É a terceira mulher a alcançar este feito e a primeira vez que aconteceu, foi já no século XXI, embora o prémio tenha sido criado em 1968, numa iniciativa do Banco Central Sueco. Esta ideia de premiar também as Ciências Económicas surgiu por altura das comemorações do 300º Aniversário de Alfred Nobel.

Claudia Goldin tem 77 anos, é professora da Harvard University e de acordo com os jurados que atribuíram o prémio, “fez avançar a nossa compreensão da situação das mulheres no mercado de trabalho”, levando a concluir que “as mulheres estão muito sub-representadas no mercado de trabalho mundial e, quando trabalham, ganham menos do que os homens”, recordou a academia sueca.

Claudia Goldin pesquisou os arquivos e compilou mais de 200 anos de dados dos Estados Unidos, "o que lhe permitiu mostrar como e porquê as diferenças de género nos rendimentos e nas taxas de emprego mudaram ao longo do tempo”.

Estão assim atribuídos todos os prémios da esfera Nobel deste ano. Estes, representam um prémio em dinheiro de 11 milhões de coroas suecas, o equivalente a um milhão de dólares, e os vencedores recebem também uma medalha de ouro de 18 quilates e um diploma nas cerimónias de entrega dos prémios, em dezembro, em Oslo e Estocolmo, numa cerimónia já habitual.