Reportagem / Perfil
Entrevista a Rafael Inácio, Presidente da Direção da AEFML
Quais as principais motivações que o levaram a candidatar-se a este cargo?
Após três anos na Direção da Associação de Estudantes a trabalhar, maioritariamente, nas áreas de Saúde Pública, Reprodutiva e SIDA e de Representação Externa, senti que estava na altura de aliar a experiência adquirida ao prazer do trabalho em equipa e ao gosto pela capacitação e descoberta pessoal e colocar-me ao serviço dos colegas da Faculdade de Medicina de Lisboa enquanto presidente da AEFML.
Qual a maior preocupação enquanto representante dos alunos na nossa Escola?
Ser o representante dos alunos da maior Faculdade de Medicina do país traduz-se, inevitavelmente, numa grande responsabilidade e numa vontade muito grande de veicular aquilo que são as nossas principais preocupações para o futuro que se avizinha. Como todos sabemos, o paradigma do exercício e formação médica no nosso país está a mudar e o nosso papel nesta mudança é o de fazer com que a voz dos nossos alunos seja ouvida. O novo regulamento do regime de acesso ao internato médico, as dificuldades económicas dos alunos do ensino superior e dos nossos colegas da FMUL, o complemento de soft skills que acreditamos serem o futuro para um melhor e mais completo exercício da medicina são as nossas principais preocupações.
A ligação com os Orgãos da Direção da FMUL e a AEFML tem sido reforçada nos últimos anos. Como prevê dar continuidade a esta colaboração?
Nos últimos anos a Direção da FMUL e a AEFML têm mantido uma política de trabalho sólida e cooperante, baseada num contacto próximo e constante, tendo em vista, acima de tudo, o benefício do estudante da FMUL. Esta cooperação firma-se e reafirma-se na realização de projetos e colaborações mútuas, como são exemplo a presença da AEFML na semana de matrículas dos novos alunos e no dia do candidato e a colaboração e apoio da Direção da FMUL em eventos como a Corrida Saúde + Solidária e o AIMS Meeting. Neste próximo mandato é nossa intenção continuar esta colaboração e contacto próximos com o intuito de resolver os problemas e contornar as dificuldades dos estudantes da FMUL, em áreas como o ensino, as condições pedagógicas e a manutenção dos espaços de estudo.
Como carateriza a relação entre a AEFML e o CAML?
Inserida no Centro Académico de Medicina de Lisboa, a AEFML encontra neste um dos seus principais parceiros.
Como já referido anteriormente, as Direções da FMUL e da AEFML têm trabalhado nos últimos anos para melhorar a qualidade do ensino e as condições para os estudantes que frequentam a nossa faculdade.
Junto do Instituto de Medicina Molecular, os estudantes encontram inúmeras oportunidades de integrar equipas de investigação e levar mais longe a sua curiosidade por esta área.
Com o Centro Hospitalar Lisboa Norte e o seu pessoal médico e não-médico, temos conseguido realizar diversas atividades formativas bastante apreciadas pelos estudantes da FMUL, como são exemplos o Workshop de Suturas e de Pequena Cirurgia. Para além disso, o CHLN tem sido um verdadeiro parceiro da AEFML ao longo dos anos, apoiando as nossas iniciativas sempre que possível.
Não posso deixar de destacar o congresso AIMS Meeting onde existe uma verdadeira cooperação das quatro instituições. Encontramos aqui um verdadeiro exemplo de sucesso na relação entre a AEFML e o CAML, numa colaboração de todas as partes para garantir o melhor interesse dos estudantes da FMUL.
Qual vai ser a principal “bandeira” desta Associação?
É difícil definir uma bandeira para o mandato de 2016/2017 da Direção da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa, uma vez que a defesa dos estudantes da FMUL e o dar voz às preocupações da comunidade académica serão sempre as nossas prioridades enquanto associação. Ainda assim, este ano encaramos como fundamental parar para pensar a nossa Associação. Avaliar o crescimento humano, material e económico dos últimos anos e dotar a AEFML de uma estratégia de base sólida com vista à garantia de sustentabilidade para os anos vindouros. Para além disso é também para nós uma prioridade a capacitação dos nossos dirigentes e a formação de uma equipa coesa e equilibrada.
Após três anos na Direção da Associação de Estudantes a trabalhar, maioritariamente, nas áreas de Saúde Pública, Reprodutiva e SIDA e de Representação Externa, senti que estava na altura de aliar a experiência adquirida ao prazer do trabalho em equipa e ao gosto pela capacitação e descoberta pessoal e colocar-me ao serviço dos colegas da Faculdade de Medicina de Lisboa enquanto presidente da AEFML.
Qual a maior preocupação enquanto representante dos alunos na nossa Escola?
Ser o representante dos alunos da maior Faculdade de Medicina do país traduz-se, inevitavelmente, numa grande responsabilidade e numa vontade muito grande de veicular aquilo que são as nossas principais preocupações para o futuro que se avizinha. Como todos sabemos, o paradigma do exercício e formação médica no nosso país está a mudar e o nosso papel nesta mudança é o de fazer com que a voz dos nossos alunos seja ouvida. O novo regulamento do regime de acesso ao internato médico, as dificuldades económicas dos alunos do ensino superior e dos nossos colegas da FMUL, o complemento de soft skills que acreditamos serem o futuro para um melhor e mais completo exercício da medicina são as nossas principais preocupações.
A ligação com os Orgãos da Direção da FMUL e a AEFML tem sido reforçada nos últimos anos. Como prevê dar continuidade a esta colaboração?
Nos últimos anos a Direção da FMUL e a AEFML têm mantido uma política de trabalho sólida e cooperante, baseada num contacto próximo e constante, tendo em vista, acima de tudo, o benefício do estudante da FMUL. Esta cooperação firma-se e reafirma-se na realização de projetos e colaborações mútuas, como são exemplo a presença da AEFML na semana de matrículas dos novos alunos e no dia do candidato e a colaboração e apoio da Direção da FMUL em eventos como a Corrida Saúde + Solidária e o AIMS Meeting. Neste próximo mandato é nossa intenção continuar esta colaboração e contacto próximos com o intuito de resolver os problemas e contornar as dificuldades dos estudantes da FMUL, em áreas como o ensino, as condições pedagógicas e a manutenção dos espaços de estudo.
Como carateriza a relação entre a AEFML e o CAML?
Inserida no Centro Académico de Medicina de Lisboa, a AEFML encontra neste um dos seus principais parceiros.
Como já referido anteriormente, as Direções da FMUL e da AEFML têm trabalhado nos últimos anos para melhorar a qualidade do ensino e as condições para os estudantes que frequentam a nossa faculdade.
Junto do Instituto de Medicina Molecular, os estudantes encontram inúmeras oportunidades de integrar equipas de investigação e levar mais longe a sua curiosidade por esta área.
Com o Centro Hospitalar Lisboa Norte e o seu pessoal médico e não-médico, temos conseguido realizar diversas atividades formativas bastante apreciadas pelos estudantes da FMUL, como são exemplos o Workshop de Suturas e de Pequena Cirurgia. Para além disso, o CHLN tem sido um verdadeiro parceiro da AEFML ao longo dos anos, apoiando as nossas iniciativas sempre que possível.
Não posso deixar de destacar o congresso AIMS Meeting onde existe uma verdadeira cooperação das quatro instituições. Encontramos aqui um verdadeiro exemplo de sucesso na relação entre a AEFML e o CAML, numa colaboração de todas as partes para garantir o melhor interesse dos estudantes da FMUL.
Qual vai ser a principal “bandeira” desta Associação?
É difícil definir uma bandeira para o mandato de 2016/2017 da Direção da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa, uma vez que a defesa dos estudantes da FMUL e o dar voz às preocupações da comunidade académica serão sempre as nossas prioridades enquanto associação. Ainda assim, este ano encaramos como fundamental parar para pensar a nossa Associação. Avaliar o crescimento humano, material e económico dos últimos anos e dotar a AEFML de uma estratégia de base sólida com vista à garantia de sustentabilidade para os anos vindouros. Para além disso é também para nós uma prioridade a capacitação dos nossos dirigentes e a formação de uma equipa coesa e equilibrada.