Notícias FMUL
Nova Coordenação e Equipa do GAPIC
O Despacho 23/2016 da Direção da FMUL nomeia a nova Coordenação e Equipa do Gabinete de Apoio à Investigação Científica, Tecnológica e Inovação [GAPIC].
Foi nomeada como Coordenadora a Profª. Doutora Ana Espada de Sousa e como vogais osSenhores Professores Cláudia Faria, Susana Mendes Fernandes e Ricardo Fernandes. A assessoria técnica do gabinete continua a ser assegurada pela Mestre Sónia Godinho Barroso.
A Equipa Editorial da Newsletter entrevistou a Profª. Ana Espada de Sousa colocando-lhe algumas questões sobre o novo papel que assumiu na Coordenação do GAPIC
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Quais os principais desafios que espera encontrar como coordenadora do GAPIC, quando este gabinete já tem 25 anos de existência?
O principal desafio é honrar o GAPIC e os seus 25 anos de história na promoção da educação pela ciência na FMUL. Este papel é ainda mais importante atualmente, dada a necessidade de garantir uma incorporação crítica das novas tecnologias de investigação, diagnóstico, terapêutica e de difusão do conhecimento na prática médica. Os médicos têm que ser treinados para uma avaliação judiciosa da enorme quantidade de informação disponível para criteriosamente fazerem uso dos novos conhecimentos para melhorarem a qualidade da prática médica e a tornarem mais personalizada. Assim, a exposição à ciência tem vindo a ter uma importância crescente na formação médica e no desenvolvimento futuro das carreiras. Por outro lado, é essencial um maior protagonismo dos médicos na investigação, tendo presente que é junto dos doentes que se geram muitas das perguntas científicas.
Como é que se pretende continuar a promover a investigação científica junto dos alunos da FMUL?
A nova equipa do GAPIC pretende reforçar o encontro dos alunos com os grupos de investigação. O nosso objetivo é potenciar a curiosidade e a motivação dos alunos da FMUL através de uma Rede GAPIC, consubstanciada numa plataforma online, que ligue os alunos aos investigadores das instituições do Centro Académico de Medicina de Lisboa e das instituições afiliadas. Esta rede GAPIC permitirá expandir os Projectos no âmbito do Programa “Educação pela Ciência” e terá um papel facilitador do desenvolvimento das teses/trabalhos finais pelos alunos da FMUL. O desafio do GAPIC é contribuir para desenvolver todo o espectro da investigação biomédica na FMUL aumentando a comunicação entre todos os intervenientes no processo científico.
Os alunos encontram nos projetos do GAPIC as suas primeiras oportunidades para fazer investigação científica, ainda no âmbito da formação pré-graduada. Em que medida considera esta etapa fundamental na formação dos nossos futuros médicos e investigadores na área das ciências biomédicas e que repercussões poderá ter nas suas carreiras?
As histórias individuais suportam um papel muito importante da experiência dos Projetos GAPIC no desenvolvimento e sucesso subsequente das carreiras dos alunos da FMUL. Não foi no entanto, até à data, efectuada uma quantificação formal deste impacto. Pensamos que o momento é adequado para fazer este estudo e esperamos ter as condições para o desenvolver.
O GAPIC também se tem preocupado com os recém-graduados, médicos internos, com a atribuição da Bolsa de Investigação Fundação AstraZeneca/FMUL e com a promoção de cursos de apoio à investigação, que papel irá ter o GAPIC para esta franja de jovens investigadores?
Pretendemos potenciar a Rede GAPIC para o desenvolvimento da investigação clínica por parte dos médicos internos e promover programas de aprofundamento da sua formação científica, em articulação com a Direção do Internato Médico do CHLN e outras estruturas como por exemplo o Programa Doutoral do Centro Académico de Medicina de Lisboa. Os médicos internos têm naturalmente um papel muito importante na Investigação Médica e a sua exposição à investigação científica tem tido a esperada valorização crescente pelos Colégios das Especialidades da Ordem dos Médicos e nos concursos de progressão da carreira.
Como nova coordenadora do GAPIC que palavras gostaria de transmitir aos alunos da FMUL?
Gostaria de reforçar a abertura e proximidade do GAPIC, como pólo facilitador do acesso às unidades de investigação, de forma a dar resposta à sua curiosidade, perguntas e ambições. O pensamento crítico cultiva-se e, por isso, espero que o GAPIC e as suas atividades venham a constituir um importante fórum de discussão para os alunos.
Raquel Moreira
Equipa Editorial
news@medicina.ulisboa.pt
Foi nomeada como Coordenadora a Profª. Doutora Ana Espada de Sousa e como vogais osSenhores Professores Cláudia Faria, Susana Mendes Fernandes e Ricardo Fernandes. A assessoria técnica do gabinete continua a ser assegurada pela Mestre Sónia Godinho Barroso.
A Equipa Editorial da Newsletter entrevistou a Profª. Ana Espada de Sousa colocando-lhe algumas questões sobre o novo papel que assumiu na Coordenação do GAPIC
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Quais os principais desafios que espera encontrar como coordenadora do GAPIC, quando este gabinete já tem 25 anos de existência?
O principal desafio é honrar o GAPIC e os seus 25 anos de história na promoção da educação pela ciência na FMUL. Este papel é ainda mais importante atualmente, dada a necessidade de garantir uma incorporação crítica das novas tecnologias de investigação, diagnóstico, terapêutica e de difusão do conhecimento na prática médica. Os médicos têm que ser treinados para uma avaliação judiciosa da enorme quantidade de informação disponível para criteriosamente fazerem uso dos novos conhecimentos para melhorarem a qualidade da prática médica e a tornarem mais personalizada. Assim, a exposição à ciência tem vindo a ter uma importância crescente na formação médica e no desenvolvimento futuro das carreiras. Por outro lado, é essencial um maior protagonismo dos médicos na investigação, tendo presente que é junto dos doentes que se geram muitas das perguntas científicas.
Como é que se pretende continuar a promover a investigação científica junto dos alunos da FMUL?
A nova equipa do GAPIC pretende reforçar o encontro dos alunos com os grupos de investigação. O nosso objetivo é potenciar a curiosidade e a motivação dos alunos da FMUL através de uma Rede GAPIC, consubstanciada numa plataforma online, que ligue os alunos aos investigadores das instituições do Centro Académico de Medicina de Lisboa e das instituições afiliadas. Esta rede GAPIC permitirá expandir os Projectos no âmbito do Programa “Educação pela Ciência” e terá um papel facilitador do desenvolvimento das teses/trabalhos finais pelos alunos da FMUL. O desafio do GAPIC é contribuir para desenvolver todo o espectro da investigação biomédica na FMUL aumentando a comunicação entre todos os intervenientes no processo científico.
Os alunos encontram nos projetos do GAPIC as suas primeiras oportunidades para fazer investigação científica, ainda no âmbito da formação pré-graduada. Em que medida considera esta etapa fundamental na formação dos nossos futuros médicos e investigadores na área das ciências biomédicas e que repercussões poderá ter nas suas carreiras?
As histórias individuais suportam um papel muito importante da experiência dos Projetos GAPIC no desenvolvimento e sucesso subsequente das carreiras dos alunos da FMUL. Não foi no entanto, até à data, efectuada uma quantificação formal deste impacto. Pensamos que o momento é adequado para fazer este estudo e esperamos ter as condições para o desenvolver.
O GAPIC também se tem preocupado com os recém-graduados, médicos internos, com a atribuição da Bolsa de Investigação Fundação AstraZeneca/FMUL e com a promoção de cursos de apoio à investigação, que papel irá ter o GAPIC para esta franja de jovens investigadores?
Pretendemos potenciar a Rede GAPIC para o desenvolvimento da investigação clínica por parte dos médicos internos e promover programas de aprofundamento da sua formação científica, em articulação com a Direção do Internato Médico do CHLN e outras estruturas como por exemplo o Programa Doutoral do Centro Académico de Medicina de Lisboa. Os médicos internos têm naturalmente um papel muito importante na Investigação Médica e a sua exposição à investigação científica tem tido a esperada valorização crescente pelos Colégios das Especialidades da Ordem dos Médicos e nos concursos de progressão da carreira.
Como nova coordenadora do GAPIC que palavras gostaria de transmitir aos alunos da FMUL?
Gostaria de reforçar a abertura e proximidade do GAPIC, como pólo facilitador do acesso às unidades de investigação, de forma a dar resposta à sua curiosidade, perguntas e ambições. O pensamento crítico cultiva-se e, por isso, espero que o GAPIC e as suas atividades venham a constituir um importante fórum de discussão para os alunos.
Raquel Moreira
Equipa Editorial
news@medicina.ulisboa.pt