Foi no passado dia 12 que aconteceu a cerimónia da Bata Branca que assinala a passagem dos alunos de medicina para os anos clínicos. Terminado o 3º ano, ingressam agora numa vertente mais prática da medicina deixando de estar exclusivamente na Faculdade e passando a acompanhar de forma mais próxima a prática clínica que é exercida no Hospital de Santa Maria.
O Grande Auditório João Lobo Antunes estava assim repleto de estudantes e alguns amigos e familiares que estiveram presentes neste dia.
Os discursos couberam ao diretor da Faculdade, João Eurico Cabral da Fonseca que destacou os valores que um médico deve ter para ser um bom profissional: honestidade, integridade altruísmo, independência, credibilidade e empatia são apenas alguns; Nuno Gaibino também subiu ao palco e trouxe a paixão e a entrega que partilhou a partir do palco. Contou histórias de si enquanto criança, aluno e agora médico. Duarte Graça o dedicado presidente da AEFML também destacou o momento e Inês Machado, Diretora da Área de Direitos Humanos e Ética Médica da ANEM, partilhou uma carta escrita por uma utente para que os que ali estavam sentados tenham consciência da importância da sua profissão e do impacto que têm na vida das pessoas que lhes “passam pelas mãos”.
Um juramento simbólico, após terem sido vestidas as batas brancas, foi lido em uníssono e seguiu-se uma fotografia de grupo junto à estátua de Egas Moniz.
Os pingos de chuva abençoavam os estudantes, enquanto a fotógrafa contava 1, 2, 3 para que todos, ao mesmo tempo, atirassem ao ar as batas. O momento ficou registado.
Equipa Editorial
Dora Estevens Guerreiro