Eventos
Subir ao palco e partilhar a aventura da investigação
“Cientistas a fazer teatro? Para falar de investigação?”!?
É verdade. Tudo isto e muito mais aconteceu na Noite dos Investigadores de 2009 em simultâneo em palcos de 4 cidades Portuguesas, onde mais de 11.000 pessoas acorreram para partilhar com os investigadores a aventura da investigação. A iniciativa, à qual chamámos Cientistas ao Palco, foi organizada por 9 parceiros Portugueses, entre centros de investigação, um museu de ciência e uma pequena e média empresa, e foi financiada pela Comissão Europeia. O IMM, através da Unidade de Comunicação e Formação, esteve envolvido na organização do projecto desde a sua génese.
A Noite dos Investigadores acontece por iniciativa da Comissão Europeia sempre na última sexta-feira de Setembro. Nesse dia os investigadores revelam uma nova imagem dos cientistas, mais real e humanizada, descolando-os dos estereótipos da ficção e aproximando-os dos cidadãos. As diversas áreas científicas são mostradas de forma descontraída e estimulante, para que todos entendam facilmente a linguagem e os conceitos utilizados, e se sintam encorajados a debater os temas de Ciência com os investigadores. O projecto Cientistas ao Palco foi seleccionado pela Comissão Europeia para a edição de 2009 e ficou classificado entre os 10 melhores concursos deste ano.
A ideia começou por ser recebida com algum cepticismo, talvez mesmo com bastante reserva pela comunidade em geral (científica incluída), mas em breve os cerca de 80 investigadores-actores que aderiram ao projecto desde a primeira hora se encarregaram de mostrar que o desafio era sério, e que – tal como para os projecto científico - a fasquia da qualidade seria elevada.
E assim foi. Durante cerca de cinco meses, com o valioso envolvimento de encenadores profissionais, os investigadores das mais diversas áreas do conhecimento exploraram a sua veia artística, para partilhar aquilo que mais gostam de fazer: investigar.
Deste processo criativo comum nasceram 11 peças de teatro que exploram diversas artes performativas, desde o teatro de marionetas, à comédia, passando pelo teatro físico, entre outros, que tiveram estreia absoluta a 25 de Setembro na Noite dos Investigadores 2009. A par destas peças preparadas e apresentadas no Porto, Coimbra, Lisboa e Olhão, decorreram uma série de actividades interactivas para o público experimentar. A investigação, o debate e, essencialmente, a descoberta e o diálogo foram abordados em actividades como Cafés e Bares Científicos; tertúlias; “speed-dating” com cientistas (conhecer um cientista em poucos minutos e a sua vida dentro e fora da Ciência); exposições de arte-ciência; oficinas e experiências científicas ‘hands-on’.
A adesão do público foi surpreendente, percebendo-se o interesse crescente da sociedade nos temas de Ciência. Durante o dia passaram pelos Cientistas Ao Palco visitantes de todas as idades. Desde crianças de escolas do ensino básico até famílias inteiras, foram muitas as pessoas que participaram no evento. Em Lisboa, por exemplo, passaram pelos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian aproximadamente 4000 pessoas.
No final resta agradecer a todas as entidades que apoiaram a organização do projecto. Um agradecimento especial aos investigadores que subiram ao palco naquela noite e que se dedicaram ao processo criativo durante vários meses, mas também aos cientistas e instituições que estiveram presentes nas actividades, em contacto directo com o público.
“Superaram todas as minhas expectativas!”, “Fantástico!”, “Muito bom!”, são alguns comentários que temos recebido acerca dos Cientistas Ao Palco. O entusiasmo sobre a Noite dos Investigadores 2009 tem-se prolongado no tempo, com actuações em novos palcos (por exemplo no Teatro Nacional D. Maria e no Chapitô). Os próprios investigadores-actores afirmam sair desta experiência com uma vontade acrescida de colaborar com colegas de outras as áreas, de interagir directamente com o público, de partilhar a aventura da ciência. Ultrapassado o primeiro desafio – subir ao palco para falar de ciência – que outros vôos com o público esperam esta fabulosa geração de investigadores?
(Imagens gentilmente cedidas por Pedro Silva e Rita Caré)
Cheila Almeida e Marta Agostinho
Unidade de Ocmunicação e Formação do IMM
É verdade. Tudo isto e muito mais aconteceu na Noite dos Investigadores de 2009 em simultâneo em palcos de 4 cidades Portuguesas, onde mais de 11.000 pessoas acorreram para partilhar com os investigadores a aventura da investigação. A iniciativa, à qual chamámos Cientistas ao Palco, foi organizada por 9 parceiros Portugueses, entre centros de investigação, um museu de ciência e uma pequena e média empresa, e foi financiada pela Comissão Europeia. O IMM, através da Unidade de Comunicação e Formação, esteve envolvido na organização do projecto desde a sua génese.
A Noite dos Investigadores acontece por iniciativa da Comissão Europeia sempre na última sexta-feira de Setembro. Nesse dia os investigadores revelam uma nova imagem dos cientistas, mais real e humanizada, descolando-os dos estereótipos da ficção e aproximando-os dos cidadãos. As diversas áreas científicas são mostradas de forma descontraída e estimulante, para que todos entendam facilmente a linguagem e os conceitos utilizados, e se sintam encorajados a debater os temas de Ciência com os investigadores. O projecto Cientistas ao Palco foi seleccionado pela Comissão Europeia para a edição de 2009 e ficou classificado entre os 10 melhores concursos deste ano.
A ideia começou por ser recebida com algum cepticismo, talvez mesmo com bastante reserva pela comunidade em geral (científica incluída), mas em breve os cerca de 80 investigadores-actores que aderiram ao projecto desde a primeira hora se encarregaram de mostrar que o desafio era sério, e que – tal como para os projecto científico - a fasquia da qualidade seria elevada.
E assim foi. Durante cerca de cinco meses, com o valioso envolvimento de encenadores profissionais, os investigadores das mais diversas áreas do conhecimento exploraram a sua veia artística, para partilhar aquilo que mais gostam de fazer: investigar.
Deste processo criativo comum nasceram 11 peças de teatro que exploram diversas artes performativas, desde o teatro de marionetas, à comédia, passando pelo teatro físico, entre outros, que tiveram estreia absoluta a 25 de Setembro na Noite dos Investigadores 2009. A par destas peças preparadas e apresentadas no Porto, Coimbra, Lisboa e Olhão, decorreram uma série de actividades interactivas para o público experimentar. A investigação, o debate e, essencialmente, a descoberta e o diálogo foram abordados em actividades como Cafés e Bares Científicos; tertúlias; “speed-dating” com cientistas (conhecer um cientista em poucos minutos e a sua vida dentro e fora da Ciência); exposições de arte-ciência; oficinas e experiências científicas ‘hands-on’.
A adesão do público foi surpreendente, percebendo-se o interesse crescente da sociedade nos temas de Ciência. Durante o dia passaram pelos Cientistas Ao Palco visitantes de todas as idades. Desde crianças de escolas do ensino básico até famílias inteiras, foram muitas as pessoas que participaram no evento. Em Lisboa, por exemplo, passaram pelos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian aproximadamente 4000 pessoas.
No final resta agradecer a todas as entidades que apoiaram a organização do projecto. Um agradecimento especial aos investigadores que subiram ao palco naquela noite e que se dedicaram ao processo criativo durante vários meses, mas também aos cientistas e instituições que estiveram presentes nas actividades, em contacto directo com o público.
“Superaram todas as minhas expectativas!”, “Fantástico!”, “Muito bom!”, são alguns comentários que temos recebido acerca dos Cientistas Ao Palco. O entusiasmo sobre a Noite dos Investigadores 2009 tem-se prolongado no tempo, com actuações em novos palcos (por exemplo no Teatro Nacional D. Maria e no Chapitô). Os próprios investigadores-actores afirmam sair desta experiência com uma vontade acrescida de colaborar com colegas de outras as áreas, de interagir directamente com o público, de partilhar a aventura da ciência. Ultrapassado o primeiro desafio – subir ao palco para falar de ciência – que outros vôos com o público esperam esta fabulosa geração de investigadores?
(Imagens gentilmente cedidas por Pedro Silva e Rita Caré)
Cheila Almeida e Marta Agostinho
Unidade de Ocmunicação e Formação do IMM