De forma a comemorar o centenário da descoberta da insulina, foi inaugurada no passado dia 6 de janeiro, na FMUL, a exposição “Uma Visita à História da Diabetes no Centenário da Descoberta da Insulina”, que permaneceu até ao dia 30 do mesmo mês, podendo ser visitada no Porto durante o mês de fevereiro e mais tarde nas cidades de Coimbra, Funchal e Ponta Delgada.
A diabetes mellitus que normalmente referimos somente pelo termo diabetes, não é uma doença recente.
A palavra latina diabetes tem origem do grego que significa ”passar através” enquanto mellitus significa “aquilo que contém mel, doce como o mel”, que se refere ao excesso de glicose presente na urina do individuo que padece desta doença.
O papiro de Ebers é o primeiro documento, que se julga ter sido escrito por volta de 1550 a.C., descoberto no Egipto pelo alemão Gerg Ebers em 1872, que refere entre outras uma doença idêntica à diabetes, caraterizando-a como uma expulsão sucessiva e abundante de urina, acompanhada com algumas recomendações de tratamentos à base de frutos e plantas.
No entanto, só no séc, II d.C., na Grécia Antiga, é que esta doença recebeu o nome de diabetes, termo supostamente atribuído por Araeteus, discípulo de Hipócrates.
Esta patologia foi estudada ao longo dos séculos, em várias sociedades. Foram os clínicos indianos os primeiros, seguidos pelos médicos chineses e japoneses, a notar a provável doçura na urina dos doentes, por meio da observação de que havia maior concentração de formigas e moscas em volta da urina de pessoas com diabetes. Este indicio só foi confirmado a partir dos estudos efetuados por Thomas Willis no século XVII e por Matthew Dobson no século XVIII.
Em 1769, o médico escocês William Cullen propôs adicionar ao termo diabetes, a palavra mellitus (mel, em latim), diferenciou os tipos de diabetes: os diabetes mellitus (urina abundante com odor e sabor de mel) e os diabetes insipidus (urina também abundante, clara, e não adocicada).
No século XIX, E. Lanceraux e Apollinaire Bouchardat, referiam a existência de dois tipos de diabetes, um que se apresentava em pessoas mais jovens, mais grave e outro em pessoas de mais idade, não tão agressivo e que se manifestava em doentes com excesso de peso.
A descoberta da insulina que veio revolucionar o tratamento da diabetes foi antecedida pela experiência realizada nos princípios do seculo XX por Eugene Gley, George Zuelzer, e Nicolae Paulesco, que confirmou que injetando extrato pancreático em cães pancreatectomizados (tornados diabéticos por extração do pâncreas) se reduzia a glicosúria (açúcar na urina).
Em 1921, dois cientistas da Universidade de Toronto, Frederick Banting e Charles Best, no laboratório do professor de fisiologia romeno John J. T. Macleod e sob a sua supervisão deste e do bioquímico Collip, isolaram e adquiriram um extrato com insulina.
No dia 11 de janeiro do ano seguinte, Leonard Thompson, um rapaz canadiano de 14 anos, diabético, recebeu a primeira injeção de insulina.
Até à data os indivíduos que sofriam de diabetes, principalmente dos diabetes tipo I, apresentavam as seguintes caraterísticas: perda de peso, ingestão de muita água e perda de forças, obrigando-as a reterem-se em casa acabando por ficarem acamadas. Em poucas semanas os doentes ficavam desnutridos e ao fim de pouco tempo ficavam em coma e faleciam. Os diabetes de tipo 2 era menos dominante e surgia principalmente nos grupos mais abastados. O rei D. Carlos sofria de diabetes tipo 2.
Esta descoberta alterou profundamente a terapêutica do combate à diabetes possibilitando aos doentes, que apesar de viverem com uma doença crónica, pudessem ter uma vida normal, oferecendo-lhes a possibilidade de estarem perfeitamente integrados na sociedade, serem capazes de autocontrolar, administrar o próprio tratamento e gerir a doença sem terem a necessidade de socorrerem constantemente aos serviços médicos e terem uma maior esperança de vida.
Em Portugal a dedicação demonstrada aos doentes que padeciam de diabetes foi iniciada por Ernesto Roma.
Ernesto Galeão Roma nasceu em Viana do Castelo no dia 1 de junho de 1887 e faleceu em Lisboa a 9 de julho de 1978.
Descendente de família ilustre de Viana do Castelo, herdou de seu avô Dr. Policarpo Galeão, o caráter humilde e generoso, com dedicação aos mais necessitados e zelo profissional.
O seu avô materno, Policarpo Esteves Galeão foi um médico militar extremamente considerado na cidade de Viana do Castelo, que morreu em 1905, no exercício da sua profissão durante uma epidemia de tifo exantemático, contraído na assistência a infetados no bairro dos pescadores, doença que então se irradiava no Porto e na Póvoa de Varzim. Era apelidado de “Santo Dr. Galião” e “Pai dos Pobres”.
Ernesto Roma, rapaz irrequieto de olhos azuis, rumou a Lisboa, para frequentar entre os anos 1897 e 1905, o Real Colégio Militar na Luz. Fez os preparatórios para medicina na Escola Politécnica da Universidade de Lisboa. Entre 1905 e 1913, estudou na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, onde foi discípulo de Miguel Bombarda e Júlio de Matos.
Completou o curso de medicina com a elevada classificação de 19 valores, no mês de junho de 1913, apresentando a dissertação final intitulada “A Microcefalia”, obra que só foi publicada em 1976, no quinquagésimo aniversário da “Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal” (que fundou em 1926), expondo o tema da microcefalia.
Neste seu trabalho, Ernesto Roma, divulgou um estudo original acerca desse tema porque para além de divulgar o caso dos irmãos vianenses Adelaide de Jesus (Laidinha) e António Silva (Toninho Lalau), figuras típicas de Viana e portadores desta doença, que o autor bem conhecia desde a infância, documentou a sua dissertação com fotos, esboços e gráficos cranianos dos mesmos microcéfalos.
Alistou-se como voluntário em 1915, seguindo os passos do pai (General Bento Roma) na carreira militar.
Integrou o Primeiro Batalhão Expedicionário Português, foi ainda médico militar com o posto de Alferes, passando à reserva em 1921, com o posto de Capitão.
Ernesto Roma viajou para Paris onde visitou a Clínica de Dieulafoy e em 1922 foi para Boston, onde estagiou no Massachussetts General Hospital, com Richard Clarke Cabot. Visitou a célebre clínica de Elliot Joslin, um centro de tratamento da diabetes mellitus em Boston, para onde Frederick Banting e Charles Best, os médicos que descobriram a insulina em 1921, em Toronto, tinham enviado os primeiros frascos do produto.
Neste centro tomou conhecimento dos métodos utilizados na educação dos diabéticos (enfermeiras especialistas assistiam os pacientes diabéticos no respetivo domicilio, programas de combate à diabetes em crianças e investigações sobre a doença na gravidez) e acerca da obra publicada por Elliott Joslin, em 1917, “A Diabetic Manual for the mutual use of Doctor and Patient”.
Após regressar a Portugal, iniciou em 1925 a prática da insulinoterapia no seu consultório, onde os diabéticos lisboetas acorriam para obter o novo medicamento, o que lhe permitiu adquirir elevada fama e reconhecimento de diabetologista.
Indignado com as condições em que os diabéticos viviam e com um número cada vez maior de óbitos causados por esta doença, por não terem condições económicas para obterem o novo tratamento, Ernesto Roma apoiado por alguns amigos e benfeitores burgueses, fundou a 13 de maio de 1926 (cinco anos depois de ter sido descoberta a insulina), a “Associação Protectora dos Diabéticos Pobres”, onde o recente medicamento era prescrito tanto a crianças como a adultos. Depois de ter estado sedeada em vários locais na baixa Pombalina, em 1954, esta Associação fixou-se nas atuais instalações na Rua do Salitre, em Lisboa.
Em 1933, Ernesto Roma foi cofundador com António Maria de Oliveira Bello (Olleboma), autor de “Culinária Portuguesa”, e com Albino Forjaz de Sampaio, da Sociedade Portuguesa de Gastronomia com o objetivo de promover o estudo dos alimentos quanto à sua origem, produção, fabrico, apresentação e paladar, de modo a melhorá-los.
Autor de muitos trabalhos científicos como o “Tratamento do Coma Diabético”, publicou em 1937 a obra “A Alimentação na Educação Física e no Desporto”, referindo um conjunto de lições na Escola de Educação Física do Exército, nomeadamente à importância dos cuidados de enfermagem e à vigilância e tratamento dos pés.
No mesmo ano publicou uma pequena brochura “Conselhos aos Diabéticos”, onde expôs numa linguagem acessível a sintomatologia da doença, dando conselhos sobre nutrição, mostrando com fórmulas simples como os doentes podiam calcular o valor nutricional da sua alimentação e estabelecer um plano de alimentação.
Foi o autor de vários artigos publicados em jornais e revistas científicas.
A frase “a função do médico é menos tratar o doente do que ensiná-lo a tratar-se ele próprio" foi atribuída a Ernesto Roma, decerto devido à influência da obra de Pulido Valente, “ Lições sobre a Diabetes”, publicada em 1934.
Indiscutível desportista, demonstrou enorme aptidão por alguns desportos e exercícios físicos, com grande técnica e desenvoltura, já quando era aluno do Colégio Militar. Em criança aprendeu a nadar no rio Lima. Em 1934 foi distinguido com a medalha de prata do Instituto de Socorros a Náufragos, depois de ter salvado uma banhista que estava em grande perigo, na Praia das Maçãs, exprimindo grande coragem e denodo como referiu o Diário de Governo naquele ano.
Muito para além dos seus 70 anos, apresentava boa forma física e grande agilidade o que o deixava muito orgulhoso.
Durante o vasto período da sua atividade profissional, exerceu inúmeros cargos de relevo:
- Em 1921 foi nomeado assistente e Chefe de Clínica da Faculdade de Medicina de Lisboa, tendo trabalhado com Pulido Valente, com Bello de Morais, de quem foi discípulo e colega de consultório, e ainda com José Alberto de Faria, seu companheiro no Colégio Militar;
- De 1944 a 1945, integrou a Junta Consultiva para Distribuição da Penicilina (que chegava a Portugal através da EUA e era distribuída pela Cruz Vermelha Portuguesa), tendo como colegas entre outros Francisco Gentil e Fernando Fonseca;
- Professor no Instituto de Serviço Social de Lisboa (atualmente integrado na Universidade Lusíada) seguramente influenciado pela experiência que obteve em Boston com Richard Cabot, o pai do Medical Social Work;
- Professor de Nutrição nos Institutos de Hidrologia e de Assistência Social, onde demonstra a importância que reconhecia dos alimentos no combate à diabetes
- Secretário-Geral Perpétuo da Sociedade Portuguesa de Gastronomia
- Pertenceu à Liga dos Combatentes da Grande Guerra
- Membro do Conselho Supremo da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar
- Integrou a Direção do Centro Democrático Académico de Lisboa (1909), sediada na rua dos Remolares.
Ao longo da sua vida foi distinguido com várias condecorações:
- Medalha de Prata comemorativa da Expedição a França
- Medalha da Vitória
- Cruz Vermelha de Benemerência
- Medalha de Prata do Instituto de Socorros a Náufragos
- Grande-Oficial da Ordem de Benemerência, em 8 de agosto de 1973
Aquando do falecimento de Ernesto Roma, em 1978, o Boletim da Federação Internacional de Diabetes, no seu nº de outubro, referia: “Como homem foi um gentlemen, como português foi um cidadão exemplar, como médico um dos maiores do seu país, como diabetologista um pioneiro em Portugal, e no mundo. Para os doentes era uma esperança que se tornava em certeza de vitória. Para os seus colaboradores um amigo e especialmente um mestre”.
Entre os anos de 1998 e 2001, o seu vasto espólio (óculos, lupas, carimbos, medalhas, diplomas, canivete, estojos e vários documentos) foram doados pela esposa, Dra. Alda Pamplona Roma, ao Arquivo Municipal de Viana do Castelo.
Ao longo dos anos têm sido efetuadas várias sessões de homenagem e exposições sobre Ernesto Roma e a sua incessante luta contra a diabetes, entre as quais:
- Exposição “Ernesto Roma – Vida e Obra”, realizada em 5 de julho de 2019, na Seção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM), no Porto, foi concebida com base no espólio do Mestre Ernesto Roma, disponibilizado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, bem como na documentação existente e produzida pela APDP.
- Exposição “Ernesto Roma – Vida e Obra”, realizada em 25 de novembro de 2017, na Ala Jorge Amado da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo.
Como tributo a Ernesto Roma, famoso médico, cientista e humanista, o seu nome faz parte da Toponímia das cidades de Lisboa e de Viana do Castelo
A “Associação Protectora dos Diabéticos Pobres”.
A Associação, fundada por Ernesto Roma em 1926, tinha como principais objetivos proporcionar gratuitamente a insulina aos doentes diabéticos sem condições económicas para a adquirirem e por outro lado educá-los de forma a consciencializá-los para a necessidade de prevenção através de um estilo de vida mais ativa e saudável.
Sendo esta uma das suas preocupações, Ernesto Roma formou uma Escola de Diabetologia e de Diabetologia Social, sendo considerado o pioneiro do que hoje designamos por Educação Terapêutica.
Esta escola tinha como intuito informar os doentes diabéticos, que de uma forma geral tinham pouca instrução quanto à alimentação, pudessem gerir melhor a sua doença e por outro lado fosse um centro de formação para os técnicos de saúde especialistas desta área, e que permanece até aos nossos dias. Eram famosas as aulas de educação do diabético, “de giz e ponteiro” dadas na sala de espera da Associação.
Na “Associação Protectora dos Diabéticos Pobres” procurava-se conciliar a prática clínica à educação popular, com a realização de estudos acerca das diferentes formas de diabetes e sua hereditariedade, testes, desenvolveu-se princípios e programas de alimentação, tratamentos, ensinava-se técnicas de forma a auto injetarem-se com a insulina, auto vigiarem-se e a cumprirem uma dieta compatível com a sua condição, fazer a prevenção e alertar para os problemas da diabetes na gravidez.
Assim, a dieta aliada à insulina permitia que os doentes diabéticos se alimentassem com os mesmos alimentos que a sua família, com exceção do açúcar e reduzindo os alimentos com hidrocarbonatos.
Em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a APDP criou uma Farmácia Social, que fornecia para todo o país medicamentos e manipulados, sob a forma de pomada e xaropes. Também preparavam o licor de Fehling (método utilizado para detetar açúcar na urina, anterior às tiras-teste).
Nos anos 50, a APDP integrou Federação Internacional da Diabetes, participando no seu primeiro congresso em 1952, que se realizou na Holanda.
Esta Associação, considerada mundialmente como a mais antiga de todas as associações a apoiar as pessoas com diabetes, passou em 1973, a ser designada por “Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal” (APDP).
Entre os anos de 1926 e 1973, a Associação abriu por um escasso período algumas delegações em Coimbra, Porto, e Santarém. Esta última foi posteriormente integrada no Centro de Saúde Distrital.
Em 1931, a Associação iniciou a publicação do seu primeiro Boletim, atualmente com o título “Diabetes – Viver em Equilíbrio”. Naquele ano o número de utentes que eram acompanhados na APDP era de cerca de 1.000, hoje em dia são mais de 30.000 os doentes com diabetes que são apoiados por aquela instituição.
A APDP possui ainda um Museu, fundado em 2016, onde contém no seu acervo para além de parte da história da saúde do século XX em Portugal, incluindo a diabetologia. Quanto à documentação existente, podemos encontrar os Estatutos da APDP desde a sua fundação, escritos de Ernesto Roma e cartas da última Rainha de Portugal, D. Amélia. Podemos ainda conhecer a evolução histórica do equipamento e os instrumentos utilizados nos doentes diabéticos, ao longo de quase um século.
Em 2005, a APDP criou a Fundação Ernesto Roma, instituição sem fins lucrativos, como homenagem ao seu fundador e criador da Diabetologia Social, com o objetivo implementar uma vertente exclusivamente dedicada à Educação da Pessoa com Diabetes e ao apoio da formação contínua de todo os profissionais que lidam com a doença e de dar continuidade ao vasto trabalho do seu fundador.
Em 2013, a APDP foi distinguida com o Prémio “Prémios Hospital do Futuro 2012/2013”.
Em 07 de abril de 2016, a comemoração do Dia Mundial da Saúde foi dedicada à diabetes, a APDP foi distinguida com uma medalha de ouro pelo contributo dado ao país na área da Diabetologia, num evento realizado na Assembleia da República.
Em 29 de julho do mesmo ano, numa cerimónia que decorreu no antigo Museu dos Coches, em Lisboa, a APDP foi condecorada, pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, com o título de membro honorário da Ordem do Infante D. Henrique, onde este referiu a “gratidão da sociedade portuguesa a uma associação que tem tido um papel pioneiro e de constante luta pela causa da diabetes”.
Verifica-se atualmente um aumento exponencial de novos casos de diabetes em todo o mundo e Portugal está entre os primeiros países europeus. Segundo o Observatório Nacional de Diabetes nos últimos três anos verificou-se um elevadíssimo número de novos casos de diabetes diagnosticados, mais de 600 novos casos de diabetes por cada 100 mil habitantes.
Esta ocorrência está não só associada ao envelhecimento da população (cerca de 27% da população com mais de 65 anos de idade tem diabetes), mas também aos estilos de vida que têm vindo a ser adotados pelos indivíduos (excessos alimentares, alimentos ricos em gorduras e açúcares), à crescente obesidade e ao sedentarismo.
De forma a reverter esta situação é necessário desenvolver um plano de prevenção da diabetes que ao mesmo tempo previna outras doenças como as doenças cardiovasculares, osteoarticulares, alguns tipos de cancro e obesidade.
Numa entrevista efetuada em 2021, o Endocrinologista e Presidente da Fundação Ernesto Roma Luís Gardete Correia, afirmava …”Em todo o mundo têm sido feitas investigações para que num futuro próximo se obtenha uma insulina inteligente em diferentes formas, como cápsulas e adesivos. […] A nanotecnologia poderá trazer novidades com o aparecimento da insulina oral. Aparecerão novos sistemas de monitorização da glicemia mais sofisticados, com mais informação e conexões a outros equipamentos. […] O aparecimento de novos sistemas de administração de insulina com monitorização permanente e injeção combinada de insulina e, finalmente, um verdadeiro pâncreas artificial.
É necessário e urgente o desenvolvimento de programas de investigação que irão conduzir a estratégias eficazes na prevenção da doença”.
Bibliografia:
- 100 Anos da descoberta da insulina:”Antes, num período mais ou menos curto, as pessoas entravam em coma e morriam”. Disponível em https://mood.sapo.pt/100-anos-da-descoberta-da-insulina-num-periodo-mais-ou-menos-curto-as-pessoas-entravam-em-coma-e-morriam/ [Acedido em 07-01-2021]
- Ernesto Roma. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Ernesto_Roma [Acedido em 07-01-2021]
- Ernesto Roma. Disponível em https://apdp.pt/apdp/historia/ [Acedido em 07-01-2021]
- Ernesto Roma - Pioneiro mundial da Luta contra a Diabetes. Disponível em http://manuelsamarques.blogspot.com/2016/04/ernesto-roma-pioneiro-mundial-da-luta.html [Acedido em 07-01-2021]
- PEREIRA, Ana Leonor, PITA, João Pita (2014). IV Jornadas Internacionais de História da Psiquiatria e Saúde Mental. Disponível em https://eg.uc.pt/bitstream/10316/46241/1/JornHistPsiquiatria4.pdf [Acedido em 07-01-2021]
- Presidente da República condecorou APDP pela «constante luta pela causa da diabetes». Disponível em http://www.tempomedicina.com/noticias/31419 [Acedido em 07-01-2021]
Lurdes Barata
Área de Biblioteca e Informação
Núcleo Editorial