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O Centro Académico em tempo de crise. Saúde, Educação e Ciência
A apresentação do Simpósio esteve a cargo da Professora Isabel do Carmo, que referiu a necessidade deste debate de ideias, numa fase em que o país e o mundo se veem deparados com uma crise sem precedentes. Resoltou de uma necessidade de pensar como a saúde, a educação e a investigação médicas estão e como poderão vir a estar, ultrapassando as barreiras e dificuldades.
A intervenção da Professora M. Carmo Fonseca, Diretora Executiva do IMM, iniciou com uma questão “É possível enfrentar a crise na área da investigação científica?”. O IMM não foi exceção aos cortes orçamentais nos últimos 4 anos, e enquanto Instituto de investigação, a exigência por uma investigação de excelência é cada vez maior. O principal objetivo neste momento é aumentar a capacidade de conseguir fundos competitivos, através de trabalhos de investigação de topo, com os melhores investigadores. Toda a atividade tem sido de excelência pois a resposta é clara: sim consegue-se enfrentar a crise na área da investigação científica, “recrutando jovens investigadores altamente qualificados”.
Na apresentação do Professor J. Correia da Cunha, Presidente do Conselho de Administração do CHLN-EPE, a questão “É possível manter a qualidade dos serviços em tempo de crise?”, foi sendo respondida com dados concretos relativos à realidade da saúde em Portugal e nos Hospitais centrais do nosso país. Apesar de grandes constrangimentos, os objetivos estão bem definidos e a vontade de todos é grande em “fazer mais e melhor com muito menos”.
A intervenção do Professor Fernandes e Fernandes, Diretor da FMUL, intitulada “ Excelência da Educação, é um objetivo em tempo de crise?”, assinalou que a essencia da Universidade é o futuro, e como tal é com os olhos postos no futuro que esta instituição centenária irá ultrapassar esta fase, não esquecendo nunca a excelência. A aposta está no aprofundamento do modelo do Centro Académico, nos projetos que podem ser desenvolvidos em parceria, na qualificação e diferenciação, na seleção meritocrática dos quadros profissionais, e num novo modelo de financiamento.
Seguiu-se o debate, moderado pelo Dr. Adalberto Campos Fernandes, Presidente Executivo da HPP SGPS, com algumas intervenções bem pertinentes acerca do tema deste simpósio.
Equipa Editorial
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