Tempo de rigor científico: por favor, não deitem tudo a perder!
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dois senhores de fato e braços cruzados

“Queremos dizer de forma muito clara que se trata de uma afirmação errada e extremamente perigosa que pode deitar a perder todo o esforço e sacrifício que a população tem vindo a fazer ao longo das últimas semanas”.

 

É com estas palavras que se abre um artigo reagindo às inúmeras notícias que inundam agora os destaques dos principais jornais dizendo que “o pico de infetados ativos poderia ter ocorrido em Março passado”. Foi após reunião no Infarmed que especialistas da DGS terão chegado a esta possível conclusão.

Jorge Buescu, Professor do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, explica como analisar a curva de comportamento que retrata os doentes infetados e afirma que, “a manterem-se os parâmetros atuais este será atingido nunca antes da segunda quinzena de Abril”. 

O alerta deste artigo recai no receio que se instale um descuido na prevenção já que os dados parecem ser animadores.

Presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Fausto J. Pinto insiste por isso “para que haja um maior envolvimento da comunidade científica, nomeadamente das Escolas Médicas e dos especialistas matemáticos reconhecidos”.

Um artigo assinado pelos dois especialistas que pode ler na íntegra, aqui.