Notícias FMUL
Professores da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ganham Prémios de Neurociências
size="20"
Os prémios Neurociências Santa Casa 2017 destacaram dois Professores da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Maria José Diógenes e Bruno André Miranda.
Numa cerimónia que decorreu no Palácio Nacional da Ajuda, no passado dia 30 de novembro, foram três os trabalhos galardoados pela Santa Casa da Misericórdia que, mais uma vez, atribuiu bolsas a investigadores da área das Neurociências.
A Investigadora e Professora Auxiliar da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Maria José Diógenes, recebeu o Prémio Mantero Belard, enquanto uma equipa da Universidade do Minho liderada por António Salgado foi galardoada com o Prémio Melo e Castro, ambos no valor de 200 mil euros. Pela primeira vez este ano, e em homenagem ao médico cirurgião, a Santa Casa atribuiu, ainda, o Prémio João Lobo Antunes a Bruno André Miranda, também Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Um prémio no valor de 40 mil euros e que se destina a evidenciar médicos internos que se tenham destacado em projetos de investigação clínica.
size="10"
size="10"
Não há, actualmente, cura para a Doença de Alzheimer e a investigadora Maria José Diógenes, com a sua equipa, pretende aprofundar o conhecimento sobre a doença, testar um fármaco inovador e investigar um novo biomarcador.
Na doença de Alzheimer, há desregulação do funcionamento de um fator neurotrófico crucial para a sobrevivência e diferenciação neuronais e plasticidade sináptica, o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Esta equipa descobriu os mecanismos subjacentes a tal desregulação e desenhou um novo fármaco para a prevenir. Este fármaco será agora testado in vivo em modelos animais da doença. Por outro lado, será estudado um novo biomarcador, no líquido cefalorraquidiano humano, também relacionado com a desregulação das ações do mesmo fator neurotrófico. A ser validado, este biomarcador facilitará o diagnóstico e a avaliação da progressão da doença.
size="10"
size="10"
Também num estudo sobre Alzheimer está Bruno André Miranda, que junta ainda à sua investigação os doentes com demência frontotemporal. Através de testes neuropsicológicos e questionários sobre o pensamento passado e futuro, analisa a forma como os pacientes decidem as suas tarefas e processam as rotinas. Estes testes pretendem perceber de que modo é afetada a memória episódica (as experiências pessoais) e a generalizada (baseada em conceitos globais adquiridos). Através da análise de ressonâncias magnéticas e comparando as memórias afetadas, o investigador poderá posteriormente encontrar solução para os problemas com que se depara.
Os prémios Santa Casa Neurociências vão já na sua 5ª edição e contabilizam dois milhões de euros. Todos estes prémios são um investimento na área da investigação em neurociência, promovendo o conhecimento e ajudando a que a Medicina nunca deixe de progredir.
A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa congratula os seus investigadores e orgulha-se do seu contributo para os avanços da Ciência em Portugal.
size="30"
[su_slider source="media: 20505,20511,20510,20509" limit="27" target="blank" width="800" height="640" title="no" arrows="no" pages="no" autoplay="5500" speed="9600"][su_slider source="media: 19344,19346,19396,19359,19351,19348,19356,19372,19343,19371,19373,19382,19385,19386,19388,19393,19377,19394,19401,19342,19318,19316,19315,19313,19310,19308,19306,19303,19299" limit="13" link="lightbox" width="920" height="580" responsive="no" title="no" mousewheel="no" autoplay="5300" speed="2100"][/su_slider]