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Curso de Iniciação ao SPSS na FMUL – Uma experiência em Blended Learning
No passado mês de Março realizou-se, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), um Curso de Iniciação ao SPSS leccionado em regime de blended learning, compreendendo duas componentes: virtual e presencial.
Esta iniciativa partiu do Gabinete de Apoio à Investigação Científica, Tecnológica e Inovação (GAPIC), uma vez que, na área da saúde, a estatística é uma ferramenta fundamental para organizar, apresentar, analisar e interpretar dados, embora grande parte dos alunos, investigadores e profissionais de saúde tenham uma certa renitência a esta área do saber. Consciente da importância da estatística, sobretudo no âmbito da investigação científica, e de forma a colmatar algumas das necessidades sentidas, o GAPIC organizou este curso, tirando partido da formação específica da assessora e secretária deste gabinete, Sónia Barroso, Mestre em Estatística e Gestão de Informação, com o apoio da Sofia Cruz, do Gabinete de Apoio à Aprendizagem com Meios Electrónicos (GAAME), a frequentar o Mestrado de Gestão de Sistemas de e-learning.
Para além de dar a conhecer as potencialidades da estatística na área da saúde, este curso procurou familiarizar os formandos com a terminologia da teoria estatística e dotá-los dos conhecimentos gerais para uma adequada aplicação à prática, tendo como suporte o SPSS. A nível pedagógico este curso pretendeu, ainda, fomentar a auto-aprendizagem e o trabalho colaborativo, competências essenciais na actual sociedade da informação e do conhecimento.
No curso participaram 17 formandos, 9 mulheres e 8 homens, com uma média de idade de 28 anos. Em relação à sua situação académica, 7 formandos frequentam o Curso de Mestrado Integrado em Medicina, 6 já concluíram a Licenciatura em Medicina, 3 frequentam um Mestrado e 1 encontra-se a fazer o seu Doutoramento.
Dos inscritos, 9 já participaram no Programa “Educação pela Ciência”, um programa da responsabilidade do GAPIC, que visa estimular a prática da investigação científica pelos alunos em fase pré-graduada, permitindo que participem directamente no delineamento e execução de projectos de investigação, integrados numa equipa de investigação de uma unidade da FMUL, sob orientação de um tutor.
Gráfico 1 – Avaliação da Qualidade do Curso (n = 14)
Ao questionário de avaliação do curso responderam 14 formandos. Em geral, a qualidade do curso foi considerada por estes como sendo boa, nomeadamente, o programa (10 formandos), os conteúdos (10 formandos) e a componente de e-learning (8 formandos). No entanto, é de salientar que, para 6 dos participantes o desempenho da formadora, a sessão presencial, a organização e logística foram aspectos avaliados como muito bons.
Gráfico 2 – Nível de Satisfação com Utilização do Moodle
Na componente de e-learning foi utilizada como suporte a ferramenta Moodle que, com uma interface intuitiva, permite trabalhar em grupo, aceder a conteúdos e enviar documentos de modo programado. Os participantes mostraram-se satisfeitos em utilizar esta ferramenta (9 formandos).
Gráfico 3 – Avaliação das Actividades e Ferramentas
Em relação às actividades proporcionadas pelo curso e respectivas ferramentas utilizadas, foi considerado muito importante a promoção da auto-aprendizagem (9 formandos) e do trabalho colaborativo e em equipa (7 formandos). Também considerada relevante foi a utilização de fóruns de discussão, que permitem a partilha de informações, ideias e experiências de modo assíncrono (8 formandos); de chats, ferramenta que permite a troca instantânea de mensagens de texto (7 formandos) e o trabalho de pesquisa (7 formandos). Por sua vez, a wiki, uma ferramenta que permite a edição de um mesmo documento por vários utilizadores ao mesmo tempo, foi considerada pouco importante (7 formandos).
Na opinião dos participantes houve uma evolução dos seus conhecimentos sobre estatística e o SPSS ao frequentarem este curso, sendo essa evolução significativa em relação ao manuseamento do SPSS e à aplicação dos conhecimentos teóricos utilizando este programa de estatística (Tabela I - Comparação do Nível de Conhecimentos em Estatística e SPSS no Início e no Final do Curso).
Após avaliação do curso pelos formandos, conclui-se que os objectivos foram cumpridos, os formandos adquiriram conhecimentos gerais sobre estatística e como aplicá-los adequadamente à prática, tendo como suporte o SPSS. O Curso de Iniciação ao SPSS em blended learning foi, assim, uma iniciativa positiva, sendo uma experiência a repetir futuramente.
Sofia Cruz
Grupo de Apoio à Aprendizagem com Meios Electrónicos (GAAME)
scruz@fm.ul.pt
Sónia Godinho Barroso
Gabinete de Apoio à Investigação Científica, Tecnológica e Inovação (GAPIC)
sbarroso@fm.ul.pt
Esta iniciativa partiu do Gabinete de Apoio à Investigação Científica, Tecnológica e Inovação (GAPIC), uma vez que, na área da saúde, a estatística é uma ferramenta fundamental para organizar, apresentar, analisar e interpretar dados, embora grande parte dos alunos, investigadores e profissionais de saúde tenham uma certa renitência a esta área do saber. Consciente da importância da estatística, sobretudo no âmbito da investigação científica, e de forma a colmatar algumas das necessidades sentidas, o GAPIC organizou este curso, tirando partido da formação específica da assessora e secretária deste gabinete, Sónia Barroso, Mestre em Estatística e Gestão de Informação, com o apoio da Sofia Cruz, do Gabinete de Apoio à Aprendizagem com Meios Electrónicos (GAAME), a frequentar o Mestrado de Gestão de Sistemas de e-learning.
Para além de dar a conhecer as potencialidades da estatística na área da saúde, este curso procurou familiarizar os formandos com a terminologia da teoria estatística e dotá-los dos conhecimentos gerais para uma adequada aplicação à prática, tendo como suporte o SPSS. A nível pedagógico este curso pretendeu, ainda, fomentar a auto-aprendizagem e o trabalho colaborativo, competências essenciais na actual sociedade da informação e do conhecimento.
No curso participaram 17 formandos, 9 mulheres e 8 homens, com uma média de idade de 28 anos. Em relação à sua situação académica, 7 formandos frequentam o Curso de Mestrado Integrado em Medicina, 6 já concluíram a Licenciatura em Medicina, 3 frequentam um Mestrado e 1 encontra-se a fazer o seu Doutoramento.
Dos inscritos, 9 já participaram no Programa “Educação pela Ciência”, um programa da responsabilidade do GAPIC, que visa estimular a prática da investigação científica pelos alunos em fase pré-graduada, permitindo que participem directamente no delineamento e execução de projectos de investigação, integrados numa equipa de investigação de uma unidade da FMUL, sob orientação de um tutor.
Gráfico 1 – Avaliação da Qualidade do Curso (n = 14)
Ao questionário de avaliação do curso responderam 14 formandos. Em geral, a qualidade do curso foi considerada por estes como sendo boa, nomeadamente, o programa (10 formandos), os conteúdos (10 formandos) e a componente de e-learning (8 formandos). No entanto, é de salientar que, para 6 dos participantes o desempenho da formadora, a sessão presencial, a organização e logística foram aspectos avaliados como muito bons.
Gráfico 2 – Nível de Satisfação com Utilização do Moodle
Na componente de e-learning foi utilizada como suporte a ferramenta Moodle que, com uma interface intuitiva, permite trabalhar em grupo, aceder a conteúdos e enviar documentos de modo programado. Os participantes mostraram-se satisfeitos em utilizar esta ferramenta (9 formandos).
Gráfico 3 – Avaliação das Actividades e Ferramentas
Em relação às actividades proporcionadas pelo curso e respectivas ferramentas utilizadas, foi considerado muito importante a promoção da auto-aprendizagem (9 formandos) e do trabalho colaborativo e em equipa (7 formandos). Também considerada relevante foi a utilização de fóruns de discussão, que permitem a partilha de informações, ideias e experiências de modo assíncrono (8 formandos); de chats, ferramenta que permite a troca instantânea de mensagens de texto (7 formandos) e o trabalho de pesquisa (7 formandos). Por sua vez, a wiki, uma ferramenta que permite a edição de um mesmo documento por vários utilizadores ao mesmo tempo, foi considerada pouco importante (7 formandos).
Na opinião dos participantes houve uma evolução dos seus conhecimentos sobre estatística e o SPSS ao frequentarem este curso, sendo essa evolução significativa em relação ao manuseamento do SPSS e à aplicação dos conhecimentos teóricos utilizando este programa de estatística (Tabela I - Comparação do Nível de Conhecimentos em Estatística e SPSS no Início e no Final do Curso).
Após avaliação do curso pelos formandos, conclui-se que os objectivos foram cumpridos, os formandos adquiriram conhecimentos gerais sobre estatística e como aplicá-los adequadamente à prática, tendo como suporte o SPSS. O Curso de Iniciação ao SPSS em blended learning foi, assim, uma iniciativa positiva, sendo uma experiência a repetir futuramente.
Sofia Cruz
Grupo de Apoio à Aprendizagem com Meios Electrónicos (GAAME)
scruz@fm.ul.pt
Sónia Godinho Barroso
Gabinete de Apoio à Investigação Científica, Tecnológica e Inovação (GAPIC)
sbarroso@fm.ul.pt