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Entrega dos Prémios Pfizer 2015 decorreu na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Fonte: Newsfarma
O dia 15 de dezembro marcou a entrega dos Prémios Pfizer 2015. Em parceria com a Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa (SCML), a Pfizer distinguiu dois trabalhos na área da investigação clínica e básica desenvolvidas por investigadores portugueses, no valor total de 40 mil euros. O evento decorreu na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
No campo da investigação básica foi distinguido o trabalho sobre a utilização do sistema imunitário no combate à proliferação da malária. Desenvolvido pelo investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência, Dr. Miguel Soares, e a sua equipa, o estudo avaliou a resposta imunológica contra a transmissão da malária. Os investigadores descobriram que componentes específicos das bactérias residentes no intestino conseguem induzir a produção de anticorpos naturais contra o Plasmodium, parasita que causa a malária, conferindo proteção contra esta doença.
A investigação clínica galardoada aborda um método de diagnóstico inovador para a retinopatia diabética. Foi desenvolvida pelo investigador da Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem, Dr. José Cunha-Vaz e baseia-se numa melhoria significativa no diagnóstico de doenças na retina, tais como a retinopatia diabética e doenças vasculares da retina, e em que é necessário recorrer à injeção de fluoresceína (um líquido de cor que cria contraste na retina) e que tem efeitos secundários como a possível reação alérgica e pode ainda, em casos muito raros, provocar a morte. Esta evolução possibilita a análise e diagnóstico detalhado por parte de pessoas com doenças nas retinas, sem necessidade de recurso à injeção de substância de contraste.
“É muito importante para nós enquanto entidade responsável pela investigação, desenvolvimento e disseminação de informação cientificamente relevante, poder premiar a investigação nacional e a evolução que pode apresentar disrupção na forma como se tratam ou diagnosticam as mais variadas doenças que afetam a população. Estamos a falar na possibilidade de alterar profunda e positivamente milhares de vidas,” afirma o Dr. José Caldas de Almeida, presidente da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa
O dia 15 de dezembro marcou a entrega dos Prémios Pfizer 2015. Em parceria com a Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa (SCML), a Pfizer distinguiu dois trabalhos na área da investigação clínica e básica desenvolvidas por investigadores portugueses, no valor total de 40 mil euros. O evento decorreu na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
No campo da investigação básica foi distinguido o trabalho sobre a utilização do sistema imunitário no combate à proliferação da malária. Desenvolvido pelo investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência, Dr. Miguel Soares, e a sua equipa, o estudo avaliou a resposta imunológica contra a transmissão da malária. Os investigadores descobriram que componentes específicos das bactérias residentes no intestino conseguem induzir a produção de anticorpos naturais contra o Plasmodium, parasita que causa a malária, conferindo proteção contra esta doença.
A investigação clínica galardoada aborda um método de diagnóstico inovador para a retinopatia diabética. Foi desenvolvida pelo investigador da Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem, Dr. José Cunha-Vaz e baseia-se numa melhoria significativa no diagnóstico de doenças na retina, tais como a retinopatia diabética e doenças vasculares da retina, e em que é necessário recorrer à injeção de fluoresceína (um líquido de cor que cria contraste na retina) e que tem efeitos secundários como a possível reação alérgica e pode ainda, em casos muito raros, provocar a morte. Esta evolução possibilita a análise e diagnóstico detalhado por parte de pessoas com doenças nas retinas, sem necessidade de recurso à injeção de substância de contraste.
“É muito importante para nós enquanto entidade responsável pela investigação, desenvolvimento e disseminação de informação cientificamente relevante, poder premiar a investigação nacional e a evolução que pode apresentar disrupção na forma como se tratam ou diagnosticam as mais variadas doenças que afetam a população. Estamos a falar na possibilidade de alterar profunda e positivamente milhares de vidas,” afirma o Dr. José Caldas de Almeida, presidente da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa