Foi na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa que se celebrou a constituição do Instituto de Saúde Baseada na Evidência (ISBE), no passado dia 12 de setembro.
O ISBE pretende ser um veículo que liga a Academia (Faculdade de Medicina e de Farmácia da ULisboa), com a investigação, reunindo parceiros tão diferenciados como a indústria farmacêutica, associações de hospitalização privada, de farmácias, ou mesmo de promoção da saúde da proteção na doença.
Com o intuito de melhorar o sistema de cuidados na saúde em Portugal, facto é que a sua pretensão é alargar fronteiras, tendo sempre como base uma maior qualidade na saúde.
Dos órgãos sociais farão parte, entre outros: Adalberto Campos Fernandes, Presidente da mesa da Assembleia Geral, Ana Paula Martins, Presidente do Conselho de Administração e António Vaz Carneiro, Vice-Presidente.
“Sinto-me privilegiado e muito feliz por este dia histórico para todos nós que estamos envolvidos no começo deste projeto. Estou certo que será um sucesso no futuro, porque, de uma forma positiva, é uma nova aventura e isso deve-se muito aos impulsionadores desta iniciativa e a tudo o que fizeram nos últimos anos para garantir que chegássemos ao dia de hoje. Acredito que este novo Instituto possa ser muito representativo de uma mudança de paradigma perante a forma muito institucional como muitas vezes trabalhamos. Fico igualmente feliz por este se localizar aqui na nossa Escola Médica.
Temos uma equipa de pessoas fantásticas a trabalhar e que serão a razão de ser do sucesso do ISBE.
Mas claro que é um projeto novo e como qualquer coisa que é nova, leva-se algum tempo a ajustar tudo, mas com todos os envolvidos estou certo que vamos ser capazes de chegar aos objetivos traçados. Também de um ponto de vista mais institucional, tenho que agradecer à Faculdade de Farmácia, que servirá de grande exemplo como a Academia pode ser menos rígida e mais flexível. Fico ainda feliz por ver o compromisso assumido com os próprios doentes. Este é aliás um dos aspetos que sempre previ desde o início e que iria fortalecer esta iniciativa. É por isso que o envolvimento dos doentes será um dos pilares deste Instituto. É fundamental contar com o apoio destes e é sinal de sucesso se houver um compromisso com os diferentes públicos, principalmente os doentes. Até porque somos todos potenciais doentes e pode aplicar-se um dia a qualquer um de nós. ”
Fausto J. Pinto – Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa