Investigação e Formação Avançada
Experiência no 16.º Programa “Educação pela Ciência” | Bolsas Gulbenkian/FMUL
Benedict Paul Both, estudante no 4º ano da Faculdade de Medicina de Lisboa
Vencedor do 1.º Prémio do 16.º Programa “Educação pela Ciência” | Bolsas Gulbenkian/FMUL
Dia da Investigação para Estudantes de Medicina

Antes de começar a contar a minha experiência, gostaria de agradecer e manifestar a minha gratidão à Faculdade de Medicina de Lisboa, Instituto de Medicina Molecular, GAPIC e Fundação Calouste Gulbenkian, não só pela possibilidade de participar no 16º Programa “Educação pela ciência” | Bolsas Gulbenkian/FMUL, mas também por toda atenção dirigida aos alunos desde a nossa entrada na faculdade.
Tudo começou com uma conversa que tive com um dos meus melhores amigos sobre o projecto GAPIC. Ambos partilhávamos o interesse por investigação pelo que decidimos aproveitar esta oportunidade. O próximo passo seria então encontrar um tutor e um tema. Uma vez que no 2º ano do curso havia sido monitor de Histologia na turma da professora Leonor Saúde, resolvi perguntar-lhe se no seu Instituto havia projectos em que pudesse participar. A professora Leonor tornou-se, assim, a primeira das várias pessoas maravilhosas que iria encontrar ao longo do caminho acabado de começar. Apresentou-me aos investigadores e técnicos da Unidade de Desenvolvimento Embrionário de Vertebrados (UDEV), mostrou-me as instalações e os equipamentos, levando-me a sentir já parte da sua equipa. Durante a visita conheci ainda a minha futura tutora, a Dra. Ana Ribeiro, PhD especializada em investigar a regeneração da medula espinhal no peixe zebra. Senti desde logo um grande fascínio pela área e, após algumas reuniões, foi-me sugerido o papel de estudar a importância da angiogénse no processo de regeneração medular, o qual aceitei com grande agrado.
Havia então iniciado o meu primeiro contacto com a investigação, um mundo novo que desperta curiosidade a tantos jovens estudantes. Foi necessário vencer o medo pelo desconhecido, tão inevitável quando se é inexperiente. Muitas horas de trabalho, por vezes difíceis de conciliar com o horário de aulas. Persistência, quando as coisas não corriam da melhor maneira. Porém, quer a facilidade com que me integraram, quer o apoio constante da minha tutora, foram muito importantes ao longo de todo esse percurso por me manterem constantemente motivado. Junto à equipa da UDEV, passei momentos muito bons e agora, quando olho para trás, fico muito contente por ter participado no projecto. O verdadeiro prémio para mim foi o enriquecimento pessoal e a oportunidade de dar uma contribuição, por mais pequena que possa ter sido, à ciência.
Por fim quero dar os parabéns a todos os meus colegas que participaram no 16º Programa “Educação pela ciência” | Bolsas Gulbenkian/FMUL e que mereciam tanto ou mais que eu o prémio. E relembrar a todos que pertencemos a uma instituição que nos privilegia bastante pelas oportunidades oferecidas. Caso haja alguém interessado na investigação, aconselho-o a que não hesite. Tomar a primeira iniciativa é o mais difícil, o resto é só trabalho.
Vencedor do 1.º Prémio do 16.º Programa “Educação pela Ciência” | Bolsas Gulbenkian/FMUL
Dia da Investigação para Estudantes de Medicina


Antes de começar a contar a minha experiência, gostaria de agradecer e manifestar a minha gratidão à Faculdade de Medicina de Lisboa, Instituto de Medicina Molecular, GAPIC e Fundação Calouste Gulbenkian, não só pela possibilidade de participar no 16º Programa “Educação pela ciência” | Bolsas Gulbenkian/FMUL, mas também por toda atenção dirigida aos alunos desde a nossa entrada na faculdade.
Tudo começou com uma conversa que tive com um dos meus melhores amigos sobre o projecto GAPIC. Ambos partilhávamos o interesse por investigação pelo que decidimos aproveitar esta oportunidade. O próximo passo seria então encontrar um tutor e um tema. Uma vez que no 2º ano do curso havia sido monitor de Histologia na turma da professora Leonor Saúde, resolvi perguntar-lhe se no seu Instituto havia projectos em que pudesse participar. A professora Leonor tornou-se, assim, a primeira das várias pessoas maravilhosas que iria encontrar ao longo do caminho acabado de começar. Apresentou-me aos investigadores e técnicos da Unidade de Desenvolvimento Embrionário de Vertebrados (UDEV), mostrou-me as instalações e os equipamentos, levando-me a sentir já parte da sua equipa. Durante a visita conheci ainda a minha futura tutora, a Dra. Ana Ribeiro, PhD especializada em investigar a regeneração da medula espinhal no peixe zebra. Senti desde logo um grande fascínio pela área e, após algumas reuniões, foi-me sugerido o papel de estudar a importância da angiogénse no processo de regeneração medular, o qual aceitei com grande agrado.
Havia então iniciado o meu primeiro contacto com a investigação, um mundo novo que desperta curiosidade a tantos jovens estudantes. Foi necessário vencer o medo pelo desconhecido, tão inevitável quando se é inexperiente. Muitas horas de trabalho, por vezes difíceis de conciliar com o horário de aulas. Persistência, quando as coisas não corriam da melhor maneira. Porém, quer a facilidade com que me integraram, quer o apoio constante da minha tutora, foram muito importantes ao longo de todo esse percurso por me manterem constantemente motivado. Junto à equipa da UDEV, passei momentos muito bons e agora, quando olho para trás, fico muito contente por ter participado no projecto. O verdadeiro prémio para mim foi o enriquecimento pessoal e a oportunidade de dar uma contribuição, por mais pequena que possa ter sido, à ciência.
Por fim quero dar os parabéns a todos os meus colegas que participaram no 16º Programa “Educação pela ciência” | Bolsas Gulbenkian/FMUL e que mereciam tanto ou mais que eu o prémio. E relembrar a todos que pertencemos a uma instituição que nos privilegia bastante pelas oportunidades oferecidas. Caso haja alguém interessado na investigação, aconselho-o a que não hesite. Tomar a primeira iniciativa é o mais difícil, o resto é só trabalho.
