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Sessão Solene “O Ensino dos Cuidados Paliativos”
Decorreu no dia 14 de junho a Sessão Solene “O Ensino dos Cuidados Paliativos na FMUL”, inserida no Workshop “Investigação e Organização em Cuidados Paliativos”, na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
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Na sessão solene participaram o Presidente da República, Sua Exa. Professor Marcelo Rebelo de Sousa, o Prof. Fernando Araújo, Secretário de Estado adjunto e da Saúde, o Prof. Mamede Alves de Carvalho, subdiretor da FMUL, a Doutora Margarida Lucas, diretora clínica do Centro Hospitalar Lisboa Norte, a Profª. Maria do Carmo Fonseca, presidente do Instituto de Medicina Molecular e o Prof. António Barbosa, diretor do Centro de Bioética da FMUL.
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A FMUL teve um papel pioneiro na criação do campo académico dos Cuidados Paliativos em Portugal. Desde 2000 que desenvolve Cursos Pós-Graduados multidisciplinares em Cuidados Paliativos. O 1º Mestrado nesta área foi criado em 2002, havendo até ao momento 108 teses discutidas, que envolveram cerca de 8.000 participantes (doentes familiares, profissionais), realizadas em todo o Pais, em contextos hospitalares, domicílio, centros de saúde, unidades de cuidados paliativos ou equipas de suporte intra-hospitalar por todos os tipos de profissionais (médicos, enfermeiros, psicólogos, técnicos do serviço social, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais entre outros). Em 2005 foi criado o 1º curso na modalidade blended-learning de Cuidados Paliativos, que abrangeu 145 profissionais de saúde do País (predominantemente médicos e enfermeiros de centros de saúde e hospitais, da região do Porto, Trás-os-Montes, Alentejo, Algarve, Açores).
Em 2013 foi criada a Cátedra em Cuidados Paliativos Fundação Calouste Gulbenkian/Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Em junho do presente ano foi assinado um Protocolo de Colaboração entre Ministério da Saúde e a FMUL com vista ao desenvolvimento do ensino e da investigação na área dos cuidados paliativos.
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Esta sessão serviu para assinalar a criação da 1ª disciplina obrigatória de Cuidados Paliativos no core curriculum do Mestrado Integrado de Medicina. Teve como objetivo principal o reforço de duas mensagens: o incentivo de criação de disciplinas obrigatórias de Cuidados Paliativos em todas as Faculdades de Medicina do País e o incentivo para que o Ministério da Saúde possa acompanhar articuladamente este esforço académico com criação de condições em todos os centros hospitalares universitários de unidades de internamento e/ou equipas intra-hospitalares de cuidados paliativos, que sirvam a população de forma diferenciada, permitam investigação neste campo e o ensino prático aos profissionais de saúde no pré e pós graduado.
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Nesta Cerimónia decorreu também o lançamento da 3ª edição (revista e aumentada) doManual de Cuidados Paliativos que reúne a colaboração da maior parte da massa crítica multidisciplinar dos Cuidados Paliativos em Portugal, mas também de personalidades internacionais da área dos cuidados paliativos que têm colaborado ao longo dos anos nesta área.
No seu discurso do Presidente da República referiu que espera que “Portugal recupere os atrasos na oferta de cuidados paliativos.” O Presidente da República entende que “o que venha a ser feito em termos políticos, quanto à rede de cuidados paliativos, que o seja feito com realismo mas também com ambição. Pois enquanto Presidente da República entende que esta é uma das prioridades no quadro do consenso nacional sobre a saúde”.
Os cuidados paliativos podem ser dados em hospitais, em casa, ou noutras instituições e ajudam o doente e as suas famílias a enfrentarem uma doença grave, avançada, incurável, com situações de intenso sofrimento. Em Portugal a solução para esta carência tem vindo a ser adiada há muito tempo. Foi publicada legislação, foi criada a rede nacional de cuidados paliativos e este governo avançou com uma Comissão para apresentar uma estratégia nacional para aplicar no terreno.
O Secretário Adjunto da Saúde, Prof. Fernando Araújo, garantiu que a resposta nesta área vai mesmo avançar em breve “acima de tudo existe uma estratégia que está a ser discutida, preparada e que está no topo das prioridades. Os cuidados paliativos são uma área em que as necessidades do país ainda não têm uma resposta adequada”.
A sessão terminou com a Conferência proferida pelo Prof. Peter Lawlor, Professor Associado em Cuidados Paliativos da Universidade de Otava, Canadá.
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Na sessão solene participaram o Presidente da República, Sua Exa. Professor Marcelo Rebelo de Sousa, o Prof. Fernando Araújo, Secretário de Estado adjunto e da Saúde, o Prof. Mamede Alves de Carvalho, subdiretor da FMUL, a Doutora Margarida Lucas, diretora clínica do Centro Hospitalar Lisboa Norte, a Profª. Maria do Carmo Fonseca, presidente do Instituto de Medicina Molecular e o Prof. António Barbosa, diretor do Centro de Bioética da FMUL.
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A FMUL teve um papel pioneiro na criação do campo académico dos Cuidados Paliativos em Portugal. Desde 2000 que desenvolve Cursos Pós-Graduados multidisciplinares em Cuidados Paliativos. O 1º Mestrado nesta área foi criado em 2002, havendo até ao momento 108 teses discutidas, que envolveram cerca de 8.000 participantes (doentes familiares, profissionais), realizadas em todo o Pais, em contextos hospitalares, domicílio, centros de saúde, unidades de cuidados paliativos ou equipas de suporte intra-hospitalar por todos os tipos de profissionais (médicos, enfermeiros, psicólogos, técnicos do serviço social, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais entre outros). Em 2005 foi criado o 1º curso na modalidade blended-learning de Cuidados Paliativos, que abrangeu 145 profissionais de saúde do País (predominantemente médicos e enfermeiros de centros de saúde e hospitais, da região do Porto, Trás-os-Montes, Alentejo, Algarve, Açores).
Em 2013 foi criada a Cátedra em Cuidados Paliativos Fundação Calouste Gulbenkian/Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Em junho do presente ano foi assinado um Protocolo de Colaboração entre Ministério da Saúde e a FMUL com vista ao desenvolvimento do ensino e da investigação na área dos cuidados paliativos.
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Esta sessão serviu para assinalar a criação da 1ª disciplina obrigatória de Cuidados Paliativos no core curriculum do Mestrado Integrado de Medicina. Teve como objetivo principal o reforço de duas mensagens: o incentivo de criação de disciplinas obrigatórias de Cuidados Paliativos em todas as Faculdades de Medicina do País e o incentivo para que o Ministério da Saúde possa acompanhar articuladamente este esforço académico com criação de condições em todos os centros hospitalares universitários de unidades de internamento e/ou equipas intra-hospitalares de cuidados paliativos, que sirvam a população de forma diferenciada, permitam investigação neste campo e o ensino prático aos profissionais de saúde no pré e pós graduado.
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Nesta Cerimónia decorreu também o lançamento da 3ª edição (revista e aumentada) doManual de Cuidados Paliativos que reúne a colaboração da maior parte da massa crítica multidisciplinar dos Cuidados Paliativos em Portugal, mas também de personalidades internacionais da área dos cuidados paliativos que têm colaborado ao longo dos anos nesta área.
No seu discurso do Presidente da República referiu que espera que “Portugal recupere os atrasos na oferta de cuidados paliativos.” O Presidente da República entende que “o que venha a ser feito em termos políticos, quanto à rede de cuidados paliativos, que o seja feito com realismo mas também com ambição. Pois enquanto Presidente da República entende que esta é uma das prioridades no quadro do consenso nacional sobre a saúde”.
Os cuidados paliativos podem ser dados em hospitais, em casa, ou noutras instituições e ajudam o doente e as suas famílias a enfrentarem uma doença grave, avançada, incurável, com situações de intenso sofrimento. Em Portugal a solução para esta carência tem vindo a ser adiada há muito tempo. Foi publicada legislação, foi criada a rede nacional de cuidados paliativos e este governo avançou com uma Comissão para apresentar uma estratégia nacional para aplicar no terreno.
O Secretário Adjunto da Saúde, Prof. Fernando Araújo, garantiu que a resposta nesta área vai mesmo avançar em breve “acima de tudo existe uma estratégia que está a ser discutida, preparada e que está no topo das prioridades. Os cuidados paliativos são uma área em que as necessidades do país ainda não têm uma resposta adequada”.
A sessão terminou com a Conferência proferida pelo Prof. Peter Lawlor, Professor Associado em Cuidados Paliativos da Universidade de Otava, Canadá.
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