Notícias FMUL
Cinco distinções para investigadores do Instituto de Medicina Molecular num mês
Uma bolsa da Fundação Bill Gates, outra da Fundação Michael J. Fox, um Prémio Crioestaminal, uma bolsa Installation Grant e umq bolsa Young Investigator da EMBO, no espaço de um mês
Quatro investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM), Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, foram distinguidos com cinco prestigiantes prémios no espaço de um mês, quatro internacionais e um nacional.
Miguel Prudêncio, da Unidade de Malária, recebeu uma bolsa da Fundação Bill & Melinda Gates; Tiago Outeiro, director da Unidade de Neurosciência Celular e Molecular, ganhou uma bolsa da Fundação Michel J. Fox; Luísa Figueiredo, directora da Unidade Genética Molecular de Parasitas foi a vencedora do Prémio Criostaminal e de uma Installation Grant da Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO); Bruno Silva Santos, director da Unidade de Immunologia Molecular foi eleito Young Investigator também pela EMBO.
O investigador Miguel Prudêncio receberá da Fundação Bill & Melinda Gates $100,000 por um período de 6 a 18 meses, extensível a $1milhão, caso o projecto demonstre sucesso nesta fase inicial. Miguel Prudêncio, Maria Mota e a sua equipa no IMM propõem desenvolver uma vacina contra a malária usando um parasita que infecta apenas roedores e não causa qualquer doença em humanos, mas que pode ser modificado geneticamente de forma a activar o sistema imunitário humano e a ensiná-lo a combater o parasita da malária que infecta humanos, quando o encontrar.
O investigador Tiago F. Outeiro ganhou um Rapid Response Innovation Award, da Fundação americana Michael J. Fox para estudar a contribuição da desregulação da expressão genética no desenvolvimento da Doença de Parkinson. Esta distinção, atribuída pela segunda vez a Tiago F. Outeiro, financia projectos de investigação inovadores que se foquem na origem ou no tratamento da doença de Parkinson.
Luísa Figueiredo venceu uma bolsa Installation Grant da EMBO e o Prémio Criostaminal 2010, pelo trabalho desenvolvido na identificação dos mecanismos que controlam os genes responsáveis pela transmissão do parasita da Doença do Sono, o Trypanosoma brucei. Esta doença afecta cerca de 30.000 pessoas por ano em África, único continente onde existe e é fatal se não for tratada. Caracteriza-se por uma recorrente compulsão súbita e incontrolável para dormir, sendo transmitida através da picada da mosca tsé-tsé infectada pelo parasita Trypanosoma brucei.
Bruno Silva Santos foi o único português dos 21 seleccionados para as bolsas Young Investigator da EMBO, numa candidatura cuja taxa de sucesso rondou os 15%.
Esta distinção constitui um reconhecimento internacional da qualidade da investigação de Bruno Silva-Santos e surge em linha com outras distinções anteriores: em 2006, Bruno Silva Santos foi o primeiro Português a vencer uma EMBO Installation Grant e, recentemente, foi seleccionado para uma prestigiada bolsa do European Research Council (ERC). A distinção agora anunciada traduz-se numa série de incentivos, atribuídos durante três anos, a ser aplicados na investigação que Bruno Silva-Santos coordena na Unidade de Imunologia Molecular do IMM.
Para Maria do Carmo Fonseca, Directora Executiva do IMM, “as várias distinções que os investigadores do IMM têm recebido mostram que estamos na vanguarda da investigação biomédica. Nos tempos difíceis que o país atravessa, este reconhecimento adquire um significado ainda mais relevante”, conclui.
Unidade de Comunicação e Formação,
Faculdade de Medicina
Universidade de Lisboa
ucom@fm.ul.pt
Quatro investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM), Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, foram distinguidos com cinco prestigiantes prémios no espaço de um mês, quatro internacionais e um nacional.
Miguel Prudêncio, da Unidade de Malária, recebeu uma bolsa da Fundação Bill & Melinda Gates; Tiago Outeiro, director da Unidade de Neurosciência Celular e Molecular, ganhou uma bolsa da Fundação Michel J. Fox; Luísa Figueiredo, directora da Unidade Genética Molecular de Parasitas foi a vencedora do Prémio Criostaminal e de uma Installation Grant da Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO); Bruno Silva Santos, director da Unidade de Immunologia Molecular foi eleito Young Investigator também pela EMBO.
O investigador Miguel Prudêncio receberá da Fundação Bill & Melinda Gates $100,000 por um período de 6 a 18 meses, extensível a $1milhão, caso o projecto demonstre sucesso nesta fase inicial. Miguel Prudêncio, Maria Mota e a sua equipa no IMM propõem desenvolver uma vacina contra a malária usando um parasita que infecta apenas roedores e não causa qualquer doença em humanos, mas que pode ser modificado geneticamente de forma a activar o sistema imunitário humano e a ensiná-lo a combater o parasita da malária que infecta humanos, quando o encontrar.
O investigador Tiago F. Outeiro ganhou um Rapid Response Innovation Award, da Fundação americana Michael J. Fox para estudar a contribuição da desregulação da expressão genética no desenvolvimento da Doença de Parkinson. Esta distinção, atribuída pela segunda vez a Tiago F. Outeiro, financia projectos de investigação inovadores que se foquem na origem ou no tratamento da doença de Parkinson.
Luísa Figueiredo venceu uma bolsa Installation Grant da EMBO e o Prémio Criostaminal 2010, pelo trabalho desenvolvido na identificação dos mecanismos que controlam os genes responsáveis pela transmissão do parasita da Doença do Sono, o Trypanosoma brucei. Esta doença afecta cerca de 30.000 pessoas por ano em África, único continente onde existe e é fatal se não for tratada. Caracteriza-se por uma recorrente compulsão súbita e incontrolável para dormir, sendo transmitida através da picada da mosca tsé-tsé infectada pelo parasita Trypanosoma brucei.
Bruno Silva Santos foi o único português dos 21 seleccionados para as bolsas Young Investigator da EMBO, numa candidatura cuja taxa de sucesso rondou os 15%.
Esta distinção constitui um reconhecimento internacional da qualidade da investigação de Bruno Silva-Santos e surge em linha com outras distinções anteriores: em 2006, Bruno Silva Santos foi o primeiro Português a vencer uma EMBO Installation Grant e, recentemente, foi seleccionado para uma prestigiada bolsa do European Research Council (ERC). A distinção agora anunciada traduz-se numa série de incentivos, atribuídos durante três anos, a ser aplicados na investigação que Bruno Silva-Santos coordena na Unidade de Imunologia Molecular do IMM.
Para Maria do Carmo Fonseca, Directora Executiva do IMM, “as várias distinções que os investigadores do IMM têm recebido mostram que estamos na vanguarda da investigação biomédica. Nos tempos difíceis que o país atravessa, este reconhecimento adquire um significado ainda mais relevante”, conclui.
Unidade de Comunicação e Formação,
Faculdade de Medicina
Universidade de Lisboa
ucom@fm.ul.pt