Reportagem / Perfil
CUDI - Ações Desenvolvidas
- IV Curso de Actualização sobre Tuberculose e SIDA, de 26 a 29.07.2011 (Faculdade de Medicina de Lisboa/Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane), Maputo – Moçambique.
- 3º Programa de Educação Médica Contínua em Doenças Infecciosas 2011/2012, com Bolsas de Estudo da AIDFM/Gilead Sciences, destinado a dois médicos moçambicanos, que inclui o Mestrado de Doenças Infecciosas Emergentes (9 meses) e o Estágio em Doenças Infecciosas e Cuidados Intensivos, no Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de Santa Maria (12 meses)
- Mestrado em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique – Módulo de Epidemiologia e Clínica das Doenças Infecciosas(30 horas) – 14 a 25.12.2011 – com a participação de docentes da FML – Prof. Doutor Francisco Antunes e Dr. Nuno Janeiro
- Estágio Clínico Tutoral em Medicina Tropical, de um mês, para 12 alunos da Faculdade de Medicina de Lisboa nos Hospitais Dr. Agostinho Neto (Cabo Verde), Ayres de Menezes (São Tomé e Príncipe) e Central de Maputo (Moçambique)
- Monitorização da carga vírica para VIH dos doentes sob terapêutica anti-retrovírica em São Tomé e Príncipe e testes de resistência (Estudo Equador) – financiamento AIDFM
- Homenagem da Faculdade de Medicina de Lisboa ao Dr. Ayres de Menezes, patrono do Hospital Central de S. Tomé e Príncipe, com a colocação de um busto em bronze do homenageado à entrada do Hospital (02.07.2010) – financiamento Fundação Calouste Gulbenkian e Merck Sharp & Dohme
Ilha cujo território é pouco maior que o da Madeira, São Tomé e Príncipe, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, é ainda um país com uma elevada taxa de mortalidade infantil e um peso considerável das doenças infecciosas e carências nutricionais entre as causas de morte.
No combate a estas, no trabalho em prol da melhoria dos cuidados de saúde e das condições de vida da população, distingue-se o Hospital Central de S. Tomé, a capital e principal cidade, a que as autoridades atribuíram o nome do Dr. Ayres de Menezes (1889-1946), figura de relevo da história santomense, nos planos político, social e cultural.
O Hospital Dr. Ayres de Menezes, apesar das dificuldades, tem-se desenvolvido recentemente em infra-estruturas e beneficiado de alguns apoios fundamentais no plano financeiro, bem como no tocante a equipas de médicos estrangeiros, nomeadamente portugueses, mas também cubanos e de outras nacionalidades.
Ayres de Menezes teve origens particularmente humildes. O seu tio pôde, ainda assim, enviá-lo para Lisboa, onde pode prosseguiu estudos na Faculdade de Medicina, foi colega de Pulido Valente e licenciou-se, a expensas do amigo Henrique de Mendonça. Expedicionário do Exército Português na Guerra de 1914-1918 como tenente médico, morreu em 1946, aos 57 anos, em Angola, onde era médico do Quadro de Saúde.
- 3º Programa de Educação Médica Contínua em Doenças Infecciosas 2011/2012, com Bolsas de Estudo da AIDFM/Gilead Sciences, destinado a dois médicos moçambicanos, que inclui o Mestrado de Doenças Infecciosas Emergentes (9 meses) e o Estágio em Doenças Infecciosas e Cuidados Intensivos, no Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de Santa Maria (12 meses)
- Mestrado em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique – Módulo de Epidemiologia e Clínica das Doenças Infecciosas(30 horas) – 14 a 25.12.2011 – com a participação de docentes da FML – Prof. Doutor Francisco Antunes e Dr. Nuno Janeiro
- Estágio Clínico Tutoral em Medicina Tropical, de um mês, para 12 alunos da Faculdade de Medicina de Lisboa nos Hospitais Dr. Agostinho Neto (Cabo Verde), Ayres de Menezes (São Tomé e Príncipe) e Central de Maputo (Moçambique)
- Monitorização da carga vírica para VIH dos doentes sob terapêutica anti-retrovírica em São Tomé e Príncipe e testes de resistência (Estudo Equador) – financiamento AIDFM
- Homenagem da Faculdade de Medicina de Lisboa ao Dr. Ayres de Menezes, patrono do Hospital Central de S. Tomé e Príncipe, com a colocação de um busto em bronze do homenageado à entrada do Hospital (02.07.2010) – financiamento Fundação Calouste Gulbenkian e Merck Sharp & Dohme
No combate a estas, no trabalho em prol da melhoria dos cuidados de saúde e das condições de vida da população, distingue-se o Hospital Central de S. Tomé, a capital e principal cidade, a que as autoridades atribuíram o nome do Dr. Ayres de Menezes (1889-1946), figura de relevo da história santomense, nos planos político, social e cultural.
O Hospital Dr. Ayres de Menezes, apesar das dificuldades, tem-se desenvolvido recentemente em infra-estruturas e beneficiado de alguns apoios fundamentais no plano financeiro, bem como no tocante a equipas de médicos estrangeiros, nomeadamente portugueses, mas também cubanos e de outras nacionalidades.
Ayres de Menezes teve origens particularmente humildes. O seu tio pôde, ainda assim, enviá-lo para Lisboa, onde pode prosseguiu estudos na Faculdade de Medicina, foi colega de Pulido Valente e licenciou-se, a expensas do amigo Henrique de Mendonça. Expedicionário do Exército Português na Guerra de 1914-1918 como tenente médico, morreu em 1946, aos 57 anos, em Angola, onde era médico do Quadro de Saúde.
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