medicina e a influenza espanhola de 1918. Acedido em 12/03/2020 http://www.scielo.br/pdf/tem/v10n19/v10n19a07.pdf
Lurdes Barata
Área de Biblioteca e Informação / Equipa Editorial