No âmbito do Dia Europeu de Luta contra o Cancro do Intestino, o Prof. Rui Tato Marinho foi entrevistado pela SIC Notícias sobre aquele que é o mais letal dos cancros.

Só em Portugal, todos os anos, surgem cerca de 10.000 novos casos de cancro do cólon e reto.

O Prof. Rui Tato Marinho reiterou a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença, principalmente em tempo de pandemia, circunstância que levou a uma redução drástica dos exames de diagnóstico, tendo sido efetuadas menos cerca de 100 mil colonoscopias.

Referindo a excelente capacidade de rastreio que existe em Portugal, o Professor atentou no decréscimo de colonoscopias realizadas devido à Covid-19. “Reduzimos de 40 mil (colonoscopias) por mês, a média de 2019, para 2500”, afirmou, apontando este último número como o total de colonoscopias realizadas em abril de 2020.

De forma gradual, têm sido empenhados esforços no sentido de recuperar a média do ano anterior, algo que só será possível com “a ajuda de todos”, conforme explicou o Professor e Presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, Rui Tato Marinho. “Nós estamos 100% disponíveis para trabalhar mais e mais horas, mas precisamos da ajuda de todos para tentar recuperar o que fazíamos no ano passado”, declarou, alertando para a necessidade de combater o receio dos portugueses em frequentar os hospitais. “Temos noção de que há mais gente a morrer, porque têm medo de vir aos hospitais, e há doentes que faltam às consultas e aos exames marcados”.

Em entrevista à SIC Notícias, o Professor sublinhou ainda que “os hospitais e centros de saúde são neste momento dos locais mais seguros”.

Questionado sobre a perspetiva e as preocupações dos próximos meses assumiu a importância de se manter, de forma ativa e em melhores condições, a atividade médica hospitalar, numa entrevista para ver na íntegra aqui.