Nº 111| MAI’18
TRAÇAR UM RUMO: A ESTRATÉGIA DO FEEDBACK
Não é segredo que dar feedback aos alunos é essencial para o seu crescimento académico. À medida que vão experienciando as exigências do curso, os estudantes necessitam frequentemente de ser orientados para o futuro, podendo seguir no mesmo caminho ou inverter a trajetória para um percurso mais seguro. Nesse sentido, é fundamental contarem com o apoio daqueles para quem olham: os docentes.
Quando um docente revela interesse nos seus alunos, e lhes transmite conselhos construtivos sobre o seu desempenho, reforçando quer os pontos positivos, quer os negativos, estamos na presença de um bom feedback. Este deve ser constante e consistente, podendo tomar várias formas, tais como palavras, gestos ou tons de voz. Nunca deve recorrer à intimidação, humilhação ou manipulação, mas sim à abertura, paciência e confiança.
Como podemos aplicar este conceito ao curso de Medicina? Neste curto vídeo é abordado um dos possíveis métodos que mostra que, afinal, dar feedback não é tão complicado quanto parece.
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Notícias do Pedagógico
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
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Nº 112| MAI’18
MOVIMENTO “ME TOO” NAS ESCOLAS MÉDICAS
Estudos anuais com alunos de Medicina dos EUA documentam a existência de intimidação e assédio dos estudantes com base no sexo, etnia, raça ou identidade de género. Será este um problema apenas nos EUA? Esta problemática, bastante trazida para a discussão pública com o Movimento Me Too (#MeToo), um movimento internacional contra o assédio sexual e intimidação, é algo para o qual temos todos de estar sensibilizados e lutar para que não seja a nossa realidade.
Muitas escolas médicas já desenvolveram programas educacionais, opcionais ou obrigatórios, para garantir que professores, alunos e funcionários reconheçam a má conduta sexual e que tenham suporte e apoio para relatar incidentes que experimentam e observam.
Se quiser saber mais sobre a aplicação do #MeToo às Escolas Médicas ou até medidas que podem ser aplicadas no combate a este problema com o qual o Mundo se depara, consulte o artigo.
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Notícias do Pedagógico
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
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Nº 113| MAI’18
ARTE E MEDICINA: O QUE TÊM EM COMUM?
Da colaboração entre educadores artísticos e investigadores médicos da Pensilvânia (EUA), nasceu a iniciativa de inovar a aprendizagem da observação em contexto clínico.
Um estudo, publicado na Ophtalmology no passado mês de janeiro, comprovou que os princípios de observação e descrição, característicos do estudo das Belas Artes, podem ser aplicados com sucesso em educação médica, tal como os alunos descrevem nestes testemunhos: "After just one session, I found myself listening to a radiologist discuss the same principles we used to look at art when analyzing a CT scan.”; “Later I found our practice of creating narratives in the art class helped guide me when interacting with standardized patients.”
Os alunos de medicina do 1º ano desta Universidade já frequentaram o curso de Artes. Seguindo o seu exemplo, procure pensar no impacto que esta ideia poderá vir a ter no nosso ensino médico aqui!
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Notícias do Pedagógico
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
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Nº 114| MAI’18
REVOLUÇÃO DO PROBLEM-BASED
LEARNING EM HARVARD
Na escola médica de Harvard, o ensino das neurociências faz-se no contexto de Problem Based Learning (PBL): a realização de um ciclo de questões de casos clínicos entre pequenos grupos de alunos e um tutor, com objetivos específicos de aprendizagem. Neste processo, o tutor tem o papel fundamental de facilitador da aprendizagem. Este método revela-se motivante e promotor de hábitos de life-long-learning.
Ainda assim, surgiram críticas acerca da superficialidade da PBL naqueles moldes; pelo que os coordenadores realizaram inquéritos de avaliação do ensino, dirigidos a alunos e tutores. Com base nos resultados, desenharam um novo modelo de PBL, que consistiu na divisão dos alunos em equipas de diferentes áreas de trabalho, incluindo também um case leader, posição que traduz um papel real numa equipa médica. De forma a consolidar a aprendizagem, ocorre: a apresentação do caso clínico dinamizado; a troca de ideias sobre os pontos a melhorar no trabalho de equipa; a avaliação dos alunos perante um novo caso clínico, o qual exige a aplicação do conhecimento adquirido.
Sendo este um exemplo bem conseguido de uma reforma de ensino centralizada nos alunos e nos professores, convidamos à leitura deste artigo.
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Notícias do Pedagógico
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
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