Nota Editorial
Faculdade de Medicina - 100 Anos
A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa que surgiu na continuidade da Escola Médico – Cirúrgica de Lisboa, fundada por D. João VI, foi criada pelo Decreto do Governo da República publicado no Diário do Governo, de 22 de Abril de 1911 na sequência da institucionalização da Universidade de Lisboa em Março desse mesmo ano - Decreto n.º 66, de 22 de Março de 1911 - no qual se determinava a criação de uma Universidade em Lisboa e outra no Porto.
Foi uma data histórica e um marco da Política da República na promoção da Instrução Pública e no desenvolvimento da Ciência.
Em relação à Medicina, surge após um profundo trabalho de reflexão, que mobilizou a inteligência médica e científica da época, que decorreu na última década da Monarquia, no qual assumiram relevância o Relatório de Ricardo Jorge sobre o Ensino Médico e a necessidade da sua actualização e modernização, e o Congresso Mundial de Medicina que se realizou em 1907, no edifício propositadamente construído no Campo de Santana para albergar a Escola Médica.
Os seus protagonistas consubstanciaram um esforço colectivo, ímpar, na história contemporânea da Medicina Portuguesa. Ficaram conhecidos como a Geração de 1911 e marcaram o Futuro, pois lançaram as bases da Medicina Científica em Portugal.
Da sua Escola de Pensamento e Acção surgiram as três contribuições fundamentais da Medicina Portuguesa no século XX: a Arteriografia Cerebral, iniciada por Egas Moniz e de que nasceu a Escola Portuguesa de Angiografia com Reynaldo dos Santos, que introduziu a Aortografia, Lopo de Carvalho, com a Angiopneumografia, João Cid dos Santos com a Flebografia e Eduardo Coelho, que obteve a primeira visualização no vivo da circulação coronaria, a Leucotomia Pré-Frontal que conduziu ao Prémio Nobel da Medicina atribuído a Egas Moniz, e que não obstante as vicissitudes conhecidas marcou o começo da cirurgia do sistema nervoso central no tratamento de doenças mentais e, finalmente, a Endarterectomiade João Cid dos Santos, pioneiro da cirurgia arterial reconstrutiva.
Todo este desenvolvimento decorreu na primeira metade do século XX; foi uma época notável, irrepetível na Medicina Portuguesa, ao qual não foram indiferentes, em primeiro lugar, a dimensão científica e cultural dos seus criadores, mas também o espírito de liberdade e iniciativa que marcaram as primeiras duas décadas do novo regime.
No âmbito da Saúde Pública e na luta contra as pandemias em Portugal e nos territórios africanos, então sob a nossa administração, e no desenvolvimento da Medicina Tropical, merecem referência Fraga de Azevedo e Francisco Cambournac, que obteve reconhecimento internacional pela sua obra com a atribuição do Prix International Léon Bernard, a mais alta distinção mundial em Medicina Social e Saúde Pública, concedido pela Assembleia da OMS em Maio de 1978.
Outros avanços foram protagonizados por Médicos, que fizeram a sua formação na Faculdade de Medicina, mas que dela se afastaram para realizar obra científica notável, no Pais e no Estrangeiro, os quais a Faculdade honra e presta homenagem.
Essas figuras e outras que se destacaram no meio nacional como Académicos, Médicos, figuras da Cultura e referencias cívicas, que na Faculdade e nos Hospitais Civis de Lisboa, determinaram o progresso e modernização da Medicina Portuguesa e a formação das novas gerações, são as nossas referências institucionais que se confundem também com as da Medicina Portuguesa, e que são para nós motivo de orgulho e preito de responsabilidade.
As vicissitudes históricas do Tempo português marcaram indelevelmente a Faculdade de Medicina e a sua evolução. Nenhuma instituição humana é indiferente às condições sociais, políticas e económicas da Sociedade onde actua.
A intervenção política ditatorial que decapitou a liderança académica e clínica na Faculdade, com o afastamento de Pulido Valente, Fernando Fonseca, Cascão de Anciães e outros, a visão ortodoxa, estatizante e politicamente motivada que desde então marcou as políticas de Saúde e Educação Médica, e que destruíram a organização do Hospital Universitário, fundamental no período de progresso das primeiras décadas do século XX, tiveram um impacto profundamente negativo no desenvolvimento e na modernização da nossa Escola Médica.
O ensimesmamento colectivo das últimas décadas do regime iniciado em 1926, o isolamento internacional e a arrogância intelectual que marcaram esse Tempo, afectaram profundamente o progresso da Medicina Científica em Portugal, a sua integração e participação na nova Sociedade, aberta, livre e democrática que, noutros países, emergiu das cinzas da II Guerra Mundial.
Por isso, a reflexão que se impõe não poderá ser apenas um exercício da Memória do Passado e da sua grandeza.
Não pode dispensar a análise atenta e rigorosa das repercussões que algumas medidas politicas já mencionadas tiveram na evolução da nossa Escola Médica, e na redução da sua contribuição científica que foi, também, de toda a Medicina Portuguesa nessa época.
A acção esclarecida de Instituições privadas como a Fundação Calouste Gulbenkian, com a institucionalização do Instituto Gulbenkian de Ciência, o apoio à formação no estrangeiro de numerosos médicos como bolseiros da Fundação, o financiamento de iniciativas científicas e a ajuda no reequipamento tecnológico das Unidades de Saúde, possibilitou a continuidade da acção científica e lançou as sementes para a renovação necessária.
Vivemos um época de Mudança.
O novo enquadramento politico de Liberdade e Democracia que vivemos desde 1974, o desenvolvimento tecnológico e da informação que mudaram a sociedade humana, os novos avanços da BioMedicina, as novas gerações que fizeram a sua formação científica e/ou profissional no exterior e procuraram transpor para o País as vivências adquiridas nos meios científicos e médicos mais evoluídos, a livre circulação de Pessoas e Bens que o novo desenho politico da Europa suscita, representam uma Oportunidade e um Desafio, a que não se pode ser indiferente.
A construção do novo edifício Egas Moniz, a aposta na Investigação Biomédica fundamental, de que o Instituto de Medicina Molecular é expressão, a modernização do Hospital de Santa Maria e o alargamento da acção educativa da Faculdade em outras instituições de Saúde da Cidade, consubstanciaram uma estratégia de modernização indispensável, a qual requer a concretização dos projectos em curso, na Faculdade e no Hospital de Santa Maria.
A necessidade de perspectiva moderna na Educação Médica, que a nova Reforma Curricularintroduziu, procurando compatibilizar a educação científica actualizada e indispensável à compreensão dos fenómenos bio–patológicos, com a formação profissional moderna em evolução permanente e com uma visão global da Medicina Clínica, baseada no conhecimento científico mas centrada na individualidade da Pessoa doente, e o novo modelo de organização indispensável a esta dinâmica integradora da nossa tríplice Missão - Ensinar, Cuidar e Investigar – de que o Centro Académico de Medicina é expressão, são objectivos fundamentais.
Constituem, com o desenvolvimento da investigação científica na nossa Faculdade e com a evolução da nossa Universidade para uma verdadeira “Research University” prioridade inadiável e desafio para todos os seus responsáveis.
Por estas razões os 100 anos da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) merecem uma celebração e constituem uma oportunidade para a reflexão que se impõe sobre o nosso Presente, mas, sobretudo, sobre o que pretendemos para o Futuro.
Neste sentido, a Direcção promoveu a constituição duma Comissão Científica para o planeamento das actividades a desenvolver, convidou Personalidades relevantes da Sociedade para, em conjunto com os Professores Catedráticos jubilados, integrarem a Comissão de Honra e decidiu a institucionalização do Dia da Faculdade, no mês de Abril, mês da publicação do Decreto fundador em 1911, e que marcará, este ano, o início das comemorações do Centenário.
Convidámos a Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, escola irmã que tem também as suas raízes académicas no Passado comum, para participar connosco nestas celebrações e agradeço a disponibilidade e interesse expressos pelo seu actual Director Prof. José Caldas de Almeida e pelo actual Reitor da Universidade Nova, Prof. António Rendas.
As comemorações do Centenário da Faculdade iniciar-se-ão com o Dia da Faculdade em 30 de Abril de 2010, com uma sessão solene presidida pelo Prof. António Sampaio da Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa, que tem como convidado de honra o Prof. Lord Ara Darzi, Professor de Cirurgia do Imperial College em Londres e que, como membro do governo de Gordon Brown, promoveu a aprovação da legislação para a implementação dos Academic Medical Centres no Reino-Unido e fomentou uma politica de inovação e controle de qualidade no National Health Service britânico.
Convido todos os membros da Faculdade, Professores, Investigadores, Médicos e outros Profissionais de Saúde que colaboram com a Faculdade, os Alunos que são Alma da Universidade e garante de continuidade, os nossos Antigos Alunos que exercem com honra e dignidade a profissão médica ou participam como cientistas no desenvolvimento científico nacional e os Funcionários da Faculdade, cuja acção é indispensável ao seu funcionamento e modernização administrativa, a participarem nestas celebrações dos 100 anos da Faculdade de Medicina.
O programa global irá ser oportunamente divulgado, incorporará as Conferências da Faculdade, a realizar por Personalidades de relevância cultural e social, Exposiçõesbaseadas na acção cultural dos médicos que se formaram na Faculdade e culminará num Encontro Científico a realizar em 2011.
No dia 30 de Abril de 2010 o programa foi amplamente distribuído e renovo o meu convite, pessoal e em nome de todos os responsáveis dos diferentes órgãos da Faculdade, para que participem connosco neste Dia da Faculdade.
A FMULé uma instituição com um Passado de que nos orgulhamos. Foi sempre reduto de Liberdade, foco de Cultura e centro de desenvolvimento científico e profissional.
Estou certo que saberemos honrar esse Passado e, desse modo, construir o Futuro.
José Fernandes e Fernandes
Foi uma data histórica e um marco da Política da República na promoção da Instrução Pública e no desenvolvimento da Ciência.
Em relação à Medicina, surge após um profundo trabalho de reflexão, que mobilizou a inteligência médica e científica da época, que decorreu na última década da Monarquia, no qual assumiram relevância o Relatório de Ricardo Jorge sobre o Ensino Médico e a necessidade da sua actualização e modernização, e o Congresso Mundial de Medicina que se realizou em 1907, no edifício propositadamente construído no Campo de Santana para albergar a Escola Médica.
Os seus protagonistas consubstanciaram um esforço colectivo, ímpar, na história contemporânea da Medicina Portuguesa. Ficaram conhecidos como a Geração de 1911 e marcaram o Futuro, pois lançaram as bases da Medicina Científica em Portugal.
Da sua Escola de Pensamento e Acção surgiram as três contribuições fundamentais da Medicina Portuguesa no século XX: a Arteriografia Cerebral, iniciada por Egas Moniz e de que nasceu a Escola Portuguesa de Angiografia com Reynaldo dos Santos, que introduziu a Aortografia, Lopo de Carvalho, com a Angiopneumografia, João Cid dos Santos com a Flebografia e Eduardo Coelho, que obteve a primeira visualização no vivo da circulação coronaria, a Leucotomia Pré-Frontal que conduziu ao Prémio Nobel da Medicina atribuído a Egas Moniz, e que não obstante as vicissitudes conhecidas marcou o começo da cirurgia do sistema nervoso central no tratamento de doenças mentais e, finalmente, a Endarterectomiade João Cid dos Santos, pioneiro da cirurgia arterial reconstrutiva.
Todo este desenvolvimento decorreu na primeira metade do século XX; foi uma época notável, irrepetível na Medicina Portuguesa, ao qual não foram indiferentes, em primeiro lugar, a dimensão científica e cultural dos seus criadores, mas também o espírito de liberdade e iniciativa que marcaram as primeiras duas décadas do novo regime.
No âmbito da Saúde Pública e na luta contra as pandemias em Portugal e nos territórios africanos, então sob a nossa administração, e no desenvolvimento da Medicina Tropical, merecem referência Fraga de Azevedo e Francisco Cambournac, que obteve reconhecimento internacional pela sua obra com a atribuição do Prix International Léon Bernard, a mais alta distinção mundial em Medicina Social e Saúde Pública, concedido pela Assembleia da OMS em Maio de 1978.
Outros avanços foram protagonizados por Médicos, que fizeram a sua formação na Faculdade de Medicina, mas que dela se afastaram para realizar obra científica notável, no Pais e no Estrangeiro, os quais a Faculdade honra e presta homenagem.
Essas figuras e outras que se destacaram no meio nacional como Académicos, Médicos, figuras da Cultura e referencias cívicas, que na Faculdade e nos Hospitais Civis de Lisboa, determinaram o progresso e modernização da Medicina Portuguesa e a formação das novas gerações, são as nossas referências institucionais que se confundem também com as da Medicina Portuguesa, e que são para nós motivo de orgulho e preito de responsabilidade.
As vicissitudes históricas do Tempo português marcaram indelevelmente a Faculdade de Medicina e a sua evolução. Nenhuma instituição humana é indiferente às condições sociais, políticas e económicas da Sociedade onde actua.
A intervenção política ditatorial que decapitou a liderança académica e clínica na Faculdade, com o afastamento de Pulido Valente, Fernando Fonseca, Cascão de Anciães e outros, a visão ortodoxa, estatizante e politicamente motivada que desde então marcou as políticas de Saúde e Educação Médica, e que destruíram a organização do Hospital Universitário, fundamental no período de progresso das primeiras décadas do século XX, tiveram um impacto profundamente negativo no desenvolvimento e na modernização da nossa Escola Médica.
O ensimesmamento colectivo das últimas décadas do regime iniciado em 1926, o isolamento internacional e a arrogância intelectual que marcaram esse Tempo, afectaram profundamente o progresso da Medicina Científica em Portugal, a sua integração e participação na nova Sociedade, aberta, livre e democrática que, noutros países, emergiu das cinzas da II Guerra Mundial.
Por isso, a reflexão que se impõe não poderá ser apenas um exercício da Memória do Passado e da sua grandeza.
Não pode dispensar a análise atenta e rigorosa das repercussões que algumas medidas politicas já mencionadas tiveram na evolução da nossa Escola Médica, e na redução da sua contribuição científica que foi, também, de toda a Medicina Portuguesa nessa época.
A acção esclarecida de Instituições privadas como a Fundação Calouste Gulbenkian, com a institucionalização do Instituto Gulbenkian de Ciência, o apoio à formação no estrangeiro de numerosos médicos como bolseiros da Fundação, o financiamento de iniciativas científicas e a ajuda no reequipamento tecnológico das Unidades de Saúde, possibilitou a continuidade da acção científica e lançou as sementes para a renovação necessária.
Vivemos um época de Mudança.
O novo enquadramento politico de Liberdade e Democracia que vivemos desde 1974, o desenvolvimento tecnológico e da informação que mudaram a sociedade humana, os novos avanços da BioMedicina, as novas gerações que fizeram a sua formação científica e/ou profissional no exterior e procuraram transpor para o País as vivências adquiridas nos meios científicos e médicos mais evoluídos, a livre circulação de Pessoas e Bens que o novo desenho politico da Europa suscita, representam uma Oportunidade e um Desafio, a que não se pode ser indiferente.
A construção do novo edifício Egas Moniz, a aposta na Investigação Biomédica fundamental, de que o Instituto de Medicina Molecular é expressão, a modernização do Hospital de Santa Maria e o alargamento da acção educativa da Faculdade em outras instituições de Saúde da Cidade, consubstanciaram uma estratégia de modernização indispensável, a qual requer a concretização dos projectos em curso, na Faculdade e no Hospital de Santa Maria.
A necessidade de perspectiva moderna na Educação Médica, que a nova Reforma Curricularintroduziu, procurando compatibilizar a educação científica actualizada e indispensável à compreensão dos fenómenos bio–patológicos, com a formação profissional moderna em evolução permanente e com uma visão global da Medicina Clínica, baseada no conhecimento científico mas centrada na individualidade da Pessoa doente, e o novo modelo de organização indispensável a esta dinâmica integradora da nossa tríplice Missão - Ensinar, Cuidar e Investigar – de que o Centro Académico de Medicina é expressão, são objectivos fundamentais.
Constituem, com o desenvolvimento da investigação científica na nossa Faculdade e com a evolução da nossa Universidade para uma verdadeira “Research University” prioridade inadiável e desafio para todos os seus responsáveis.
Por estas razões os 100 anos da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) merecem uma celebração e constituem uma oportunidade para a reflexão que se impõe sobre o nosso Presente, mas, sobretudo, sobre o que pretendemos para o Futuro.
Neste sentido, a Direcção promoveu a constituição duma Comissão Científica para o planeamento das actividades a desenvolver, convidou Personalidades relevantes da Sociedade para, em conjunto com os Professores Catedráticos jubilados, integrarem a Comissão de Honra e decidiu a institucionalização do Dia da Faculdade, no mês de Abril, mês da publicação do Decreto fundador em 1911, e que marcará, este ano, o início das comemorações do Centenário.
Convidámos a Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, escola irmã que tem também as suas raízes académicas no Passado comum, para participar connosco nestas celebrações e agradeço a disponibilidade e interesse expressos pelo seu actual Director Prof. José Caldas de Almeida e pelo actual Reitor da Universidade Nova, Prof. António Rendas.
As comemorações do Centenário da Faculdade iniciar-se-ão com o Dia da Faculdade em 30 de Abril de 2010, com uma sessão solene presidida pelo Prof. António Sampaio da Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa, que tem como convidado de honra o Prof. Lord Ara Darzi, Professor de Cirurgia do Imperial College em Londres e que, como membro do governo de Gordon Brown, promoveu a aprovação da legislação para a implementação dos Academic Medical Centres no Reino-Unido e fomentou uma politica de inovação e controle de qualidade no National Health Service britânico.
Convido todos os membros da Faculdade, Professores, Investigadores, Médicos e outros Profissionais de Saúde que colaboram com a Faculdade, os Alunos que são Alma da Universidade e garante de continuidade, os nossos Antigos Alunos que exercem com honra e dignidade a profissão médica ou participam como cientistas no desenvolvimento científico nacional e os Funcionários da Faculdade, cuja acção é indispensável ao seu funcionamento e modernização administrativa, a participarem nestas celebrações dos 100 anos da Faculdade de Medicina.
O programa global irá ser oportunamente divulgado, incorporará as Conferências da Faculdade, a realizar por Personalidades de relevância cultural e social, Exposiçõesbaseadas na acção cultural dos médicos que se formaram na Faculdade e culminará num Encontro Científico a realizar em 2011.
No dia 30 de Abril de 2010 o programa foi amplamente distribuído e renovo o meu convite, pessoal e em nome de todos os responsáveis dos diferentes órgãos da Faculdade, para que participem connosco neste Dia da Faculdade.
A FMULé uma instituição com um Passado de que nos orgulhamos. Foi sempre reduto de Liberdade, foco de Cultura e centro de desenvolvimento científico e profissional.
Estou certo que saberemos honrar esse Passado e, desse modo, construir o Futuro.
José Fernandes e Fernandes