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SPUL organiza a primeira Acção de Formação
As questões relacionadas com a segurança e higiene nos locais de trabalho têm sido uma preocupação constante na generalidade das instituições. Neste sentido, decorreu durante o mês de Fevereiro, no Instituto para a Investigação Interdisciplinar, a Formação em Higiene e Segurança no Trabalho e Primeiros Socorros. Organizada pelo Núcleo de Formação da Área de Assessoria e e pela Área de Trabalho, Ambiente e Energia dos Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa, teve como destinatários os colaboradores dos Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa (SPUL).
A formação foi dividida em dois temas: Higiene e Segurança no Trabalho e Noções Básicas de Socorrismo, e teve como principais objectivos a prevenção de acidentes de trabalho, a consciencialização das principais causas de acidentes no local de trabalho e a aquisição de conhecimentos básicos em socorrismo que permitam prestar os primeiros socorros em caso de emergência.
Com os conhecimentos adquiridos, é possível desenvolver e consolidar uma cultura de segurança na Universidade de Lisboa, sendo esta, cada vez mais, uma constante e um valor dominante.
Márcia Vila, responsável pela Área de Trabalho, Ambiente e Energia e Miguel Diniz, responsável pelo Núcleo de Formação, responderam-nos a algumas questões, onde fazem o balanço desta formação e revelam quais as próximas sessões que serão realizadas.
1. Porque foi este o tema escolhido para a realização da 1ª formação global do SPUL?
Miguel Diniz: Esta formação resultou de um desafio que nos foi lançado pela Área de Trabalho, Ambiente e Energia, área que tem a seu cargo esta matéria. Sendo uma formação transversal a todos os serviços do SPUL, pareceu-nos um bom desafio.
2. Quais os principais objectivos que se pretendiam atingir com esta acção de formação?
Márcia Vila: Com esta formação demos o pontapé de saída para o início de uma nova realidade na UL - a preocupação com a segurança dos nossos colaboradores. Não se faz segurança sem formação, informação e sensibilização, sejam eles dirigentes, administrativos ou técnicos. Esta é uma matéria transversal a toda a Instituição e ninguém deverá ficar de fora. Existe ainda um longo caminho a percorrer, tendo em conta que precisamos de dar o passo seguinte, organizando-se equipas de trabalho transversais às várias Unidades Orgânicas para que estas possam ser dinamizadoras de acções com vista a melhorias nas Unidades. A segurança é para todos e será sempre feita por todos.
3. Qual o balanço que faz da Formação em Higiene e Segurança no Trabalho e Primeiros Socorros?
Miguel Diniz: Ainda é um pouco cedo para se fazer o balanço, dado que estamos neste momento a analisar as três acções de formação que decorreram, mas pelo que analisámos até ao momento, o balanço é bastante positivo.
4. Qual o feedback que recebeu dos colaboradores que participaram?
Miguel Diniz: O feedback tem sido o que já esperávamos. Sendo uma área muito interessante, pareceu-nos que iria ser do interesse dos formandos, e foi isso que se verificou. Os comentários não pararam de chegar, apesar de ser uma formação com o objectivo de sensibilizar para as diversas questões ligadas à higiene e segurança no trabalho, os formandos manifestaram, na avaliação, o desejo de quererem mais ainda. Sem dúvida nenhuma foi a contribuição do socorrismo, onde a prática aliada à teoria tornou este curso mais apelativo.
5. Foi a primeira que realizaram?
Miguel Diniz: Sim, o núcleo de formação foi constituído no final do ano de 2010, ou seja, estamos agora a dar os primeiros passos. Foi necessário um tempo de reflexão, perceber onde podemos intervir e como fazê-lo. Há um provérbio japonês que diz, resumindo-o, “…por mais longa que seja a estrada, toda ela se inicia com um passo”… O primeiro passo foi dado.
6. A formação foi dirigida aos colaboradores do SPUL. Vão alargá-la a toda a UL?
Miguel Diniz: A nossa ambição ultrapassa as “portas” do SPUL, sem dúvida, partindo dos princípios que definem o conceito de serviços partilhados. O que pretendemos, em conjunto com as Unidades Orgânicas, é a implementação de uma estratégia de formação a nível global, pois acreditamos que, em conjunto, poderemos fazer mais, melhor e com menos custos. Este é um projecto que está neste momento a ser delineado, pelo que ainda é prematuro desenvolvê-lo.
Márcia Vila: A formação em Higiene e Segurança no Trabalho é, sem dúvida, uma boa proposta, na medida em que é uma área em que existe uma carência de conhecimentos e sobretudo falta de informação.
7. Quais as próximas formações agendadas?
Miguel Diniz: Neste momento estamos a desenvolver contactos para continuarmos a trabalhar a formação na Área de Higiene e Segurança no Trabalho e na Área de Informática.
Tânia Ferreira
Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa
tferreira@ul.pt
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