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E- learning na FMUL- experiência enquanto estudante
A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) foi a primeira instituição do mundo a considerar a Medicina do Sono uma realidade dos nossos dias e, por este motivo, a desenvolver um Mestrado nesta área. Este Mestrado vai já na sua 4ª edição, pelo que se tornou uma referência nos estudos pós-graduados desta instituição.
Na 3ª Edição deste Mestrado, na qual participei, procedeu-se à implementação de um projecto europeu para a criação de uma plataforma de ensino com auxílio da tecnologia informática e educação à distância. Este novo projecto, com o nome “e-learning”, é um “processo pelo qual, o aluno aprende através de conteúdos colocados no computador e/ou Internet e em que o professor, se existir, está à distância utilizando a Internet como meio de comunicação (síncrono ou assíncrono), podendo realizar sessões presenciais” (Leal et al, 2003). O novo método permitiu aplicar o potencial de tecnologias de informação e comunicação ao desenvolvimento das técnicas de aprendizagem e de formação académica.
Através do “e-learning” é possível ao aluno, com o uso da Internet, aceder aos conteúdos pedagógicos de audiotexto e videotexto com regularidade. Com este novo paradigma, os conteúdos leccionados neste mestrado deixaram de estar disponíveis em folhas, apontamentos e sebentas, a que todos estávamos habituados, para passarem a estar acessíveis “durante 24 horas por dia e durante 7 dias por semana” (Zetterman et al., 2003), permitindo assim uma maior flexibilidade em termos de horários e espaço, uma vez que alunos e tutores não precisam de se encontrar fisicamente à mesma hora e no mesmo local.
Este tipo de aprendizagem electrónica permitiu-nos aprender ao nosso ritmo, desenvolver competências individuais, aumentar a nossa autonomia e independência, sendo estas constantemente monitorizadas através de avaliações, que permitiram, desta forma, perceber a evolução de cada aluno.
Contudo, este método também teve algumas desvantagens, nomeadamente, a ausência da relação humana entre tutor e mestrando, e, ainda, a obrigatoriedade de algum conhecimento informático e de maior disciplina e auto-organização por parte do aluno, sendo estas últimas, competências essenciais para o sucesso profissional e pessoal nos dias de hoje. De referir que a distância entre os intervenientes pode, eventualmente, dificultar o processo de avaliação.
Muito há para dizer sobre este novo método de aprendizagem, pois a utilização do “e-learning” como ferramenta de apoio à formação pessoal, académica e profissional encontra-se num estado de desenvolvimento ainda precoce. Certeza há, porém, de que é uma alternativa pedagógica em expansão que continuará a afirmar-se e a desenvolver-se.
Patrícia Ventura Correia, patricialex200@gmail.com
Referências Bibliográficas
Leal D, Amaral L. (2003) Do ensino em sala ao e-learning. Universidade do Minho, Braga
Zetterman M, Lindblad S. (2003) Learning about e-learning: A started about Internet discourses and borderless education. NFPF Conference, Stockholm.
Na 3ª Edição deste Mestrado, na qual participei, procedeu-se à implementação de um projecto europeu para a criação de uma plataforma de ensino com auxílio da tecnologia informática e educação à distância. Este novo projecto, com o nome “e-learning”, é um “processo pelo qual, o aluno aprende através de conteúdos colocados no computador e/ou Internet e em que o professor, se existir, está à distância utilizando a Internet como meio de comunicação (síncrono ou assíncrono), podendo realizar sessões presenciais” (Leal et al, 2003). O novo método permitiu aplicar o potencial de tecnologias de informação e comunicação ao desenvolvimento das técnicas de aprendizagem e de formação académica.
Através do “e-learning” é possível ao aluno, com o uso da Internet, aceder aos conteúdos pedagógicos de audiotexto e videotexto com regularidade. Com este novo paradigma, os conteúdos leccionados neste mestrado deixaram de estar disponíveis em folhas, apontamentos e sebentas, a que todos estávamos habituados, para passarem a estar acessíveis “durante 24 horas por dia e durante 7 dias por semana” (Zetterman et al., 2003), permitindo assim uma maior flexibilidade em termos de horários e espaço, uma vez que alunos e tutores não precisam de se encontrar fisicamente à mesma hora e no mesmo local.
Este tipo de aprendizagem electrónica permitiu-nos aprender ao nosso ritmo, desenvolver competências individuais, aumentar a nossa autonomia e independência, sendo estas constantemente monitorizadas através de avaliações, que permitiram, desta forma, perceber a evolução de cada aluno.
Contudo, este método também teve algumas desvantagens, nomeadamente, a ausência da relação humana entre tutor e mestrando, e, ainda, a obrigatoriedade de algum conhecimento informático e de maior disciplina e auto-organização por parte do aluno, sendo estas últimas, competências essenciais para o sucesso profissional e pessoal nos dias de hoje. De referir que a distância entre os intervenientes pode, eventualmente, dificultar o processo de avaliação.
Muito há para dizer sobre este novo método de aprendizagem, pois a utilização do “e-learning” como ferramenta de apoio à formação pessoal, académica e profissional encontra-se num estado de desenvolvimento ainda precoce. Certeza há, porém, de que é uma alternativa pedagógica em expansão que continuará a afirmar-se e a desenvolver-se.
Patrícia Ventura Correia, patricialex200@gmail.com
Referências Bibliográficas
Leal D, Amaral L. (2003) Do ensino em sala ao e-learning. Universidade do Minho, Braga
Zetterman M, Lindblad S. (2003) Learning about e-learning: A started about Internet discourses and borderless education. NFPF Conference, Stockholm.