Notícias FMUL
Sobre o último Conselho de Escola de 2018
Composto por 15 elementos, o Conselho de Escola reúne pontualmente para discutir algumas questões importantes da agenda da Faculdade. Órgão responsável pela eleição do Diretor têm uma função de supervisão, avaliando o plano das atividades propostas para o ano seguinte, bem como aquelas que tenham sido executadas e cumpridas no corrente ano.
No passado mês de novembro o Diretor da Faculdade Fausto J. Pinto reuniu com o Conselho de Escola onde apresentou o Plano de Atividades para 2019.
Fomos falar com o Diretor Fausto J. Pinto e com o Presidente do Conselho de Escola, José Ferro, para perceber os pontos fundamentais em debate e o que resultou deste encontro.

José Ferro: Destaco-lhe os assuntos que no passado se apresentavam como estrangulamentos ao desenvolvimento com a Faculdade e que melhoraram no balanço deste ano: as relações com HSM e que agora estão francamente positivas; a aprovação dos Decretos-Lei dos Hospitais Universitários; a reforma do ensino clínico que está ainda a decorrer, mas dentro da calendarização prevista e da qual em breve teremos mais notícias; a aprovação do documento sobre as disciplinas optativas e a discussão de trabalho final de Mestrado.
Há, no entanto, questões que se mantêm como bloqueios: o atraso na inauguração do Novo Edifício (Reynaldo dos Santos); a manutenção dos mesmos numerus clausus; e a questão da internacionalização da Faculdade que continua sem avançar, porque a Medicina é o único grupo de escolas para os quais não há estatuto de estudante internacional. Entendo que esta questão e crucial para o desenvolvimento á longo prazo desta Escola. Por fim temos limitações de orçamento, com os custos maioritariamente dominados pelo pagamento de vencimentos, e os proveitos fortemente dependentes das propinas do Mestrado Integrado e portanto do respetivo valor.
Apesar de termos algumas questões que consideramos constituírem estrangulamentos ao progresso da FMUL, elas são na sua maioria, exteriores à própria Instituição, e mesmo à Universidade. Quanto ao Plano de Atividades proposto pelo Diretor da FMUL, Prof. Fausto Pinto, o Conselho tem apreciado muito positivamente o seu desempenho. Nesse sentido, votou favoravelmente por unanimidade o plano de Atividades para 2019.
Professor Fausto olhando para o Plano de Atividades de 2019 e tendo este já sido aprovado, que pontos lhe merecem maior destaque?
Fausto Pinto: Os planos que temos para 2019 estão alinhados com os objetivos da Universidade, mas que olhando para a Faculdade podem ser resumidos em quatro grandes áreas: garantir o Ensino de Excelência, a promoção e inovação da Investigação Científica, a dinamização e Internacionalização das Relações Externas e finalmente a Modernização Administrativa. Em relação ao Ensino de Excelência temos vários desenvolvimentos que já estão a ocorrer e que vão ter continuidade em 2019. Irá haver um grande enfoque em relação àquilo que vai ser a reforma do ensino clínico e que deverá estar concluída no início do ano, para implementar em 2020. Por outro lado, na parte pós-graduada, temos tentado diversificar ao máximo a oferta formativa e nesse sentido não só reforçamos os cursos de especialização, com mestrados e doutoramentos e com alguns novos como de Reabilitação Cardiovascular e Investigação Biomédica, como também temos investido no fortalecimento da Educação Médica que começou no meu primeiro mandato e vai continuar nos próximos anos. Vamos desenvolver novas estratégias e criar novas atividades. Em relação à segunda grande área, da inovação e Investigação Científica, vamos continuar na promoção de programas como a educação para a ciências, as bolsas de investigação, o estímulo ao GAPIC, bem como estimular a participação da Faculdade como entidade promotora de projetos de investigação quer nacionais, quer internacionais. Já na área da Internacionalização e Relações Externas vamos continuando a promover e estreitar o relacionamento com outras universidades, quer no espaço europeu, quer fora dele. Continuar a criar uma organização de uma rede de faculdades de língua portuguesa e a criação de um programa semelhante ao Erasmus mas para língua portuguesa. Iremos ainda continuar nas redes temáticas onde já estamos com a Universidade de Lisboa, mas também com duas novas redes, a rede espaço, que é recente, e a outra que é a promoção “Por uma Universidade Sustentável”, projeto que pretende implementar programas de estilos de vida saudáveis. Iremos dar corpo ao Conselho de Cidadãos em que pretende maior envolvimento da sociedade civil, com a Faculdade. Finalmente, na área Administrativa iremos continuar a desenvolver e integrar planos ao longo do ano.
Mas há outros temas muito importantes. A abertura do novo Edifício Reynaldo dos Santos. Espero poder inaugurar o Edifício no 1º trimestre de 2019 e onde irão decorrer várias atividades que se enquadram nas grandes orientações estratégicas para a Faculdade. Falo da área pedagógica, bem como da área da investigação e de incubação, assim como na criação de espaços que deem o estímulo a incubadoras e startup’s. Esperamos, também, inaugurar a nova Aula Magna e que deverá estar pronta no princípio do ano e será um espaço moderno e reabilitado. O nosso propósito é sempre em vista à modernização da nossa Faculdade”.
Joana Sousa
Equipa Editorial
No passado mês de novembro o Diretor da Faculdade Fausto J. Pinto reuniu com o Conselho de Escola onde apresentou o Plano de Atividades para 2019.
Fomos falar com o Diretor Fausto J. Pinto e com o Presidente do Conselho de Escola, José Ferro, para perceber os pontos fundamentais em debate e o que resultou deste encontro.

José Ferro: Destaco-lhe os assuntos que no passado se apresentavam como estrangulamentos ao desenvolvimento com a Faculdade e que melhoraram no balanço deste ano: as relações com HSM e que agora estão francamente positivas; a aprovação dos Decretos-Lei dos Hospitais Universitários; a reforma do ensino clínico que está ainda a decorrer, mas dentro da calendarização prevista e da qual em breve teremos mais notícias; a aprovação do documento sobre as disciplinas optativas e a discussão de trabalho final de Mestrado.
Há, no entanto, questões que se mantêm como bloqueios: o atraso na inauguração do Novo Edifício (Reynaldo dos Santos); a manutenção dos mesmos numerus clausus; e a questão da internacionalização da Faculdade que continua sem avançar, porque a Medicina é o único grupo de escolas para os quais não há estatuto de estudante internacional. Entendo que esta questão e crucial para o desenvolvimento á longo prazo desta Escola. Por fim temos limitações de orçamento, com os custos maioritariamente dominados pelo pagamento de vencimentos, e os proveitos fortemente dependentes das propinas do Mestrado Integrado e portanto do respetivo valor.
Apesar de termos algumas questões que consideramos constituírem estrangulamentos ao progresso da FMUL, elas são na sua maioria, exteriores à própria Instituição, e mesmo à Universidade. Quanto ao Plano de Atividades proposto pelo Diretor da FMUL, Prof. Fausto Pinto, o Conselho tem apreciado muito positivamente o seu desempenho. Nesse sentido, votou favoravelmente por unanimidade o plano de Atividades para 2019.

Fausto Pinto: Os planos que temos para 2019 estão alinhados com os objetivos da Universidade, mas que olhando para a Faculdade podem ser resumidos em quatro grandes áreas: garantir o Ensino de Excelência, a promoção e inovação da Investigação Científica, a dinamização e Internacionalização das Relações Externas e finalmente a Modernização Administrativa. Em relação ao Ensino de Excelência temos vários desenvolvimentos que já estão a ocorrer e que vão ter continuidade em 2019. Irá haver um grande enfoque em relação àquilo que vai ser a reforma do ensino clínico e que deverá estar concluída no início do ano, para implementar em 2020. Por outro lado, na parte pós-graduada, temos tentado diversificar ao máximo a oferta formativa e nesse sentido não só reforçamos os cursos de especialização, com mestrados e doutoramentos e com alguns novos como de Reabilitação Cardiovascular e Investigação Biomédica, como também temos investido no fortalecimento da Educação Médica que começou no meu primeiro mandato e vai continuar nos próximos anos. Vamos desenvolver novas estratégias e criar novas atividades. Em relação à segunda grande área, da inovação e Investigação Científica, vamos continuar na promoção de programas como a educação para a ciências, as bolsas de investigação, o estímulo ao GAPIC, bem como estimular a participação da Faculdade como entidade promotora de projetos de investigação quer nacionais, quer internacionais. Já na área da Internacionalização e Relações Externas vamos continuando a promover e estreitar o relacionamento com outras universidades, quer no espaço europeu, quer fora dele. Continuar a criar uma organização de uma rede de faculdades de língua portuguesa e a criação de um programa semelhante ao Erasmus mas para língua portuguesa. Iremos ainda continuar nas redes temáticas onde já estamos com a Universidade de Lisboa, mas também com duas novas redes, a rede espaço, que é recente, e a outra que é a promoção “Por uma Universidade Sustentável”, projeto que pretende implementar programas de estilos de vida saudáveis. Iremos dar corpo ao Conselho de Cidadãos em que pretende maior envolvimento da sociedade civil, com a Faculdade. Finalmente, na área Administrativa iremos continuar a desenvolver e integrar planos ao longo do ano.
Mas há outros temas muito importantes. A abertura do novo Edifício Reynaldo dos Santos. Espero poder inaugurar o Edifício no 1º trimestre de 2019 e onde irão decorrer várias atividades que se enquadram nas grandes orientações estratégicas para a Faculdade. Falo da área pedagógica, bem como da área da investigação e de incubação, assim como na criação de espaços que deem o estímulo a incubadoras e startup’s. Esperamos, também, inaugurar a nova Aula Magna e que deverá estar pronta no princípio do ano e será um espaço moderno e reabilitado. O nosso propósito é sempre em vista à modernização da nossa Faculdade”.
Joana Sousa
Equipa Editorial
