CAML | Investigadora entrevistada sobre o envelhecimento e as doenças degenerativas do cérebro
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investigadora Luísa v. Lopes

Recentemente a neurocientista Luísa V. Lopes, que diariamente atravessa o campus universitário da FMUL, em direção ao iMM, que juntamente com o Hospital de Santa, formam o CAML, foi entrevistada para o jornal Público. No espaço de semanas, a cientista que investiga há duas décadas a neurobiologia do envelhecimento, deu duas entrevistas onde o foco são as doenças cerebrais ligadas ao envelhecimento.

A demência afeta 47.5 milhões de pessoas no mundo e dessas, 60 a 70 por cento pertence ao universo dessa doença especifica. Os números são elevados e por isso, há muita investigação na área, na busca de novos tratamentos que atrasem o desenvolvimento da doença e que permitam aos doentes terem uma vida o menos incapacitante possível. Recentemente três novos medicamentos chegaram ao mercado e Luísa V. Lopes falou sobre eles, com “otimismo cauteloso”, como vem no jornal Público.

Uns dias antes, a conversa publicada falava sobre o envelhecimento, claro está, mas desta vez abordado sobre a necessidade de haver quotas para os mais velhos, numa sociedade que subvaloriza estas faixas. “Não temos grande respeito pela idade no nosso país”, disse numa conversa onde ainda houve espaço para falar sobre os benefícios da cafeína como um protetor do declínio cognitivo, dos malefícios da solidão e da partilhou sobre quais são as zonas azuis, assim se convencionou chamar as cinco regiões localizadas em continentes diferentes, onde as pessoas vivem saudáveis mais de 100 anos.