Investigação e Formação Avançada
Prémio Grunenthal Dor 2008
Investigação básica atribuído a trabalho que descreve novo fármaco com propriedades analgésicas
Uma equipa multidisciplinar composta por investigadores do Instituto de Medicina Molecular, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) /Faculdade de Medicina do Porto (FMUP) foi galardoada com o Prémio Grunenthal Dor 2008 – Investigação Básica, pelo seu trabalho que descreve a concepção, síntese e teste de um novo fármaco com propriedades analgésicas. Os resultados deste trabalho deram já origem ao registo de uma patente e ao financiamento europeu para desenvolvimento industrial deste fármaco promissor. O produto desenvolvido por Isaura Tavares (IBMC/FMUP), Marta Ribeiro (IMM/FMUL) e Miguel Castanho (IMM/FMUL), poderá vir a ser usado no combate à dor e na terapia de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.
A dor aguda e a dor crónica são um problema de saúde pública, afectando cerca de 14% da população Portuguesa. O trabalho premiado descreve a idealização do novo fármaco, a investigação do seu potencial analgésico e os estudos in vivo de eficácia e segurança. Os investigadores basearam-se numa molécula com propriedades analgésicas já conhecidas (chamada quiotorfina), mas incapaz de chegar ao cérebro e que por isso não permite a sua utilização como analgésico. A fim de contornar este impedimento, a equipa de investigadores desenhou uma nova molécula derivada da quiotorfina que mantém as propriedades analgésicas e tem capacidade de atravessar membranas biológicas, à qual chamou KTP-RC. O fármaco foi depois sintetizado em colaboração com uma equipa de investigação da Universidade de Girona, Espanha.
O Prémio Grunenthal Dor, no montante de 7500 Euros, é atribuído pela Fundação Grunenthal Portugal e distingue anualmente trabalhos de investigação biomédica que contribuam para o avanço do conhecimento na área da Dor. Os trabalhos, redigidos em língua Portuguesa, deverão ser da autoria de médicos ou outros profissionais de saúde, sobre temas de investigação clínica ou básica relacionados com a Dor, nas múltiplas vertentes biológicas, diagnósticas, terapêuticas, epidemiológicas ou psicossociais.
Miguel Castanho é Professor Catedrático de Bioquímica da FMUL e fundou a Unidade de Bioquímica Física no IMM em 2007. A sua equipa, composta por 9 investigadores, dedica-se ao estudo de moléculas com potencial terapêutico e à interacção destas moléculas com as membranas celulares, que são as barreiras biológicas que delimitam as células e constituem a superfície de interacção com o meio ambiente. O objectivo desta equipa de investigação é a concepção de drogas inovadoras para novas abordagens terapêuticas, em próxima colaboração com a indústria biotecnológica e farmacêutica, bem como elucidar o mecanismo de acção dessas drogas. Miguel Castanho doutorou-se em Biofísica Molecular pela Universidade Técnica de Lisboa (1993) e fez pós doutoramento na Universidade do Havai (EUA) e no Instituto Rocasolano de Madrid (Espanha). Marta Ribeiro é investigadora e estudante de doutoramento na Unidade de Bioquímica Física do IMM.
Unidade de Comunicação e Formação, Instituto de Medicina Molecular
ucom@fm.ul.pt
Uma equipa multidisciplinar composta por investigadores do Instituto de Medicina Molecular, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) /Faculdade de Medicina do Porto (FMUP) foi galardoada com o Prémio Grunenthal Dor 2008 – Investigação Básica, pelo seu trabalho que descreve a concepção, síntese e teste de um novo fármaco com propriedades analgésicas. Os resultados deste trabalho deram já origem ao registo de uma patente e ao financiamento europeu para desenvolvimento industrial deste fármaco promissor. O produto desenvolvido por Isaura Tavares (IBMC/FMUP), Marta Ribeiro (IMM/FMUL) e Miguel Castanho (IMM/FMUL), poderá vir a ser usado no combate à dor e na terapia de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.
A dor aguda e a dor crónica são um problema de saúde pública, afectando cerca de 14% da população Portuguesa. O trabalho premiado descreve a idealização do novo fármaco, a investigação do seu potencial analgésico e os estudos in vivo de eficácia e segurança. Os investigadores basearam-se numa molécula com propriedades analgésicas já conhecidas (chamada quiotorfina), mas incapaz de chegar ao cérebro e que por isso não permite a sua utilização como analgésico. A fim de contornar este impedimento, a equipa de investigadores desenhou uma nova molécula derivada da quiotorfina que mantém as propriedades analgésicas e tem capacidade de atravessar membranas biológicas, à qual chamou KTP-RC. O fármaco foi depois sintetizado em colaboração com uma equipa de investigação da Universidade de Girona, Espanha.
O Prémio Grunenthal Dor, no montante de 7500 Euros, é atribuído pela Fundação Grunenthal Portugal e distingue anualmente trabalhos de investigação biomédica que contribuam para o avanço do conhecimento na área da Dor. Os trabalhos, redigidos em língua Portuguesa, deverão ser da autoria de médicos ou outros profissionais de saúde, sobre temas de investigação clínica ou básica relacionados com a Dor, nas múltiplas vertentes biológicas, diagnósticas, terapêuticas, epidemiológicas ou psicossociais.
Miguel Castanho é Professor Catedrático de Bioquímica da FMUL e fundou a Unidade de Bioquímica Física no IMM em 2007. A sua equipa, composta por 9 investigadores, dedica-se ao estudo de moléculas com potencial terapêutico e à interacção destas moléculas com as membranas celulares, que são as barreiras biológicas que delimitam as células e constituem a superfície de interacção com o meio ambiente. O objectivo desta equipa de investigação é a concepção de drogas inovadoras para novas abordagens terapêuticas, em próxima colaboração com a indústria biotecnológica e farmacêutica, bem como elucidar o mecanismo de acção dessas drogas. Miguel Castanho doutorou-se em Biofísica Molecular pela Universidade Técnica de Lisboa (1993) e fez pós doutoramento na Universidade do Havai (EUA) e no Instituto Rocasolano de Madrid (Espanha). Marta Ribeiro é investigadora e estudante de doutoramento na Unidade de Bioquímica Física do IMM.
Unidade de Comunicação e Formação, Instituto de Medicina Molecular
ucom@fm.ul.pt