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O Programa Gilead Génese existe desde 2013 com uma dupla vertente, de incentivo à investigação, produção e partilha do conhecimento científico em Portugal e de promoção das iniciativas que viabilizem a implementação de boas práticas no acompanhamento de doentes.

Este programa integra a política de responsabilidade social da Gilead Sciences e pretende envolver a Comunidade.

Na edição de 2017 deste Programa Gilead Génese, que contava com um montante global de 300 mil euros, foram avaliadas 32 candidaturas, das quais saíram vencedores 6 projetos de investigação científica.

Um dos projetos vencedores é da responsabilidade de Robert Badura, Assistente Convidado na FMUL, insere-se na investigação já existente sobre doentes recentemente infetados por vírus da imunodeficiência humana e resulta de uma colaboração entre o Serviço de Doenças Infeciosas do HSM/CHLN/FMUL (Robert Badura), o departamento de Imunologia Clínica do IMM/FMUL (a Prof.ª Ana Espada Sousa e a postdoc Ana Catarina Santos) e o Instituto da Higiene e Medicina Tropical (Ana Abecasis, PhD).

Nas palavras do premiado, o Dr. Robert Badura, “o VIH estabelece, muito cedo na infeção, um reservatório, que possibilita a sua persistência no hospedeiro. Este reservatório é formado através da inserção de seu material genético no ADN de células do hospedeiro. A terapêutica antirretroviral, iniciada cedo na infeção, consegue limitar este reservatório, embora não o consiga destruir. Este trabalho de investigação procura avaliar o impacto no reservatório, caso a terapêutica antirretroviral seja iniciada muito cedo na seroconversão, nomeadamente, no que diz respeito à cinética do reservatório e ao padrão de distribuição pelas principais populações de linfócitos T-CD4+”.

De destacar que este Projeto representa a verdadeira essência do CAML, uma vez que se trata de uma colaboração FMUL-IMM-HSM.