Reportagem / Perfil
A Biblioteca-CDI da FMUL
Lema: “Trabalhar sempre em prol das necessidades do utilizador e dos seus interesses, chamando a si a responsabilidade de desenvolver incessantemente as suas capacidades profissionais e de relacionamento humano, revelando interesse pelo evoluir das tecnologias da informação, pesquisando novas fontes de informação em saúde, de modo a estabelecer com o utilizador uma cumplicidade profissional que conduza à excelência dos serviços prestados”.
Enquadramento Histórico
A história da Biblioteca-CDI da FMUL desenrola-se ao longo de quase dois séculos de existência, cruzando-se naturalmente com a história do ensino médico em Portugal. Destacam-se os seus ilustres alunos e professores, que contribuíram decisivamente para o enriquecimento patrimonial e intelectual desta biblioteca, confiando ao seu cuidado as suas bibliotecas pessoais, para que fossem conservadas, tratadas e disponibilizadas aos seus discípulos. A título de exemplo, podemos referir os legados de Simão José Fernandes e de Sousa Martins, entre outros.
As suas origens datam de 1815, com a criação da Livraria Cirúrgica no Hospital Real e Nacional de São José, a pedido dos ajudantes e praticantes matriculados nas aulas de anatomia e de cirurgia. Dos principais acontecimentos que marcam a sua história, salientam-se a inauguração, em 1906, do edifício do Campo de Santana, destinado ao ensino das disciplinas teóricas, para onde transitou também a Biblioteca e, posteriormente, a inauguração do edifício do Hospital Escolar de Santa Maria, para onde se transferiu a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (criada em 1911), bem como a sua biblioteca, onde permanecem desde 1954 até aos dias de hoje.
Orgulhosa do seu passado, mas de olhos postos no futuro, a equipa da Biblioteca-CDI pretende contribuir para o incremento da qualidade e competitividade do ensino/aprendizagem e investigação, alinhando a sua estratégia de actuação com os objectivos definidos para a FMUL e de acordo com os níveis de excelência e qualidade promovidos pela ULisboa.
Actualmente a Área de Biblioteca e Informação, integra dois núcleos: o núcleo de Biblioteconomia / Arquivo Histórico e o núcleo de Difusão da Informação / Biblioteca Digital, sendo a sua coordenação científica gerida pelo Professor Bibliotecário, Professor Doutor António Vaz Carneiro, e a coordenação técnica pela Bibliotecária Susana Henriques. O modelo de gestão adoptado aposta no envolvimento de todos os elementos da equipa, sem os quais os níveis de qualidade e excelência propostos já mais seriam atingidos.
Missão
Organizar, gerir e difundir os recursos bibliográficos e fontes documentais, através de métodos e tecnologias da informação utilizados universalmente pela biblioteconomia e ciências Documentais, constituindo um pólo de conhecimento e disseminação do saber, de modo a contribuir, com pertinência e evidência, para a educação, investigação e tomadas de decisão na prática médica e ainda cooperar em redes e projectos de informação nacionais e internacionais que beneficiem toda a comunidade científica do CAML.
Visão
Ser uma referência a nível nacional e internacional, exemplar nas metodologias de actuação e actualização constante, com enfoque no cliente – o utilizador da documentação e informação.
Valores
o Compromisso Institucional – avaliar as exigências e necessidades de informação a cada momento da vida institucional, pautando-se por regras de conduta baseadas na confidencialidade, responsabilidade e rigor tendo por base a salvaguarda das questões de saúde e do ser humano.
o Credibilidade – promover padrões de qualidade, pertinência, evidência científica e rigor da informação tendo em vista o elevado reconhecimento da biblioteca e da respectiva equipa.
o Inovação – desenvolver novos serviços acompanhando a mudança e respondendo aos desafios, centrados nas necessidades dos utilizadores de modo a potenciar as suas pesquisas e investigações.
o Cooperação – trabalhar em prol das necessidades dos utilizadores e dos respectivos interesses, interagindo com os vários stakeholders, isto é, com as várias partes interessadas.
Áreas de Actuação
Biblioteconomia/Arquivo Histórico:
o Planeamento e controlo de aquisições
o Gestão de colecções
o Tratamento técnico – Catalogação, classificação e indexação no catálogo ALEPH18 no âmbito do SIBUL
o Depósito da produção científica da FMUL no Repositório.UL
o Preservação e conservação
Difusão da Informação / Biblioteca Digital:
o Atendimento e referência
o Pesquisa e Formação
o Cooperação e Marketing
o Biblioteca Digital
Serviços Disponíveis:
o Salas de estudo
o Salas multimédia
o Empréstimo domiciliário
o Empréstimo Interbibliotecas
o Serviço de Referência: pesquisa bibliográfica; estudos bibliométricos; apoio a trabalhos académicos
o Formação de utilizadores
o Fotocópias, impressões e digitalizações
o Acesso remoto via VPN
Desafios Futuros
Os desafios emergentes do panorama actual, marcados pela necessidade de renovação e contenção, exigem uma inevitável adaptação dos serviços disponibilizados, apontando para uma economia cada vez mais integrada e partilhada de recursos.
Neste âmbito, surge a necessidade de planeamento de um novo modelo de biblioteca universitária, elemento activo e essencial para disponibilização de recursos de apoio às actividades inerentes ao ambiente académico.
Enquadrada no mundo tecnológico em que a globalização digital é uma realidade, a Biblioteca-CDI definiu como estratégia fundamental a aposta na disponibilização de recursos electrónicos. Neste contexto a colecção em papel tem vindo progressivamente e de forma sustentada, a dar lugar a uma colecção largamente electrónica.
Esta opção permite o acesso e consulta dos recursos disponíveis, para além dos espaços físicos da Biblioteca, a partir da sua homepage, possibilitando que esta se mantenha disponível 24 hora por dia, 7 dias por semana, em qualquer parte do mundo, via VPN – virtual private network, apostando no lema: “A Biblioteca está onde tu estás.”
A aposta nos recursos online, fomentou a preferência dos utilizadores pelos formatos digitais, por um lado, e por outro, aumentou as necessidades de formação sentidas especialmente para a consulta de bases de dados.
Assim, a par do investimento que é feito nos recursos tecnológicos, torna-se imperativo o investimento na formação dos utilizadores, para que estes possam ter uma maior capacidade e autonomia na recolha de informação e aquisição de conhecimento.
Neste âmbito, a Biblioteca-CDI disponibiliza um programa de formação, de acordo com os recursos disponíveis e com as necessidades específicas dos diversos grupos de utilizadores – alunos do ensino pré e pós-graduado, médicos e investigadores.
O programa formativo visa por um lado apresentar e divulgar os serviços e recursos existentes, e por outro, aprofundar cada um deles, proporcionando aos utilizadores ferramentas de pesquisa, recuperação, análise e gestão da informação, apostando assim no desenvolvimento das competências infoliterárias.
A formação desenvolvida pelos serviços da Biblioteca-CDI, não estando integrada no curriculum académico, faz parte do programa formativo da unidade curricular de Medicina Baseada na Evidencia, colaborando também com o Programa Doutoral do Centro Académico de Medicina de Lisboa.
O Projecto de Formação pretende garantir que desde cedo todos os utilizadores reconheçam não só os recursos disponíveis, mas também a importância do desenvolvimento de competências ao nível da recuperação e gestão da informação, intervindo fortemente junto dos alunos de primeiro ano do MIM, para que estes rentabilizem o seu processo de aprendizagem e percurso académico.
Fundamental para garantir uma constante actualização e qualidade dos serviços prestados é o estabelecimento de parcerias e colaborações com outras bibliotecas congéneres e redes nacionais e internacionais especializadas no tratamento e difusão da documentação e informação em saúde. Destas destaca-se a colaboração com a APDIS – Associação Portuguesa de Documentação e Informação em Saúde, cujo secretariado se encontra sediado na Biblioteca-CDI da FMUL, bem como a EAHIL – European Association for Health Information and Libraries, de cujo International Council é membro.
Os desafios futuros são muitos, a Biblioteca-CDI continuará a apostar na qualidade dos serviços prestados, na rentabilização dos recursos, na actualização constante e no desenvolvimento de competências para que continue a ser uma Biblioteca de referência a nível nacional e internacional, exemplar nas metodologias de actuação e actualização constante, com enfoque no cliente – o utilizador da documentação e informação.
SITE DA BIBLIOTECA
Susana Henriques
susanahenriques@medicina.ul.pt
Enquadramento Histórico
A história da Biblioteca-CDI da FMUL desenrola-se ao longo de quase dois séculos de existência, cruzando-se naturalmente com a história do ensino médico em Portugal. Destacam-se os seus ilustres alunos e professores, que contribuíram decisivamente para o enriquecimento patrimonial e intelectual desta biblioteca, confiando ao seu cuidado as suas bibliotecas pessoais, para que fossem conservadas, tratadas e disponibilizadas aos seus discípulos. A título de exemplo, podemos referir os legados de Simão José Fernandes e de Sousa Martins, entre outros.
As suas origens datam de 1815, com a criação da Livraria Cirúrgica no Hospital Real e Nacional de São José, a pedido dos ajudantes e praticantes matriculados nas aulas de anatomia e de cirurgia. Dos principais acontecimentos que marcam a sua história, salientam-se a inauguração, em 1906, do edifício do Campo de Santana, destinado ao ensino das disciplinas teóricas, para onde transitou também a Biblioteca e, posteriormente, a inauguração do edifício do Hospital Escolar de Santa Maria, para onde se transferiu a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (criada em 1911), bem como a sua biblioteca, onde permanecem desde 1954 até aos dias de hoje.
Orgulhosa do seu passado, mas de olhos postos no futuro, a equipa da Biblioteca-CDI pretende contribuir para o incremento da qualidade e competitividade do ensino/aprendizagem e investigação, alinhando a sua estratégia de actuação com os objectivos definidos para a FMUL e de acordo com os níveis de excelência e qualidade promovidos pela ULisboa.
Actualmente a Área de Biblioteca e Informação, integra dois núcleos: o núcleo de Biblioteconomia / Arquivo Histórico e o núcleo de Difusão da Informação / Biblioteca Digital, sendo a sua coordenação científica gerida pelo Professor Bibliotecário, Professor Doutor António Vaz Carneiro, e a coordenação técnica pela Bibliotecária Susana Henriques. O modelo de gestão adoptado aposta no envolvimento de todos os elementos da equipa, sem os quais os níveis de qualidade e excelência propostos já mais seriam atingidos.
Missão
Organizar, gerir e difundir os recursos bibliográficos e fontes documentais, através de métodos e tecnologias da informação utilizados universalmente pela biblioteconomia e ciências Documentais, constituindo um pólo de conhecimento e disseminação do saber, de modo a contribuir, com pertinência e evidência, para a educação, investigação e tomadas de decisão na prática médica e ainda cooperar em redes e projectos de informação nacionais e internacionais que beneficiem toda a comunidade científica do CAML.
Visão
Ser uma referência a nível nacional e internacional, exemplar nas metodologias de actuação e actualização constante, com enfoque no cliente – o utilizador da documentação e informação.
Valores
o Compromisso Institucional – avaliar as exigências e necessidades de informação a cada momento da vida institucional, pautando-se por regras de conduta baseadas na confidencialidade, responsabilidade e rigor tendo por base a salvaguarda das questões de saúde e do ser humano.
o Credibilidade – promover padrões de qualidade, pertinência, evidência científica e rigor da informação tendo em vista o elevado reconhecimento da biblioteca e da respectiva equipa.
o Inovação – desenvolver novos serviços acompanhando a mudança e respondendo aos desafios, centrados nas necessidades dos utilizadores de modo a potenciar as suas pesquisas e investigações.
o Cooperação – trabalhar em prol das necessidades dos utilizadores e dos respectivos interesses, interagindo com os vários stakeholders, isto é, com as várias partes interessadas.
Áreas de Actuação
Biblioteconomia/Arquivo Histórico:
o Planeamento e controlo de aquisições
o Gestão de colecções
o Tratamento técnico – Catalogação, classificação e indexação no catálogo ALEPH18 no âmbito do SIBUL
o Depósito da produção científica da FMUL no Repositório.UL
o Preservação e conservação
Difusão da Informação / Biblioteca Digital:
o Atendimento e referência
o Pesquisa e Formação
o Cooperação e Marketing
o Biblioteca Digital
Serviços Disponíveis:
o Salas de estudo
o Salas multimédia
o Empréstimo domiciliário
o Empréstimo Interbibliotecas
o Serviço de Referência: pesquisa bibliográfica; estudos bibliométricos; apoio a trabalhos académicos
o Formação de utilizadores
o Fotocópias, impressões e digitalizações
o Acesso remoto via VPN
Desafios Futuros
Os desafios emergentes do panorama actual, marcados pela necessidade de renovação e contenção, exigem uma inevitável adaptação dos serviços disponibilizados, apontando para uma economia cada vez mais integrada e partilhada de recursos.
Neste âmbito, surge a necessidade de planeamento de um novo modelo de biblioteca universitária, elemento activo e essencial para disponibilização de recursos de apoio às actividades inerentes ao ambiente académico.
Enquadrada no mundo tecnológico em que a globalização digital é uma realidade, a Biblioteca-CDI definiu como estratégia fundamental a aposta na disponibilização de recursos electrónicos. Neste contexto a colecção em papel tem vindo progressivamente e de forma sustentada, a dar lugar a uma colecção largamente electrónica.
Esta opção permite o acesso e consulta dos recursos disponíveis, para além dos espaços físicos da Biblioteca, a partir da sua homepage, possibilitando que esta se mantenha disponível 24 hora por dia, 7 dias por semana, em qualquer parte do mundo, via VPN – virtual private network, apostando no lema: “A Biblioteca está onde tu estás.”
A aposta nos recursos online, fomentou a preferência dos utilizadores pelos formatos digitais, por um lado, e por outro, aumentou as necessidades de formação sentidas especialmente para a consulta de bases de dados.
Assim, a par do investimento que é feito nos recursos tecnológicos, torna-se imperativo o investimento na formação dos utilizadores, para que estes possam ter uma maior capacidade e autonomia na recolha de informação e aquisição de conhecimento.
Neste âmbito, a Biblioteca-CDI disponibiliza um programa de formação, de acordo com os recursos disponíveis e com as necessidades específicas dos diversos grupos de utilizadores – alunos do ensino pré e pós-graduado, médicos e investigadores.
O programa formativo visa por um lado apresentar e divulgar os serviços e recursos existentes, e por outro, aprofundar cada um deles, proporcionando aos utilizadores ferramentas de pesquisa, recuperação, análise e gestão da informação, apostando assim no desenvolvimento das competências infoliterárias.
A formação desenvolvida pelos serviços da Biblioteca-CDI, não estando integrada no curriculum académico, faz parte do programa formativo da unidade curricular de Medicina Baseada na Evidencia, colaborando também com o Programa Doutoral do Centro Académico de Medicina de Lisboa.
O Projecto de Formação pretende garantir que desde cedo todos os utilizadores reconheçam não só os recursos disponíveis, mas também a importância do desenvolvimento de competências ao nível da recuperação e gestão da informação, intervindo fortemente junto dos alunos de primeiro ano do MIM, para que estes rentabilizem o seu processo de aprendizagem e percurso académico.
Fundamental para garantir uma constante actualização e qualidade dos serviços prestados é o estabelecimento de parcerias e colaborações com outras bibliotecas congéneres e redes nacionais e internacionais especializadas no tratamento e difusão da documentação e informação em saúde. Destas destaca-se a colaboração com a APDIS – Associação Portuguesa de Documentação e Informação em Saúde, cujo secretariado se encontra sediado na Biblioteca-CDI da FMUL, bem como a EAHIL – European Association for Health Information and Libraries, de cujo International Council é membro.
Os desafios futuros são muitos, a Biblioteca-CDI continuará a apostar na qualidade dos serviços prestados, na rentabilização dos recursos, na actualização constante e no desenvolvimento de competências para que continue a ser uma Biblioteca de referência a nível nacional e internacional, exemplar nas metodologias de actuação e actualização constante, com enfoque no cliente – o utilizador da documentação e informação.
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Susana Henriques
susanahenriques@medicina.ul.pt