Reportagem / Perfil
A criação da Universidade de Lisboa em 1911
O Decreto de 22 de Março de 1911 marca a criação das Universidades de Lisboa e Porto.
A Constituição Universitária de 22 Abril de 1911 formaliza a Faculdade de Medicina de Lisboa.
Uma vez proclamada a República, o ensino superior tornou-se uma das áreas a que o novo regime prestou grande atenção. Impunha-se acabar com o monopólio da Universidade de Coimbra (a única onde até então funcionava a Faculdade de Direito). O Diário do Governo, n.º 66, de 22 de Março de 1911 publicou um Decreto com força de lei, criando uma Universidade em Lisboa e outra no Porto.
Em Abril de 1911, um novo diploma, a Constituição Universitária, veio organizar as universidades (ver 1ª Página Diário Notícias 22 Abril 1911). Com a reforma do ensino foram criadas, junto das Faculdades de Letras, as Escolas Normais Superiores, destinadas a preparar os docentes do ensino secundário, através da introdução de disciplinas na área da Pedagogia.
O Diário de Notícias, na sua edição de 22 Abril, sábado, publicava a notícia sobre as alterações relativas ao ensino superior em Portugal, destacando, em duas colunas inteiras (num total de 8 páginas da edição desse dia), a Constituição Universitária. São criadas as Universidades de Lisboa e do Porto, congregando as escolas superiores já existentes, ou seja, os cursos técnicos e científicos criados para além dos tradicionais da Academia de Coimbra, que eram Medicina, Direito, Matemática e Filosofia. A Faculdade de Teologia de Coimbra, que fora extinta, é substituída por uma Faculdade de Letras. Com esta medida, Coimbra deixa de ser a única universidade do país. Sobretudo, é reforçada nas universidades, agora criadas, a componente técnica e científica.
![](http://news.medicina.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2010/04/DN.jpg)
Texto e Pesquisa Diário de Notícias (DN)
Carlos André
Equipa Editorial
news@fm.ul.pt
A Constituição Universitária de 22 Abril de 1911 formaliza a Faculdade de Medicina de Lisboa.
Uma vez proclamada a República, o ensino superior tornou-se uma das áreas a que o novo regime prestou grande atenção. Impunha-se acabar com o monopólio da Universidade de Coimbra (a única onde até então funcionava a Faculdade de Direito). O Diário do Governo, n.º 66, de 22 de Março de 1911 publicou um Decreto com força de lei, criando uma Universidade em Lisboa e outra no Porto.
Em Abril de 1911, um novo diploma, a Constituição Universitária, veio organizar as universidades (ver 1ª Página Diário Notícias 22 Abril 1911). Com a reforma do ensino foram criadas, junto das Faculdades de Letras, as Escolas Normais Superiores, destinadas a preparar os docentes do ensino secundário, através da introdução de disciplinas na área da Pedagogia.
O Diário de Notícias, na sua edição de 22 Abril, sábado, publicava a notícia sobre as alterações relativas ao ensino superior em Portugal, destacando, em duas colunas inteiras (num total de 8 páginas da edição desse dia), a Constituição Universitária. São criadas as Universidades de Lisboa e do Porto, congregando as escolas superiores já existentes, ou seja, os cursos técnicos e científicos criados para além dos tradicionais da Academia de Coimbra, que eram Medicina, Direito, Matemática e Filosofia. A Faculdade de Teologia de Coimbra, que fora extinta, é substituída por uma Faculdade de Letras. Com esta medida, Coimbra deixa de ser a única universidade do país. Sobretudo, é reforçada nas universidades, agora criadas, a componente técnica e científica.
![](http://news.medicina.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2010/04/DN.jpg)
Texto e Pesquisa Diário de Notícias (DN)
Carlos André
Equipa Editorial
news@fm.ul.pt
![Share](https://www.medicina.ulisboa.pt/sites/default/files/media-icons/share.png)