No passado sábado, o Consórcio RISE – Rede de Investigação em Saúde, esteve em destaque numa reportagem da RTP1. Esta é uma iniciativa pioneira no país que liga duas escolas médicas, uma unidade hospitalar e quatro centros de investigação, unidos para criar um grande laboratório que junta Porto e Lisboa, com o objetivo de promover a investigação médica com elevada aplicabilidade na clínica e na comunidade.

O RISE tem como foco as ciências cardiovasculares, cancro, doenças inflamatórias e degenerativas. “A ciência é aberta, é global. Veja o que estamos a passar agora e a forma como de facto foi, precisamente, a ciência que veio resolver e, pelo menos, trazer soluções para um problema tão grave como aqueles que estamos a viver”, afirma Fausto Pinto, o Diretor de uma das duas Escolas médicas, a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

O Laboratório Associado RISE vai juntar mais de 220 investigadores doutorados e 120 estudantes de doutoramento. Mais de metade destes profissionais são médicos, enfermeiros e de outras áreas da saúde, permitindo criar circuitos e respostas diretas da investigação para a vida concreta dos doentes, assim como para as instituições, empresas e decisores políticos.

“É criado algo de investigação básica, há a oportunidade de testar clinicamente nos hospitais, por exemplo, e depois levar este conhecimento de investigação até à comunidade através dos centros de saúde”, relata Fernando Schmitt, Coordenador do Consórcio RISE, acrescentando ainda que, ao mesmo tempo, os centros de saúde poderão observar na comunidade o que é necessário, levando essas respostas para os laboratórios e hospitais.

Será ainda possível realizar mais ensaios clínicos e parcerias que vão possibilitar expandir a tecnologia e a digitalização de dados.