Nota Editorial
Quando a excelência não é apenas uma palavra
Ao preparar a nota editorial desta primeira edição de 2015, e enquanto revíamos alguns dos textos que agora se publicam, detivémo-nos por momentos em duas reflexões, de pessoas desta casa, que salientam o que são, a nosso ver, algumas das mais relevantes e diferenciadoras marcas do ensino da FMUL.
Diz a Professora I.P. Martins: «Esta iniciativa [o Dia da Investigação] faz parte de uma cultura de excelência que existe nesta Faculdade e é um factor de diferenciação da escola. Teve um efeito profundo em várias gerações de médicos. Não só nos alunos que nele participaram como também nos docentes e investigadores que os orientaram.» (texto da entrevista)
Noutro texto, lemos a opinião de Elsa Vieira de Sousa, coordenadora do GO-DACT e investigadora do IMM na área Investigação em Reumatologia, sobre a ligação entre as três instituições que compõem o CAML (FMUL/HSM/IMM), a qual “(...) cria um ambiente ímpar para a progressão do conhecimento nas áreas das Ciências Médicas, cruzando as necessidades clínicas para melhoria dos cuidados de saúde ao raciocínio e tecnologia da investigação molecular de índole académica”.
É neste contexto que surgem, apesar dos constrangimentos conhecidos, projectos como o Colégio Mente-Cérebro, coordenado pela Profª Ana Sebastião, da FMUL, de que a própria nos dá conta neste texto, ou o Ensaio Clínico em Artrite Psoriática, liderado pelo Instituto de Medicina Molecular.
Claro que um dos mais importantes destques desta edição nº 46 é o Dia da Investigação. Uma faculdade, uma escola médica, existe em função dos alunos, necessariamente. E os alunos lembrar-se-ão sempre do Dia da Investigação e do GAPIC, cujo trabalho faz justiça ao seu fundador, o saudoso Professor David Ferreira, que tanto impuslionou a investigação científica nesta casa, nas suas vertentes fundamental, como aplicada. Sobre a importância da primeira, leia-se o texto de Maria Manuel Mota, investigadora, Directora-executiva do IMM, Prémio Pessoa 2014, no Jornal I.
Conforme elucida, novamente, a Professora I.P. Martins, «a maioria dos alunos tem curiosidade e interesse pela actividade científica e compreende que a investigação é a base do conhecimento médico, mas apenas uma minoria sente que pode tomar parte activa no processo. (...) a investigação tem um profundo carácter formativo naqueles que a ela se dedicam. Incute-lhes hábitos que os vão modificar como pessoas e como futuros profissionais. Desenvolve-lhes a capacidade de questionar o conhecimento, o espírito critico, o rigor na observação, o hábito de recolha sistemática de dados, a capacidade de trabalhar e discutir em grupo sem constrangimentos de nacionalidade, idade ou formação. Aliás, a este respeito, o texto Alunas Premiadas no Dia da Investigação contam-nos como foi é bem esclarecedor.
A Equipa Editorial da News deseja-lhe um excelente ano de 2015!
Editorial
andresilva@medicina.ulisboa.pt
Diz a Professora I.P. Martins: «Esta iniciativa [o Dia da Investigação] faz parte de uma cultura de excelência que existe nesta Faculdade e é um factor de diferenciação da escola. Teve um efeito profundo em várias gerações de médicos. Não só nos alunos que nele participaram como também nos docentes e investigadores que os orientaram.» (texto da entrevista)
Noutro texto, lemos a opinião de Elsa Vieira de Sousa, coordenadora do GO-DACT e investigadora do IMM na área Investigação em Reumatologia, sobre a ligação entre as três instituições que compõem o CAML (FMUL/HSM/IMM), a qual “(...) cria um ambiente ímpar para a progressão do conhecimento nas áreas das Ciências Médicas, cruzando as necessidades clínicas para melhoria dos cuidados de saúde ao raciocínio e tecnologia da investigação molecular de índole académica”.
É neste contexto que surgem, apesar dos constrangimentos conhecidos, projectos como o Colégio Mente-Cérebro, coordenado pela Profª Ana Sebastião, da FMUL, de que a própria nos dá conta neste texto, ou o Ensaio Clínico em Artrite Psoriática, liderado pelo Instituto de Medicina Molecular.
Claro que um dos mais importantes destques desta edição nº 46 é o Dia da Investigação. Uma faculdade, uma escola médica, existe em função dos alunos, necessariamente. E os alunos lembrar-se-ão sempre do Dia da Investigação e do GAPIC, cujo trabalho faz justiça ao seu fundador, o saudoso Professor David Ferreira, que tanto impuslionou a investigação científica nesta casa, nas suas vertentes fundamental, como aplicada. Sobre a importância da primeira, leia-se o texto de Maria Manuel Mota, investigadora, Directora-executiva do IMM, Prémio Pessoa 2014, no Jornal I.
Conforme elucida, novamente, a Professora I.P. Martins, «a maioria dos alunos tem curiosidade e interesse pela actividade científica e compreende que a investigação é a base do conhecimento médico, mas apenas uma minoria sente que pode tomar parte activa no processo. (...) a investigação tem um profundo carácter formativo naqueles que a ela se dedicam. Incute-lhes hábitos que os vão modificar como pessoas e como futuros profissionais. Desenvolve-lhes a capacidade de questionar o conhecimento, o espírito critico, o rigor na observação, o hábito de recolha sistemática de dados, a capacidade de trabalhar e discutir em grupo sem constrangimentos de nacionalidade, idade ou formação. Aliás, a este respeito, o texto Alunas Premiadas no Dia da Investigação contam-nos como foi é bem esclarecedor.
A Equipa Editorial da News deseja-lhe um excelente ano de 2015!
Editorial
andresilva@medicina.ulisboa.pt
