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Culturas reforçadas numa visita à Faculdade de Medicina
A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa recebeu a visita de 35 alunos Holandeses da Universidade de Maastricht que, numa carta espontânea dirigida ao Diretor, mostraram interesse em conhecer os bastidores da Faculdade.
Curiosos por ver se a cultura pode influenciar a forma do ensino chegaram sem perguntas pré-definidas, mas muita sede de conhecimento.
Numa coordenação entre equipas e Laboratórios, os alunos fizeram circuitos de visitas, divididos por grupos, de modo a conhecerem o maior número de realidades. Depois do Teatro Anatómico, foram recebidos pela Professora Susana Constantino, em representação da Bioquímica, e que mostrou como se fazem exames em ratinhos que podem ajudar em investigações sobre doenças humanas.
No Laboratório da Citometria de Fluxo foram recebidos pelo Doutor José Rino que lhes explicou os objetivos principais da Unidade e que “incluem uma forte componente de formação em citometria de fluxo, análise e interpretação de dados, bem como na correta utilização dos aparelhos disponíveis”.
A Doutora Tânia Carvalho do Laboratório de Histologia e Patologia Comparada apresentou os “fenómenos comuns a doenças de todas as espécies, incluindo a humana e como a investigação se centra nas semelhanças e diferenças entre espécies. Têm objetivo o desenvolvimento, validação e utilização de modelos animais (tanto espontâneos como induzidos) no estudo da etiologia, patogénese e tratamento da doença humana e veterinária”.
Visitaram ainda o Biobanco, pelas mãos de Ângela Afonso, um Banco de amostras humanas e que visa apoiar os investigadores e os seus trabalhos.
Zebrafish é o peixe que dá o nome ao Laboratório de Leonor Saúde e que através da sua regeneração rápida e a 100% pode vir a trazer respostas no tratamento humano.
A manhã preenchida acabou no Grande Auditório João Lobo Antunes com uma breve palestra da Professora Susana Constantino que mostrou como todos os laboratórios se unem na investigação e que é ela que leva ao avanço da Medicina. E se não colocarem perguntas, mesmo enquanto futuros médicos, não haverá o mesmo progresso. Uma mensagem que os deixou a pensar, já que no seu país a investigação não anda de mãos dadas com a área clínica.
Este encontro teve o acompanhamento da equipa de Relações Públicas e Comunicação, do Núcleo de Cooperação Internacional e dos alunos da Associação de Estudantes e promete ser o primeiro de muitos encontros.
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Fonte: iMM
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Ana Raquel Moreira
Joana Sousa
Equipa Editorial