Investigação e Formação Avançada
Investigadores do IMM mostram que a infecção por malária previne ocorrência de segunda infecção
Estudo publicado na revista Nature Medicine poderá ter impacto na luta contra a doença
Uma equipa de investigadores liderada por Maria M. Mota, do Instituto de Medicina Molecular, descobriu que a infecção pelo parasita da malária previne a ocorrência de uma segunda infecção por outro parasita da malária, através da restrição de ferro no fígado do organismo infectado. Os resultados foram publicados na revista Nature Medicine e podem ter impacto nas políticas de combate e prevenção da malária em todo o mundo.
O estudo foi desenvolvido em Portugal pela equipa liderada por Maria M. Mota no Instituto de Medicina Molecular, em colaboração com investigadores do Weatherall Institute of Molecular Medicine e da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, pela European Science Foundation e pelo Medical Research Council do Reino Unido.
No estudo agora publicado, os investigadores estudaram a forma como os parasitas da malária se desenvolvem nas células do fígado (hepatócitos) e nos glóbulos vermelhos, analisando os padrões de infecção por malária em ratinhos. Os investigadores estudaram em particular os casos de “superinfecção”, ou seja, quando um indivíduo já infectado por malária é picado por um segundo mosquito infectado. Um indivíduo que habite uma região onde a malária é prevalente pode ser mordido anualmente centenas de vezes por mosquitos infectados, tornando a questão da “superinfecção” extremamente relevante. O estudo agora publicado revela, pela primeira vez, o papel crucial do ferro no desenvolvimento de infecções múltiplas por malária, o que poderá ter um forte impacto nas políticas de combate à malária baseadas na distribuição de suplementos de ferro a populações de zonas onde a doença é endémica.
Fonte: website IMM
Uma equipa de investigadores liderada por Maria M. Mota, do Instituto de Medicina Molecular, descobriu que a infecção pelo parasita da malária previne a ocorrência de uma segunda infecção por outro parasita da malária, através da restrição de ferro no fígado do organismo infectado. Os resultados foram publicados na revista Nature Medicine e podem ter impacto nas políticas de combate e prevenção da malária em todo o mundo.
O estudo foi desenvolvido em Portugal pela equipa liderada por Maria M. Mota no Instituto de Medicina Molecular, em colaboração com investigadores do Weatherall Institute of Molecular Medicine e da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, pela European Science Foundation e pelo Medical Research Council do Reino Unido.
No estudo agora publicado, os investigadores estudaram a forma como os parasitas da malária se desenvolvem nas células do fígado (hepatócitos) e nos glóbulos vermelhos, analisando os padrões de infecção por malária em ratinhos. Os investigadores estudaram em particular os casos de “superinfecção”, ou seja, quando um indivíduo já infectado por malária é picado por um segundo mosquito infectado. Um indivíduo que habite uma região onde a malária é prevalente pode ser mordido anualmente centenas de vezes por mosquitos infectados, tornando a questão da “superinfecção” extremamente relevante. O estudo agora publicado revela, pela primeira vez, o papel crucial do ferro no desenvolvimento de infecções múltiplas por malária, o que poderá ter um forte impacto nas políticas de combate à malária baseadas na distribuição de suplementos de ferro a populações de zonas onde a doença é endémica.
Fonte: website IMM