Nota Editorial
Mensagem do Presidente do Instituto de Medicina Molecular
Fundado no final de 2001 e constituído pelas unidades de investigação da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) mais altamente classificadas nos processos de avaliação externa, o Instituto de Medicina Molecular (IMM) tomou realmente forma como instituto de investigação em 2004 quando ocupou o Edifício Egas Moniz. Logo de início considerou-se particularmente importante incluir como associados fundadores a Faculdade de Medicina e o Hospital de Santa Maria. Por isso, partilha com estes a vontade de se levar em frente a ideia da constituição de um Centro Académico Hospitalar, que será decisivo para o desenvolvimento científico e para a excelência na prática clínica que todos ambicionamos.
Desde sempre o IMM adoptou como método contratar apenas jovens cientistas de excepcional craveira, avaliados por um painel de cientistas internacionais, e dotá-los de condições logísticas e materiais que lhes permitissem desenvolver programas de investigação independentes. O enquadramento em três programas distintos, Biologia Celular e do Desenvolvimento, Imunologia e Doenças Infecciosas e Neurociências, não significa que não haja projectos comuns transversais a todas as áreas, pois é política expressa do IMM fomentar a colegialidade científica e académica, e criar a ecologia própria a um trabalho que seja não só produtivo mas, também, pessoalmente estimulante. Cremos ter sucedido nesses objectivos.
A preocupação com o declínio do número de médicos-cientistas tem-nos levado a criar cada vez mais pontes, não só com o hospital que é, de certo modo, a nossa casa-mãe, mas também com outras instituições afiliadas, com projectos de investigação e programas de doutoramento e pós-graduação. Queremos ver cada vez mais “estetoscópios” nos nossos laboratórios, e ampliar experiências tão compensadoras como as que se verificam já na área das Neurociências, das Doenças Reumáticas e, embora ainda no início, na Oncologia.
Somos membros fundadores do recém criado Health-Cluster Portugal. Esta é uma opção que se enquadra na colaboração que temos desenvolvido com empresas de biotecnologia.
O progresso que se tem registado no número de investigadores, estudantes de doutoramento e projectos de investigação fala por si. Mas, na realidade, o que nos parece mais relevante é a qualidade de investigação que se pratica, traduzida pela excelência das publicações que o IMM tem gerado, e o facto de nos termos tornado numa das instituições que lidera a investigação biomédica em Portugal.
Como a Professora Carmo Fonseca e eu próprio escrevemos no preâmbulo do relatório que elaborámos em 2007-2008, o espírito do IMM é realmente a chave do seu sucesso. A importância de todos darem o melhor de si, sabendo bem que a investigação científica, qualquer que seja a área a que se dedica, é exigente, difícil e, tantas vezes, ingrata, e requer atributos como imaginação, honestidade e a persistência - o “esprit de suite” de que falava Cajal – é certamente condição indispensável. É isto que existe em abundância nos investigadores do IMM, que tanto honram a instituição e a FMUL, sob cuja sombra tutelar foi criado.
Instituto de Medicina Molecular
http://www.imm.ul.pt
imm@fm.ul.pt
Desde sempre o IMM adoptou como método contratar apenas jovens cientistas de excepcional craveira, avaliados por um painel de cientistas internacionais, e dotá-los de condições logísticas e materiais que lhes permitissem desenvolver programas de investigação independentes. O enquadramento em três programas distintos, Biologia Celular e do Desenvolvimento, Imunologia e Doenças Infecciosas e Neurociências, não significa que não haja projectos comuns transversais a todas as áreas, pois é política expressa do IMM fomentar a colegialidade científica e académica, e criar a ecologia própria a um trabalho que seja não só produtivo mas, também, pessoalmente estimulante. Cremos ter sucedido nesses objectivos.
A preocupação com o declínio do número de médicos-cientistas tem-nos levado a criar cada vez mais pontes, não só com o hospital que é, de certo modo, a nossa casa-mãe, mas também com outras instituições afiliadas, com projectos de investigação e programas de doutoramento e pós-graduação. Queremos ver cada vez mais “estetoscópios” nos nossos laboratórios, e ampliar experiências tão compensadoras como as que se verificam já na área das Neurociências, das Doenças Reumáticas e, embora ainda no início, na Oncologia.
Somos membros fundadores do recém criado Health-Cluster Portugal. Esta é uma opção que se enquadra na colaboração que temos desenvolvido com empresas de biotecnologia.
O progresso que se tem registado no número de investigadores, estudantes de doutoramento e projectos de investigação fala por si. Mas, na realidade, o que nos parece mais relevante é a qualidade de investigação que se pratica, traduzida pela excelência das publicações que o IMM tem gerado, e o facto de nos termos tornado numa das instituições que lidera a investigação biomédica em Portugal.
Como a Professora Carmo Fonseca e eu próprio escrevemos no preâmbulo do relatório que elaborámos em 2007-2008, o espírito do IMM é realmente a chave do seu sucesso. A importância de todos darem o melhor de si, sabendo bem que a investigação científica, qualquer que seja a área a que se dedica, é exigente, difícil e, tantas vezes, ingrata, e requer atributos como imaginação, honestidade e a persistência - o “esprit de suite” de que falava Cajal – é certamente condição indispensável. É isto que existe em abundância nos investigadores do IMM, que tanto honram a instituição e a FMUL, sob cuja sombra tutelar foi criado.
Instituto de Medicina Molecular
http://www.imm.ul.pt
imm@fm.ul.pt