Mais e Melhor
Moodle: Primeiro estranha-se, depois entranha-se
Nem tudo o que reluz é ouro e nem tudo o que é multimédia é pedagogicamente bom. Por muito sofisticado que seja o design ou os recursos técnicos, muitas vezes não percebemos o que é que uma didáctica multimédia traz a mais que um bom livro, por exemplo. Em aulas teóricas e apresentações orais, grafismos em movimentos, cores em degradé, sombreados em efeitos 3D, etc, podem até ter um efeito perverso, já que a forma pode distrair em relação ao conteúdo. Em portais de internet passa-se o mesmo. No entanto, as ferramentas informáticas também têm virtudes, que se podem transformar em grandes vantagens se usadas com critério pelo docente e forem usadas dentro de um planeamento pedagógico que valorize a mensagem e a eficácia com que é transmitida. Afinal, a forma como a mensagem chega ao destinatário pode torná-la mais, ou menos, credível e mais, ou menos, perceptível. O e-learning deve ser encarado neste contexto, de grandes riscos e grandes potencialidades, com espírito crítico e sem preconceitos, nem bons nem maus.
O e-learning não deve ser confundido com ensino à distância! Ensino à distância é algo que as ferramentas de e-learning tornam possível mas as possibilidades são muitas mais, mesmo para ensino presencial, como o da FMUL. Que ninguém se confunda: a interacção directa professor-aluno é o meio de excelência para o ensino e aprendizagem. O resto vem depois (mas não deixa de fazer sentido por causa disso).
O Moodle é o programa interactivo da internet actualmente à disposição dos docentes da UL para efectivarem a forma de e-learning que julgarem mais adequada ao ensino que praticam. É um programa que, de tantas possibilidades que oferece, parece, à primeira vista, complexo e difícil de manejar. Esta sensação é uma aparência e não deve assustar. Com uma introdução breve da competente equipa de técnicos do Grupo de Apoio à Aprendizagem com Meios Electrónicos da FMUL (no nosso caso, da sempre diligente Sofia Cruz, a quem agradecemos) às potencialidades básicas do Moodle, entrar na lógica do programa é muito fácil e acessível. De imediato se consegue:
1) Fazer um repositório de ficheiros (diapositivos, artigos científicos para estudo, textos sobre aspectos complementares como correlações com outras áreas disciplinares, vídeos, resolução de exames, etc);
2) Apresentar “links” para fontes de informação na Internet;
3) Colocar avisos sobre datas, locais, aulas, exames, horários, sistemas de avaliação, etc;
4) Criar um glossário.
Numa segunda fase, outras potencialidades podem ser exploradas como o lançamento de ferramentas de auto-avaliação dos alunos. Pode até envolver interacção docente-aluno uma vez que permite que os conteúdos sejam comentados. Do ponto de vista dos alunos, o Moodle não requer adaptação substancial. Ao matricularem-se, os alunos tornam-se automaticamente possíveis utilizadores e é com a maior normalidade que navegam nele desde a primeira abordagem.
A experiência da área temática de bioquímica (Módulo II) com a utilização do Moodle é bastante positiva, quer por parte dos docentes, quer dos alunos. A agilidade na disponibilização de recursos e difusão de informação, associada à predisposição dos alunos para os meios informáticos tornou o Moodle uma ferramenta obrigatória de apoio às aulas da área de bioquímica no Módulo II. Experimente também! Primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Miguel Castanho
Instituto de Bioquímica, director
(Tel. 217985136, macastanho@fm.ul.pt)
O e-learning não deve ser confundido com ensino à distância! Ensino à distância é algo que as ferramentas de e-learning tornam possível mas as possibilidades são muitas mais, mesmo para ensino presencial, como o da FMUL. Que ninguém se confunda: a interacção directa professor-aluno é o meio de excelência para o ensino e aprendizagem. O resto vem depois (mas não deixa de fazer sentido por causa disso).
O Moodle é o programa interactivo da internet actualmente à disposição dos docentes da UL para efectivarem a forma de e-learning que julgarem mais adequada ao ensino que praticam. É um programa que, de tantas possibilidades que oferece, parece, à primeira vista, complexo e difícil de manejar. Esta sensação é uma aparência e não deve assustar. Com uma introdução breve da competente equipa de técnicos do Grupo de Apoio à Aprendizagem com Meios Electrónicos da FMUL (no nosso caso, da sempre diligente Sofia Cruz, a quem agradecemos) às potencialidades básicas do Moodle, entrar na lógica do programa é muito fácil e acessível. De imediato se consegue:
1) Fazer um repositório de ficheiros (diapositivos, artigos científicos para estudo, textos sobre aspectos complementares como correlações com outras áreas disciplinares, vídeos, resolução de exames, etc);
2) Apresentar “links” para fontes de informação na Internet;
3) Colocar avisos sobre datas, locais, aulas, exames, horários, sistemas de avaliação, etc;
4) Criar um glossário.
Numa segunda fase, outras potencialidades podem ser exploradas como o lançamento de ferramentas de auto-avaliação dos alunos. Pode até envolver interacção docente-aluno uma vez que permite que os conteúdos sejam comentados. Do ponto de vista dos alunos, o Moodle não requer adaptação substancial. Ao matricularem-se, os alunos tornam-se automaticamente possíveis utilizadores e é com a maior normalidade que navegam nele desde a primeira abordagem.
A experiência da área temática de bioquímica (Módulo II) com a utilização do Moodle é bastante positiva, quer por parte dos docentes, quer dos alunos. A agilidade na disponibilização de recursos e difusão de informação, associada à predisposição dos alunos para os meios informáticos tornou o Moodle uma ferramenta obrigatória de apoio às aulas da área de bioquímica no Módulo II. Experimente também! Primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Miguel Castanho
Instituto de Bioquímica, director
(Tel. 217985136, macastanho@fm.ul.pt)